Da redação – O prefeito Bruno Covas (PSDB), como um típico fascista que é, sancionou nesta segunda-feira (3) um decreto que cria a Comissão Municipal de Combate do Mercado Ilegal (CCMI), com o objetivo de perseguir os vendedores ambulantes que estão tentando sobreviver à crise gerada exatamente por esses golpistas.
A lei vem em um momento em que os vendedores ambulantes estão se organizando, se manifestando nas ruas, contra o roubo de seu trabalho pela prefeitura direitista. Após a assinatura, o prefeito destruiu dez toneladas de produtos “ilegítimos” no Vale do Anhangabaú. “Com a criação desse Comitê podemos unir o trabalho de diversas secretarias para dar uniformidade na ação. É exatamente esse tipo de ação que a Prefeitura vem fazendo para cuidar da cidade. Só no último mês, por exemplo, dobrou a quantidade de produtos apreendidos só pela Subprefeitura da Sé. Além disso, o combate à pirataria é importantíssimo para secar uma das fontes de financiamento do crime organizado”, destacou o tucano.
Para os tucanos, os trabalhadores que tentam sobreviver em meio à falta de emprego – que, lembremos, foi gerada pelo golpe de Estado, levado à cabo por empresários que estavam sabotando a economia – devem ser presos, criminalizados, colocados como “ilegais”. Morrendo de fome, morando em barracos, os trabalhadores mais carentes tentam sobreviver da forma que podem, vendendo produtos diversos, muitos desses conhecidos popularmente como, “do Paraguai”, e, agora, serão penalizados por trabalhar. Estamos vendo a cada dia mais pessoas nessa situação, nas capitais de São Paulo, do Rio de Janeiro, são milhões de pessoas vendendo água, refrigerante, lanches rápidos etc.