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Política abutre

Ciro abutre defende mais repressão

Ciro Gomes, defendeu “aprimoramento” das operações Garantia de Lei e Ordem (GLO) integrando todas as forças repressivas desde a Polícia Federal até as Guardas Civis Municipais

Estadão, imprensa de extrema-direita, promoveu um debate com a participação do abutre Ciro Gomes (PDT), do bolsogay Eduardo Leite (PSDB) e do golpista Luiz Henrique Mandetta (DEM), que faz parte de uma série denominada ’Primárias’. Ciro Gomes, defendeu “aprimoramento” das operações Garantia de Lei e Ordem (GLO) envolvendo não somente as Forças Armadas e a Força Nacional, mas integrando todas as forças de repressão do estado desde as Guardas Civis Municipais até a Polícia Federal, sobre a qual disse que, dos mais de 11 mil agentes, mais de um terço estariam atrás de uma mesa e que é necessário um aumento no efetivo da corporação. 

Quando perguntado sobre a participação das Forças Armadas e Força Nacional de Segurança nas operações de GLO, o candidato abutre a presidente pelo PDT disse que “Na eminência de uma situação disruptiva, por exemplo, uma gravíssima convulsão social em que o efetivo de determinadas localidades, estaduais e municipais, não tenha capacidade de enfrentamento ou dissuasão suficiente, é preciso manter com status constitucional, por ordem estrita do presidente da República e sob requerimento dos governadores de estado, a possibilidade de atuar com as forças como reforço à garantia de lei e da ordem. Entretanto, por tudo que tem acontecido no Brasil, é preciso aperfeiçoar os controles e, só faremos isso, se conseguirmos montar uma estrutura mais eficaz, rotineira e regular”.

Além da defesa de uma atividade permanente, Ciro Gomes apresentou a proposta de um sistema único de segurança pública brasileiro: “O Brasil tem um efetivo policial federal de 11.200 homens, mais de um terço está atrás de mesa carimbando papel, mas a Polícia Federal sozinha também não é capaz de dar conta num país continental como brasil. É preciso tirar do papel aquilo que sempre se repete em vésperas de eleições, que é a construção de um sistema único de segurança pública brasileiro, que começa com a base comunitária das guardas municipais que terão que fazer um papel não só de prevenção, mas o papel de inteligência”.       

Ciro Gomes busca se apresentar à burguesia a proposta de unificar as forças repressivas para reprimir a população em caso de uma convulsão social no próximo período, o candidato do PDT expressa a preocupação com a crise social e política que deve aumentar. Neste sentido, o ex-tucano defende uma política de “segurança” tão repressiva ou mais que o PSDB, o que significa que Ciro Gomes saiu do PSDB, mas não o contrário. O sequestro do Arcebispo Dom Aloisio durante uma visita para denunciar as péssimas condições de no Instituto Penal Paulo Sarasate em 1994, demonstra o que foi o governo de Ciro Gomes pelo PSDB. 

É importante ressaltar que em 2018 no programa ‘Pânico’ da rádio golpista Jovem Pan, Ciro Gomes disse que, apesar de Bolsonaro dizer que “bandido bom é bandido morto”, ele era quem melhor representava essa política. Ciro Gomes não é diferente de Bolsonaro, muito pelo contrário, foi candidato pelo PDS, que sucedeu a ARENA, partido que garantia o regime militar no Brasil. Outro fato que merece atenção, apesar de não ser uma ação direta de Ciro Gomes, mas da oligarquia que representa, foi a violenta repressão contra os professores no Ceará em 2011 durante o governo de seu irmão Cid Gomes (PDT), um igualmente bandoleiro político na época governador pelo PROS. 

Além de atuar com a mesma violência das outras forças de repressão do estado, a Polícia Federal teve um papel fundamental no golpe de 2016 contra a presidenta Dilma Rousseff e na operação Lava-jato, que, sob comando do procurador Deltan Dallagnol e do então juiz tucano Sérgio Moro, prendeu ilegalmente o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva. É essa corporação golpista que é defendida por Ciro Gomes, que também teve papel importante na fraude eleitoral que elegeu Jair Bolsonaro em 2018, dividindo votos com PT que concorreu com o candidato reserva Fernando Haddad.  

O papel de Ciro Gomes nas eleições de 2022, que é apresentado como um candidato de esquerda por diversos setores, será o mesmo da eleição anterior de tirar votos agora de Lula. O abutre pedetista tem cumprido o papel de atacar Lula, chamando o ex-presidente de ladrão e atribuindo a ele a ascensão de Jair Bolsonaro, sendo que o próprio Ciro Gomes foi para Paris depois do primeiro turno de 2018 sem se posicionar a favor do candidato petista. Ciro Gomes ainda busca ser o candidato à terceira da burguesia, por isso apresenta essa proposta que se trata de uma verdadeira ditadura. É preciso ter claro que a política de repressão nada tem a ver com os interesses da classe trabalhadora. 

Em São Paulo, o PDT de Ciro Gomes junto com Rede, PCdoB e PSOL de Boulos estão “discutindo” uma aliança sem o PT. É importante destacar que esses partidos tem defendido abertamente uma frente ampla com PSDB contra Bolsonaro incluso nas manifestações de rua construídas pela esquerda e pelos trabalhadores. Trata-se de uma manobra para evitar que Fernando Haddad seja eleito ao governo do estado de maior importância do ponto de vista econômico. A unidade dos abutres favorece os interesses da burguesia em detrimento dos interesses da classe trabalhadora. 

Em defesa dos interesses da classe trabalhadora, devemos pedir o fim de todo aparato repressivo do estado, e, contra a política golpista, rejeitar a frente ampla com os maiores inimigos do povo (PSDB). É preciso defender o fim do golpe de estado que atacou as condições de vida população, para isso é preciso ir às ruas para derrubar o governo ilegítimo de Bolsonaro, pedir Eleições Gerais com Lula candidato e presidente. Por um governo dos trabalhadores da cidade e do campo, um Congresso do Povo e Nova Constituinte!

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