Da redação – A imprensa burguesa está em uma campanha desesperada sobre o caso do cancelamento por parte de Cuba da parceria do Programa Mais Médicos, buscando criar uma aparência de que estão sendo preenchidas as vagas por “grandes heróis” e médicos brasileiros rapidamente. Porém, pouco menos de 10% dos médicos aprovados no novo edital apareceram para ocupar suas vagas. E o mais problemático é que, desses, mais da metade já trabalhava em Unidades Básicas de Saúde (UBSs), o que escancara a mesma situação dos governos anteriores à parceria do PT: os médicos burgueses do Brasil odeiam os mais carentes, pobres, a classe trabalhadora, os negros, nordestinos, quilombolas, indígenas e não irão se inscrever para essas vagas.
Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (28) pelo Ministério da Saúde. Das 8,5 mil vagas abertas com saída de Cuba do programa, 8.319 (97,8%) foram preenchidas. O ministério informou, no entanto, que apenas 738 profissionais já se apresentaram nos locais que se inscreveram para começar os trabalhos.
Realmente, essa burguesia que elegeu de forma fraudulenta o golpista Bolsonaro, que sempre elegeu Geraldo Alckmin em São Paulo, para atacar a saúde e a educação públicas, que vota no PSDB, o partido do golpe, não se preocupa com o bem-estar dos trabalhadores. Como na era FHC (Fernando Henrique Cardoso), os locais mais longínquos no país estarão condenados à morte caso a classe trabalhadora não reaja e não derrote o golpe.
É preciso organizar comitês de luta contra o golpe para a autodefesa da população urgentemente.