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Política sem princípios

Bolsonaro pediu arrego; PCO é o único que defende o voto impresso

O abandono de Bolsonaro desta política, reflete o novo momento de sua pré-candidatura para 2022, onde o mesmo tenta traçar acordos com o centrão e garantir como primeira opção

Após mais de dois meses da polêmica envolvendo o voto impresso, Jair Bolsonaro, demonstrando a falta de princípios da extrema-direita, ”simplesmente” mudou de posição e agora passa a defender as eleições por meio de urnas eletrônicas.

Em um evento em Ponta Grossa (PR), realizado no último dia 5 de novembro, o fascista afirmou que passou a acreditar na urna eletrônica depois que anunciou que as Forças Armadas acompanharão o processo eleitoral. Segundo Bolsonaro, agora ele tem “tranquilidade, porque o voto eletrônico vai ser confiável ano que vem. Por quê? Porque tem portaria do presidente do TSE, o Barroso, convidando entidades para participar das eleições, entre elas as nossas, as suas Forças Armadas”.

O evento assim acabou também marcando uma nova etapa de conciliação de Bolsonaro com o principal setor da burguesia golpista brasileira. Com as eleições cada vez mais próxima, é do interesse do fascista organizar uma ampla aliança a fim de garantir sua vitória eleitoral, e este ponto das urnas eletrônicas faz parte de maneira fundamental da estratégia da burguesia contra Lula e todos os trabalhadores, organizando uma verdadeira fraude eleitoral, como já pôde ser visto em eleições anteriores.

Há dois meses, no embate com o restante da burguesia em torno da urna eletrônica, Bolsonaro passou a fazer demagogia para um setor da população, que como não poderia ser diferente, desconfia do voto eletrônico. De um dia para outro, Bolsonaro encabeçou uma política de defesa ao voto impresso e auditável, uma campanha já atinga da própria esquerda brasileira e que reflete os interesses da população brasileira. No entanto, assim como o PCO já denunciava naquele momento, esta política nunca passou de uma grande demagogia.

Muito semelhante ao problema do armamento, demagogia também utilizada com setores da classe média, fica evidente que a extrema-direita não tem nenhum princípio real, mas sim manobra conforme a sua necessidade.

Ao contrário deste setor da burguesia, o Partido da Causa Operária desde o princípio manteve uma política real de defesa do dos direitos democráticos da população. O problema do voto impresso e da população ter acesso a um comprovante real de confirmação de seu voto é uma questão chave na luta contra o total controle da burguesia sobre o sistema eleitoral brasileiro.

É comprovado, e admitido mesmo em países imperialistas como a Alemanha, que as urnas eletrônicas e por consequência, o voto não auditável, ferem os principais básicos dos direitos democráticos da população. É fato também, que as eleições são um terreno de fraudes organizadas pela burguesia, exemplos não faltam em toda a história brasileira, deixando claro que não passa de um jogo de cartas marcadas.

O abandono de Bolsonaro desta política, reflete o novo momento de sua pré-candidatura para 2022, onde o mesmo tenta traçar acordos com o centrão e garantir como primeira opção da burguesia contra Lula. Dessa maneira, como toda figura de extrema-direita, Bolsonaro não pensa duas vezes em abandonar sua política e assumir o papel desejado pelo principal setor da burguesia.

Curiosamente, em todo este processo a esquerda brasileira manteve de pé a política de “se Bolsonaro defende x, nós defendemos o inverso”, se aliando neste caso ao principal setor da burguesia brasileira, que defende as urnas eletrônicas, já que é o meio mais fácil da mesma controlar as eleições. Agora, que Bolsonaro passou a ser um defensor das urnas eletrônicas qual será a política da esquerda pequeno-burguesa? A mesma de Bolsonaro?

Se a esquerda ainda se mantém do lado de Bolsonaro, por outro lado, as eleições internas do PSDB já deram fortes indícios sobre a fraude das urnas eletrônicas. A crise nas prévias foi ocasionada justamente por este fato, onde João Doria e seus aliados se opuseram totalmente às eleições digitais, por considerar que elas seriam fraudadas pelo seus opositores internos. A lógica era clara e real, Doria era o favorito a vencer às prévias, no entanto, em uma eleição onde o voto não pode ser auditável qualquer coisa pode acontecer.

O medo real de Doria reflete nas prévias tucanas reflete o que a burguesia prepara para as eleições de 2022. As urnas eletrônicas, mais do que nunca, terão um papel fundamental na fraude contra a candidatura dos trabalhadores, a do ex-presidente Lula. Por isso, o Partido da Causa Operária se mantém como defensor do voto impresso e auditável, em defesa dos direitos democráticos da população e contra a fraude do golpe.

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