A chegada do fascista Jair Bolsonaro à presidência da República, dentre outros motivos, é fruto da decadência da ditadura burguesa, do derradeiro regime capitalista imoral e excludente. Um regime cujas principais potências saqueiam as riquezas nacionais dos países pobres, impedem sua industrialização, sua independência econômica e soberania. Um regime pautado na corrupção, na burocracia, na concentração de riqueza e na ditadura, que não proporciona emprego digno, nem saúde, lazer e educação. Um regime que deixa uma minoria de banqueiros dominar o mundo, escravizar e explorar economicamente os países pobres.
Nesse contexto trágico, de crises constantes, ressurgem os fascistas para conter a insatisfação popular. Fascistas como Bolsonaro, que chegou ao poder apoiado pela burguesia dita democrática, uma burguesia ligada ao capital financeiro internacional responsável por esse estrago nefasto provocado pelo capitalismo.
Jair Bolsonaro aproveitou todo esse contexto para usar da demagogia e chegar ao poder, mesmo não sendo o candidato da burguesia reacionária brasileira, que, diante da impossibilidade de vencer as eleições com seu candidato, apoiou o fascista para que derrotasse um partido e candidato populares, no caso o PT e Lula, que fora substituído por Haddad após sua prisão ilegal e impedimento do registro de candidatura.
Jair Bolsonaro utilizou de várias artimanhas fascistas para convencer a população que era o candidato antissistema. Ele usou o nome de Deus e a bandeira da nação para fingir ser um cristão e uma nacionalista, criando uma oposição ao avanço da sociedade plural, do estado laico e sendo contra a luta política dos países pobres contra o imperialismo americano, sistema a quem ele serve.
Porém, todas essas ditas características dele não passam de uma farsa, pois Bolsonaro nunca seguiu nem um por cento do que prega o cristianismo(humildade, doação e respeito pelo próximo), nem tampouco é antissistema e nacionalista. Bolsonaro politicamente sempre fez parte do regime burguês corrupto, pois passou mais de duas décadas no legislativo sem fazer nada em prol da população, senão se lambuzar das “rachadinhas” com milicianos e os próprios parentes, com quem pratica ilegalmente o nepotismo. Sobre sua nacionalidade, esta é uma outra grande mentira e farsa criada por ele e seus apoiadores. Bolsonaro já sinalizou que quer explorar a Amazônia com os Estados Unidos, a potência responsável por boa parte da exploração mundial e para a qual ele bate continência. Bolsonaro votou também a favor da entrega do pré-sal, um recurso que iria alavancar a educação e o desenvolvimento econômico e social no Brasil. Que nacionalista é esse que entrega nossas principais riquezas aos estrangeiros? Além dessas duas grandes riquezas nacionais, Bolsonaro é a favor das privatizações das grandes estatais, verdadeiros meio de produção que deveriam estar sob controle e em prol da população nacional.
Bolsonaro está a serviço do imperialismo, é um traidor do povo brasileiro, cuja cultura nacional também é desprezada por esse governo. Ele ataca o país em todas as frentes possíveis, está a serviço de sua destruição, a favor do retorno da nação para o estágio de colônia, sempre foi do sistema corrupto, mas quer passar a falsa imagem de patriota e honesto.
Para ser nacionalista é preciso combater os ataques e o neoliberalismo pregado por esse governo. Bolsonaro usa demagogicamente símbolos nacionais e religiosos do povo brasileiro para esconder sua violência e atitude serviçal para com o imperialismo. O povo não será enganado por símbolos e falsos sentimentos de patriotismo. Todos queremos saúde, educação, emprego, salário digno, cultura e independência, tudo que esse regime vem acabando diariamente.
Para livrar o país desse presidente reacionário, uma verdadeira prostituta dos Estados Unidos, um sujeito que quer instalar um governo fascista no Brasil, é necessário continuar desmascarando-o, lutando contra sua política neoliberal, antinacionalista, de destruição da economia e do meio ambiente, entreguista, uma política de opressão, fome e miséria que deve ser combatida pela população nas ruas até o fim desse governo.