Em 2016, a direita brasileira conseguiu derrubar a presidenta Dilma Rousseff através de um golpe de Estado. Financiado pelos monopólios, o golpe tinha como objetivo mudar o regime político para permitir que o país se curvasse implacavelmente diante dos interesses do imperialismo.
Logo após assumir o controle do Regime Político, a direita tratou de implementar uma série de medidas para massacrar a classe trabalhadora, como a aprovação da Reforma Trabalhista, os pacotes de privatizações, o congelamento de investimentos etc. Contudo, como era necessário aumentar ainda em enorme grau os ataques aos trabalhadores, o golpe foi evoluindo para um regime cada vez mais ditatorial.
Dois anos após triunfarem no impeachment, os golpistas colocaram na cadeia o maior líder popular do país. Além disso, colocaram o segundo Estado mais importante do país sob intervenção militar. Sem nenhum apego ao “respeito às instituições”, que tanto defendem, os golpistas mostraram que estão dispostos a qualquer coisa para sugar o sangue dos trabalhadores.
Para combater as investidas da direita não é possível ter uma política de colaboração com o regime. É necessário colocar uma perspectiva de luta para os trabalhadores e todos os setores atingidos pelo golpe, uma perspectiva que permita haver um enfrentamento com a burguesia.
Por isso, é preciso ampliar os comitês de luta contra o golpe, de modo que todos os atingidos pelo golpe possam se agrupar para fazer a campanha contra o golpe e realizar caravanas de todo o país para ocupar Curitiba.