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Eles não querem democracia

Urna eletrônica, instrumento de dominação da burguesia

A imprensa golpista e os partidos tradicionais da direita montaram nas últimas semanas uma verdadeira operação em favor da  manutenção da atual ditadura do judiciário golpista sobre o processo eleitoral com destaque na defesa da urna eletrônica, transformada em uma das únicas máquinas eletrônicas, ou talvez, a única, infalível, impossível de ser manipulada pelas forças que dominam o regime político, superior até mesmo às poderosas máquinas do comando militar da maior potência do planeta, o Pentágono (diversa vezes “infiltradas”).

Diante das reclamações do falastrão Bolsonaro, presidente ilegítimo, beneficiário da fraude das eleições de 2018, a direita e até mesmo setores da esquerda burguesa e pequeno burguesa quer que o povo acredite na infalibilidade das uras eletrônicas, sistema controlado pelos mesmos chefes do judiciário que elegeram o atual presidente golpista, quando ilegal e criminosamente, por cima da Constituição e do devido processo legal, condenaram e mantiveram Lula preso por 580 dias nas masmorras de Curitiba, manipulando e fraudando o processo eleitoral.

A crença no TSE e na “santa” urna eletrônica é tamanha que eles querem “jogar areia” nos olhos do povo para que esqueça que a urna eletrônica é facilmente fraudável pela burguesia. Para que esqueça que todo o sistema é operado por empresas capitalistas, algumas delas estrangeiras e que está totalmente fora de controle, uma vez que até mesmo o mínimo e parcial controle do processo só poderia ser feito apenas por pessoal altamente especializado, estando, portanto, inacessível à maioria dos partidos, na imensa maioria das regiões do País.

A campanha é para que todos esqueçam que a urna eletrônica ou deu a vitória para a direita ou diminuiu o tamanho de sua derrota em várias eleições, quando não se conseguiu evitar que a esquerda ganhasse. O PT, por exemplo, mesmo com a altíssima popularidade de Lula ( que saiu da presidência da República com índices de 80% de aprovação), nunca ganhou no 1° turno. Nas últimas eleições  nacionais, além da fraude em favor de Bolsonaro, ficou evidente a fraude contra candidatos do PT (Dilma, Suplicy etc.) e até mesmo da esquerda burguesa (Requião, por exemplo) que foram suplantados nas “urnas” por notórios desconhecidos.

É por demais evidente que toda essa operação de defesa da suposta “credibilidade” do fraudulento sistema eleitoral brasileiro, comandado pelo poder mais reacionário do País, o Judiciário – o que por si só constituiu uma excrescência (na maioria dos países a eleição é comandada por órgãos independentes e deveria estar sob o controle dos partidos) – visa criar o cenário ideal para um processo eleitoral controlado pelas mesmas forças políticas que comandaram o golpe de Estado e querem derrotar as enormes chances de uma vitória da esquerda, por meio da chamada terceira via. Criando-se condições para que candidatos e partidos sem popularidade alguma se classifiquem para o segundo turno, não contra o ex-presidente Lula, mas contra Bolsonaro. Procuram repetir no Brasil a operação realizada em diversos países, em que a pretexto de derrotar um candidato direitista e reacionário, parte da população foi levada a votar em outro candidato ainda mais direitista e reacionário, apresentado como “mal menor” e defensor do “bem contra o mal”, do “regime democrático” (inexistente no Brasil) contra o perigo da direita fascista, que eles – a burguesia e a sua imprensa golpista – levaram ao poder.

Criou-se por isso uma verdadeira “guerra” entre as instituições e os partidos da direita que fazem parte do bloco político da terceira via e o bolsonarismo, com apoio de setores da esquerda, os quais,  ao invés de ter uma posição independente, passaram para o bloco da terceira via nesse quesito e em outros. O PCdoB, por exemplo, acaba de votar junto com o PSDB e toda a direita a favor do voto distrital em Comissão da Câmara, para – supostamente – defender seus interesses eleitorais, apoiando a criação de um sistema parlamentar ainda mais antidemocrático do que o atual.

É preciso denunciar a direita tradicional que se opôs de maneira absoluta ao voto impresso e a qualquer mecanismo de controle, de auditagem, do processo eleitoral. Isso quando a impressão do voto é uma questão completamente razoável, uma vez que se há suspeita sobre possibilidade de fraude eleitoral, não haveria motivos para não adotar um instrumento a mais que permita comparar os resultados.

Fica evidente que eles temem o voto impresso e qualquer controle popular sobre o processo eleitoral porque a fraude eleitoral, com a manipulação dos resultados das urnas, é um dos dispositivos que contam e talvez o mais importante na estratégia eleitoral da terceira via para chegar ao poder.

Diz o ditado popular: quem não deve, não teme. A direita tradicional está assustada com qualquer possibilidade de mudança nos viciados mecanismos atuais e não há motivos para confiar que os golpistas de 2016 e “pais” do atual regime político contra o povo façam isso em defesa da “democracia”.

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