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Contra a carestia

Um programa popular contra a fome

O programa de Bolsonaro (mas também o da esquerda) para o combate à fome não são nem de longe suficientes. É preciso um programa popular

lixo

As recentes discussões sobre o novo programa do governo do fascista Jair Bolsonaro chamado Auxílio Brasil têm mostrado que a direita e a própria esquerda pequeno-burguesa não possuem um programa sério de combate à fome em meio à crise econômica agravada pela pandemia de coronavírus e pelo governo Bolsonaro.

O Programa do governo Bolsonaro será chamado Auxílio Brasil e substituíra o programa de Auxílio Emergencial e o programa Bolsa Família. Os valores apresentados por todos os lados são irrisórios para atual crise econômica e uma proposta popular tem que ser apresentada não somente com valores de auxílio, mas com um programa de combate à fome e à pobreza.

Isso porque o auxílio emergencial e o bolsa família foram apresentandos como medidas complementares. Os valores são extremamente reduzidos e vêm como um apoio a uma renda que já existe na família através de emprego e outras fontes de renda como os famosos “bicos” ou trabalho informal.

O auxílio emergencial e o Bolsa Família ─ sucateado desde o início do golpe ─ não sustentam minimamente uma família, ainda mais com o desemprego muito elevado e com a inflação crescente devido a preços de produtos básicos subindo em resultado da política de servilismo do governo Bolsonaro e da burguesia brasileira.

O governo Bolsonaro apresenta seu novo programa que irá substituir o Bolsa Família e o Auxílio Emergencial, mas com um valor muito baixo (por volta de 400 reais). E coloca em prática a destruição de políticas fundamentais de combate à fome, como o fim do Bolsa Família e outro programa fundamental de combate à miséria nas regiões mais pobres e rurais do Brasil que é o Programa Aquisição de Alimentos, que compra alimentos da agricultura familiar, das regiões de produção e distribui a instituições de assistência social, órgãos públicos como presídios e escolas. Além de privatizações, demissões, arrocho salarial e outras políticas que agravam a fome e a miséria.

A esquerda também não apresenta um programa para solucionar o problema da fome. O auxílio emergencial é uma medida muito importante, mas com um valor miserável e, sozinha, não resolve a situação da população.

O problema da fome deve ser resolvido por um conjunto de medidas para dar suporte às famílias dos trabalhadores e da população explorada. Em primeiro lugar o auxílio emergencial deve ser de um valor que não pode ser abaixo do salário mínimo e que deverá acompanhar o aumento da inflação. Além de medidas de manutenção dos empregos através da proibição das demissões, redução da jornada de trabalho para 35 horas semanais ─ diminuindo a jornada para aumentar as vagas de emprego e as contratações ─, e grandes investimentos na agricultura familiar para produção de alimentos.

É necessário elevar o salário mínimo para um valor digno, que cubra todas as necessidades do trabalhador durante o mês, como contas, alimentação, saúde, transporte, educação, lazer, vestuário etc. Assim como congelar o preço dos alimentos criando comitês de controle para impedir a especulação nos supermercados, estatizar a indústria alimentícia e colocá-la sob o controle dos trabalhadores, criar um programa emergencial de distribuição de renda mais profundo e amplo e realizar a reforma agrária com a expropriação do latifúndio a fim de garantir a produção de alimentos para toda a população.

É preciso de um programa efetivo para tirar os trabalhadores da ameaça da fome e da miséria devido à crise econômica e da política da direita e da burguesia para a população pobre e explorada do país. Isso só será possível com a mobilização radical da classe operária e de todos os oprimidos, derrubando Bolsonaro e toda a direita, derrotando o golpe e formando um governo dos trabalhadores.

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