As eleições de 2022 prometem ser uma das mais antidemo******** de toda a história do Brasil. Em primeiro lugar, temos o aparato do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que está cada vez mais aparelhado para impedir que partidos pequenos participem do pleito, seja por meio da diminuição de seus fundos eleitorais, seja por meio da extinção de seus horários na televisão.
Além disso, a própria duração da corrida eleitoral revela-se uma far**. O judiciário limitou a campanha eleitoral em poucos meses, tempo que é absolutamente insuficiente para qualquer organização de menor porte. Antes, beneficia os candidatos e partidos da burguesia que detém o controle sobre toda a imprensa nacional. Eles sim possuem tempo limitado na televisão e nos jornais.
Nesse ponto, inclusive, é preciso denunciar a manip****** que a imprensa capitalista faz durante as eleições. Ao mesmo tempo em que o STF instituiu o Inquérito das Fake News, que criminaliza as notícias ditas falsas, a imprensa burguesa está livre para falar o que bem entender acerca de qualquer candidato da esquerda.
É o caso dos ataques feitos pela burguesia contra Lula: absolutamente nada impede que os grandes jornais publiquem mentiras detalhando uma falsa relação entre o ex-presidente e o PCC, por exemplo. Enquanto isso, não se pode denunciar o tamanho da far** que são as eleições no Brasil, demonstrando, mais uma vez, que esse diagnóstico está correto.
Finalmente, as eleições no Brasil são completamente contro***** pela burguesia nacional e internacional. Isso se dá, inclusive, tanto em âmbito político, quanto no quesito técnico. Afinal, o modelo de urnas eletrônicas vigente no Brasil é o mais fraudul****, talvez, de todo o mundo nos dias de hoje. E caso não baste a caracterização política da relação de forças no Brasil, especialistas afirmam o mesmo.
Não é atoa que o TSE, demonstrando seu caráter golpi***, se recusa em adotar o modelo do voto impresso em conjunto com as urnas eletrônicas a título de comparação de votos. Modelo que, cientificamente, é mais confiável do que o atual. Uma verdadeira fra***.
Em suma, temos um quadro desastroso: primeiramente, o TSE que, em breve presidido por Alexandre de Moraes, aplica uma legislação eleitoral completamente fraudul****, principalmente em relação aos partidos da esquerda; em segundo lugar, o STF, tribunal de exceção que se estabeleceu, na última década, como o verdadeiro poder executivo não-eleito no Brasil; por fim, as urnas eletrônicas, aparato de votação traiçoe*** que funciona segundo os ditames da burguesia.
Ademais, tanto o STF como o TSE agem livremente conforme os interesses da burguesia e, para tal, utilizam a Constituição como papel higiênico, passando por cima de qualquer garantia democrática já muito precária em nosso País. Prova disso é o fato de que, hoje em dia, no Brasil, não se pode falar em frau** nas eleições. Caso contrário, corre-se o risco de cens***.
