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Fora com o Imperialismo!

Taiwan é da China e a Amazônia é do Brasil!

Não se deve titubear nem um instante com estas questões. Seria inadmissível que qualquer organização de esquerda de um país atrasado e subdesenvolvido defendesse o contrário.

A crise terminal do capitalismo tem levado os países imperialistas a apostarem desesperadamente na instabilidade internacional como forma de se manter vivos no tabuleiro geopolítico. A recente derrota humilhante dos Estados Unidos no Afeganistão abriu a porta para uma escalada nas tensões envolvendo os norte-americanos e os chamados países não alinhados cujos principais membros são Brasil; Rússia e China (que somados á Índia e a África do Sul compõem os bloco dos BRICS).

Há ainda países menores que compõem a lista, como Cuba, Venezuela, Bolívia, Irã e Síria. Mas não para por aí, existem vários países que historicamente sofrem esse tipo de opressão colonial do imperialismo, como a Argentina com as Ilhas Malvinas, por exemplo, cujo Reino Unido considera seu território.

Se a contenda envolvendo Washington e Moscou é claro no atual conflito com a Ucrânia, transformada em teatro de guerra pelos norte-americanos e as tropas da OTAN após o Golpe de Estado do Euromaidan em 2014 que passou a eliminar os moradores do Donbass que resistiram; o conflito da Casa Branca com Pequim se dá atualmente entorno da disputa pela Ilha de Taiwan, território chinês que assim como Hong Kong, faz parte da política interna de “um só país, dois sistemas”.

Diante da nova ofensiva imperialista norte-americana é preciso deixar claro que Taiwan é território da China e que qualquer intervenção estrangeira neste local se dará violando o princípio da soberania nacional chinesa. Nesse sentido a visita oficial e sem autorização à Taiwan da presidenta da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, do Partido Democrata, é uma clara tentativa do imperialismo de promover uma escalada militar envolvendo a ilha.

Sobre o ocorrido o Porta-voz do Ministério da Defesa chinês declarou que a China alertara repetidamente as graves consequências de uma possível visita da deputada a Taiwan, mas a provocação maliciosa de Pelosi criou uma crise, violou seriamente o princípio de uma só China e as disposições dos três comunicados conjuntos sino-americanos e impactou severamente o fundamento político das relações sino-americanas. Ainda de acordo com a declaração do ministério, o Exército de Libertação do Povo Chinês está em alerta máximo e lançará uma série de operações militares voltadas à defender resolutamente a soberania nacional e integridade territorial chinesa e frustrar resolutamente a interferência externa e as tentativas separatistas de “independência de Taiwan”.

No caso brasileiro, o território em disputa é a Amazônia, uma área rica em inúmeros minerais raros e nobres e gigantescas reservas de água doce. Além, obviamente da riqueza biológica que envolve a fauna e a flora da região de onde as farmacêuticas já catalogaram várias plantas com propriedades medicinais e confiscaram saberes tradicionais de tribos isoladas para a produção de medicamentos. No passado o Brasil já explorou inclusive petróleo na Amazônia mas abandonou gradativamente os poços continentais assim que descobriu no seu litoral reservas muito superiores do material.

Qualquer pessoa que se considere de esquerda deveria portanto compreender que Taiwan é da China assim como a Amazônia é do Brasil e as Malvinas são da Argentina. Não se deve titubear nem um instante com estas questões. Seria inadmissível que qualquer organização de esquerda de um país atrasado e subdesenvolvido defendesse o contrário, se posicionando ao lado do imperialismo num embate que pode e deve escalar facilmente para uma nova corrida armamentista que culminaria em uma nova guerra mundial.

Nesse sentido, é possível compreender que o cenário geopolítico está se definindo aceleradamente colocando de um lado os países atrasados economicamente e do outro o imperialismo formado pelos países desenvolvidos mas em crise. Hoje essa expressão máxima se dá claramente nos BRICS x OTAN. A crise econômica  do capitalismo e as suas guerras (que no entendimento de Clausewitz é a continuidade da política por outros meios) trará a tona novamente a classe operária como protagonista pois somente ela poderá oferecer uma saída para crise social aí estabelecida.

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