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Política de devastação

Se os EUA se preocupassem com a Ucrânia negociariam um acordo

O que o imperialismo está colocando em prática é a política de terra arrasada contra os russos e os ucranianos

Apesar do imperialismo saber que a Ucrânia não tem como ganhar o enfrentamento militar contra a Rússia, a guerra por procuração continua. Os EUA, através do governo Joe Biden e de seu potente conglomerado militar através da OTAN, continuam a despejar dinheiro e milhões de dólares em armas para o governo nazista de Volodymyr Olexandrovytch Zelensky.
O imperialismo ataca a Rússia em vários flancos, através de embargos econômicos e políticos, através do envio de bilhões de dólares aos nazistas e agora com o objetivo já declarado de “querer ver a Rússia enfraquecida”, esta é a verdadeira intenção dos EUA. Os governos imperialistas dos Estados Unidos e da Europa Central só conseguem enganar os povos de todo o planeta porque escondem os crimes cometidos durante oito anos pelos fascistas ucranianos.
Agora os EUA planejam levar a guerra para o próximo nível. Quando o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, disse que Washington quer ver a Rússia enfraquecida após sua recente viagem a Kiev, ele estava basicamente articulando que, para os EUA, o conflito nunca foi sobre a soberania da Ucrânia ou o sustento do povo ucraniano, mas fazer uso do conflito para enfraquecer Moscou, a fim de prolongar o domínio global e a hegemonia dos EUA.

No sábado, 30, a agência de notícias Bloomberg, com sede em Nova York informou que “Biden procura roubar de Putin seus principais cientistas”. Foi isso o que relatou o último pedido suplementar da Casa Branca ao Congresso norte americano, há uma proposta para facilitar a ida de profissionais russos altamente qualificados para os EUA. O objetivo é “tornar mais fácil para o talento russo de alto nível com experiência com semicondutores, tecnologia espacial, ciber-segurança, manufatura avançada, computação avançada, engenharia nuclear, inteligência artificial, tecnologias de propulsão de mísseis e outras áreas científicas especializadas para se mudar para os EUA”.

De acordo com a Bloomberg que citou um porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, relatando que o esforço visa enfraquecer os recursos de alta tecnologia e a base de inovação da Rússia, enquanto a mudança beneficiará muito a economia dos EUA e sua segurança nacional.

Neste novo flanco de ataque, os EUA tentam “enfraquecer” a Rússia – criando uma tendência de fuga de cérebros na Rússia. Com um menor número de cientistas e engenheiros de alto nível, bem como uma base de inovação de alta tecnologia, será mais custoso para a Rússia manter todo seu desenvolvimento econômico e militar nacional, no nível que o confronto com o imperialismo requer. Mas os artífices da política imperialista de guerra, também parecem perdidos, pois o governo russo está dando respostas em todos os campos e haverá política russa para compensar a lei dos EUA.

Este é mais um exemplo que demonstra que o governo Biden mantém a política da guerra por procuração indo até as ultimas consequências. O imperialismo sabe, mas não liga que essa é uma medida destrutiva para a Ucrânia que é apenas bucha de canhão dos interesses capitalistas.
Nas últimas semanas o governo Biden tem acelerado sua entrega de armas para a Ucrânia. Com a Ucrânia sendo derrotada até o momento em importantes e vitais posições, a guerra se encaminharia para o fim, com uma possível negociação entre a Ucrânia e a Rússia, mais cedo ou mais tarde. No entanto, o governo dos EUA quer ditar os termos para a Ucrânia, e a verdadeira intenção de Washington é criar um campo minado para a Rússia na Ucrânia, prolongando a guerra e enfraquecendo a Rússia no final. Neste quesito já surgiram fortes especulações da intenção norte americana de “anexar” territórios ucranianos à Polônia, enclave político norte americano na região.

Mas toda a política imperialista não leva em consideração os interesses de seus aliados europeus, uma vez que a guerra e as sanções estão devastando a economia europeia neste momento, enquanto arruínam a tradicional relação de mercado entre a União Europeia e Moscou. Uma Rússia enfraquecida pode servir aos interesses estratégicos de Washington, mas nunca é do interesse da Europa.

O ideal até mesmo para os governos imperialistas da Europa, como o alemão, era deixar a Ucrânia lá, a manutenção do embate há semanas já colocou a Europa em enorme situação de tensão e crise interna com a questão do gás, combustível imprescindível para a Europa e que os Russos controlam. O problema é dos americanos, não dos europeus, os investimentos na Ucrânia são meramente destrutivos. Dar dinheiro para os ucranianos atirarem nos russos, só serve ao sofrimento ainda maior dos povos. A Política de “estender” o País, como no caso da Polônia, jogar o povo de país contra o outro, mantendo a crise na Rússia e na Ucrânia é uma política destrutiva do imperialismo.

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