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PCO

Por que um partido operário não pode falar na televisão

Participação de pré-candidato no Paraná escancarou a diferença de um partido revolucionário para o esquema eleitoral tradicional da burguesia

No último domingo (07) a rede de televisão Bandeirantes organizou debates em várias
capitais do país sobre as eleições para governadores deste ano. No Paraná, o debate foi
atípico e contou a participação do candidato ao governo do Estado pelo Partido da
Causa Operária (PCO), Adriano Teixeira.

Uma exceção que demonstra o quanto as eleições brasileiras se tornaram uma aberração
antidemocrática, pois numa eleição dominada pelos grandes veículos da imprensa
burguesa, os candidatos operários simplesmente são impedidos de falar, da forma
sumária impedidos de participar de um simples debate, algo primário e que deveria ser
uma obrigação do processo eleitoral, garantir a liberdade de expressão dos candidatos
para, obviamente, dar conhecimento aos eleitores sobre suas propostas.

Durante o debate a já conhecida demagogia eleitoral toma conta das falas de todos os
candidatos, algo que motiva a falta de interesse da população. Mas, a presença do
candidato do PCO e suas propostas oriundas de um programa político sólido cria um
contraste muito nítido, entre a política de mentiras, de falsas promessas com um
programa que coloca o trabalhador como aquele que será o dono do seu destino, aquele
que agindo como classe mobilizada e organizada irá arrancar as suas necessidades da
burguesia e não esperar eternamente promessas vazias.

Por exemplo, quando questionado sobre a questão da opressão das mulheres, Adriano
prontamente colocou que o PCO propõe um programa de luta, organizando as mulheres
em comitês de autodefesa, armadas para barrar fisicamente a violência que sofrem
cotidianamente. Enquanto, por exemplo, a candidata do PSOL trouxe a velha
demagogia vaga de defesa da mulher, dos LGBT, destacando que para isso o principal
seria vender o bolsonarismo, como se fosse possível um resultado eleitoral acabar com
os ataques fascistas e como se antes do Bolsonaro as mulheres vivessem num “mar de
rosas”.

Em outra questão sobre a violência no campo, nas cidades que recai sobre o setor mais
pobre da classe operária, Adriano destacou que é preciso pôr fim à Polícia Militar (PM)
e a todo aparato repressivo do Estado para acabar com os massacres, as chacinas, as
invasões de residências, a política de prisões em massa, bem como o armamento do
povo e organizar os setores oprimidos em comitês de autodefesa, com membros eleitos
pelos moradores de cada comunidade.

Em mais um tema levantado, o medo sobre uma pretensa tentativa de golpe de Estado
pelo presidente ilegítimo Jair Bolsonaro, contrastando com as posições dúbias e sem
respaldo na realidade do candidato do PSTU, o candidato do PCO, afirmou que,
independente de possiblidade da articulação de um golpe de Estado seja por Bolsonaro
ou por qualquer outro setor da burguesia, a única forma de impedir é a mobilização da
classe trabalhadora, organizá-la em torno de desmontar as manipulações da direita, seja
no âmbito eleitoral ou não. Somente as massas em movimento através de greves,
manifestações populares e violentas, podem conter qualquer tipo de golpe articulado
pela burguesia.

Finalmente, o programa político do PCO, que existe há mais de 40 anos, e coloca os
trabalhadores no centro das ações políticas enfrentando diretamente a burguesia, expõe
as colocações dos demais candidatos, que partilham de uma política de colaboração com a burguesia, como frágeis e meras peças de propaganda, com prazo de validade de
menos de dois meses.

E este fato causa grande preocupação na burguesia golpista nacional, colocar em
evidência propostas de um programa realmente revolucionário e que vem sendo testado
nas ruas, nas lutas da classe operária, como foi contra o golpe de Estado em 2016,
contra a prisão de Lula em 2018, pelo fim do governo ilegítimo de Jair Bolsonaro e
agora pela eleição de Lula.

É o programa revolucionário de um partido comunista com um programa que, não só
busca atender as necessidades integrais dos trabalhadores, mas que busca levantá-la
numa luta concreta contra a burguesia. Neste sentido, os grandes capitalistas têm plena
consciência do perigo que enfrentam ao deixar um trabalhador, munido de um programa
revolucionário e acompanhado por uma vanguarda operária, militante e decidida a pôr
fim ao seu regime de opressão constante.

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