O apoio de Lula nas massas é gigantesco. Para constatar isso, ninguém melhor que os militantes do Partido da Causa Operária e dos comitês de luta, que distribuíram cerca de 5 milhões de panfletos nas últimas semanas, em todas as regiões do País, em campanha para o petista. O povo quer ver Lula presidente da República, pois vê nele uma liderança capaz de reverter a política do golpe de Estado.
O problema é que esse apoio, que tem o potencial de se transformar em uma mobilização gigantesca, foi pouco explorado no primeiro turno. A direção do Partido dos Trabalhadores, pressionada pelos “aliados” do PSOL, PCdoB, PSB, Rede, PV e Solidariedade, decidiu fazer uma campanha profundamente direitista, destacando figuras como Geraldo Alckmin. Essa decisão foi a responsável por impedir uma vitória de Lula no primeiro turno.
Em meio a eleições frias, graças a essa política direitista, a burguesia conseguiu manipular a situação e deixar o concorrente de Lula, Jair Bolsonaro, em uma posição vantajosa. Os bolsonaristas ergueram a cabeça e a campanha no segundo turno não será fácil. Por isso, a única maneira de garantir a vitória de Lula é por meio de uma verdadeira mobilização, que se descole totalmente de figuras odiadas como Geraldo Alckmin e o PSDB e que coloque o povo na rua.
É preciso, portanto, que a campanha de Lula centre suas forças em quem tem condições de impor uma derrota à burguesia. É preciso apostar todas as fichas na CUT, no MST e em todas as organizações do povo trabalhador.
Às ruas, já, por Lula presidente!