Começou a campanha eleitoral e é evidente que o Partido da Causa Operária está muito maior, em número de candidatos, que as últimas eleições municipais. Lançaram-se desta vez candidatos em 5 vezes mais cidades, o dobro de candidatos e se tratando do número de capitais, mais que o dobro; em 2016 foram 8 e agora são 20 capitais.
A campanha do PCO é uma campanha de partido, ou seja, todos os candidatos apresentam o mesmo programa, as mesmas palavras de ordem e defendem a mesma política.
Acontece que, nesse momento existe uma situação nova, em que o PCO está com muito maior destaque e isso resulta em muitos ataques contra o Partido. A começar pelo monopólio de imprensa burguesa que esconde os candidatos da Causa Operária. Os gráficos da imprensa burguesa que mostram os candidatos afirmam que o PCO tem apenas 8 candidatos nas capitais brasileiras, no entanto, são 20. Sendo que o Partido é o terceiro com o maior número de candidatos em todas as capitais, ficando atrás apenas por um candidato do segundo lugar e três do primeiro.
São diversas situações que demonstram que os ataques vêm de diversos lados. Nas entrevistas ou debates, jornalistas querem definir o que o candidato pode ou não falar. Há casos, como no debate dos candidatos a prefeitura de Porto Alegre(RS), em que o candidato foi censurado por falar “Fora Bolsonaro”, a principal palavra de ordem do partido no momento e dos trabalhadores neste momento.
O caso mais gritante dessa perseguição foi o caso que ocorreu em Maceió(AL). O cartório responsável pelo registro de candidaturas se recusou a inscrever os candidatos do PCO. A alegação? O PCO é um partido de esquerda e defende o Fora Bolsonaro.
Por um lado a imprensa calunia o partido afirmando que ele não apresenta nenhum programa de administração dos municípios falidos. Por outro, as instituições do Estado dificultam ao máximo a simples inscrição de um candidato. A isso some-se bastante polêmica, calúnias e discussões sobre as candidaturas do Partido, sempre de forma depreciativa, evitando o debate político, sobre o programa. Todas são tentativas de impedir a campanha, fatos que demonstram claramente o aumento da influência do PCO.
Convém esclarecer que a campanha do PCO é uma campanha de partido, onde os candidatos são verdadeiros candidatos do Partido e não apenas se utilizam da legenda eleitoral, como nos partidos eleitoreiros.
A campanha é centralizada, com materiais, propostas e programa definidos de forma coletiva, por toda militância. Não por acaso o grande recurso da campanha é o militante, o ativista, a pessoa que organiza e efetivamente realiza a campanha.