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O pior cenário possível

Os banqueiros estão em pânico com o segundo turno

Imperialismo não tem controle total sobre nenhum dos dois candidatos.

Não é por acaso que a burguesia vem fazendo campanha contra a polarização política nos últimos anos. O processo desencadeado pelo golpe de Estado e sua reação popular em grande medida esvaziou a capacidade eleitoral dos setores mais tradicionais da direita, os representantes mais confiáveis do grande capital internacional. Nem Lula nem Bolsonaro podem cumprir o papel que um José Serra ou uma Simone Tebet cumpririam para a burguesia.

Os dois polos da situação política possuem base militante, um fator que atrapalha o controle da burguesia sobre eles. Nessas eleições, a polarização é ainda mais acentuada do que foi em 2018, pois há quatro anos atrás no lugar de Lula estava Haddad, “o mais tucano dos petistas”. Lula e Bolsonaro ao mesmo tempo em que são fortalecidos por suas bases, precisam moldar suas políticas para manter esse apoio, isso os dá um certo grau de independência em relação à burguesia e dificulta o controle que ela exerce sobre seus governos.

Em 2018, o candidato principal da burguesia foi Alckmin. Mesmo contando com um tempo de televisão gigantesco e recursos financeiros desproporcionais, sua candidatura empacou e o tucano obteve menos de 5% dos votos válidos. Agora, a bola da vez foi a latifundiária Tebet e a corrida eleitoral foi armada para favorecer a mdbista. Nem manobrar com o identitarismo, montando a chapa “100% feminina”, foi suficiente para emplacar sua candidatura.

A burguesia, sendo uma classe social que conquistou o poder já há alguns séculos, não dorme no ponto. Entre as duas últimas eleições, trabalhou intensamente para desmontar a polarização política. Em 2021, após o rompimento do imobilismo ditado pela esquerda do “fique em casa”, ocorreram diversas manifestações populares nas ruas. Obviamente, manifestações lideradas pela esquerda, pelos setores populares. Ali entrou em cena uma tentativa canalha de reabilitar politicamente o PSDB.

O movimento Fora Bolsonaro foi oferecido de bandeja para os pais do bolsonarismo por setores do PSOL e PCdoB e até por gente da chamada “imprensa progressista” como Renato Rovai. Os ataques ao PCO atingiram um grau muito acentuado, ao ponto de acontecerem tentativas frustradas de expulsar o partido que lançou a campanha Fora Bolsonaro ainda em 2018 dos atos! A intensidade da polarização política impediu a manobra e os cabos eleitorais do PSDB desapareceram das ruas.

Por fim, depois de tantos esforços, um segundo turno entre Lula e Bolsonaro é uma derrota para os banqueiros. Isso não significa, nem de longe, que não vão manipular o segundo turno conforme sua avaliação da situação. E muito menos, que não vão controlar o máximo possível o governo que vier a ser eleito, assim como ocorreu com o governo Bolsonaro. Lula ou Bolsonaro no governo federal representam problemas diferentes para esse setor da burguesia e na disputa dão corpo à temida polarização política.

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