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Megacomício na Rússia

O comício de Putin na Rússia “por um mundo sem nazismo”

Diante de cerca de 200 mil pessoas, segundo a polícia de Moscou, presidente russo desafia a propaganda imperialista contra a guerra de defesa da Rússia frente a ameaça da OTAN.

O presidente russo Vladimir Putin convocou um comício no estádio de futebol de Luzhniki para comemorar os quatro anos da ação militar russa que anexou a Crimeia. A Crimeia tinha realizado um plebiscito, após o golpe imperialista na Ucrânia em 2014, decidindo que desejava se separar da Ucrânia e se juntar à Rússia. O comício, em que o próprio presidente Putin discursou, representou uma grande guinada à esquerda de Putin, que recorre a algo que se assemelha a uma mobilização popular para combater os ataques do imperialismo ao seu país.

O grande comício, que reuniu 95 mil pessoas dentro do estádio e mais 100 mil pessoas fora dele, segundo a polícia de Moscou, também representa outra coisa: o grande apoio que Putin tem em seu país. A guerra contra o imperialismo e contra a OTAN é especialmente defendida pelos trabalhadores russos, que sofrem diretamente com a ameaça do imperialismo na região.

Putin, em seu discurso, denunciou o genocídio russo que ocorre na Ucrânia e é promovido pelas milícias neonazistas. Putin constatou, com o amplo apoio popular: “nunca tivemos tanto força”; além disso, destacou o heroísmo dos soldados russos, que estão dando a vida para defender seu país contra a OTAN, dizendo que não há prova de amor maior que uma pessoa dar a sua alma por um amigo. Em outra parte do discurso, Putin declarou: “a Rússia já tinha feito feito todo o possível para levantar a Crimeia. Sebastopol criou uma barreira contra os neonazistas, e as pessoas em Donbass também não concordam com este governo“.

O comício de Putin demonstrou: os trabalhadores odeiam o imperialismo

Os EUA, que realizaram diversos atentados contra a humanidade, diversas invasões e diversas guerras, deram um golpe de Estado na Ucrânia em 2014. Os EUA recorreram a batalhões e a organizações neonazistas para derrubar o então presidente; no lugar, foi colocado um governo fantoche, que prometia incluir a Ucrânia na União Europeia e na OTAN.

Essa movimentação representava o interesse de tornar a Ucrânia uma arma contra a Rússia – visto que tinha por objetivo cercar, geograficamente, a Rússia por países controlados pela OTAN. Tanto é verdade, que o governo fantoche da Ucrânia permitiu que os Estados Unidos construíssem laboratórios de armas biológicas – isto é, laboratórios voltados a criar doenças – para atacar a Rússia.

Além disso, o Estado ucraniano passou a ser a capital internacional do neonazismo. Os neonazistas passaram ao poder do Estado e passaram a servir de instrumento de pressão do imperialismo contra a Rússia. Com essa conjuntura, nada é mais natural que os trabalhadores russos, que são vítimas de fortes ataques por parte do imperialismo de conjunto, sejam totalmente contrários a essa força política.

E o comício russo provou isso. O povo é totalmente contrário à OTAN e aos Estados Unidos, e Putin conta com um verdadeiro apoio popular. Diferentemente do que tenta apresentar a imprensa burguesa, a tese de que o governo russo seria odiado por sua própria população é totalmente falsa, trata-se de mera propaganda por parte do imperialismo.

A Rússia deve ser apoiada: a guerra é defensiva contra o imperialismo

Depois de ter dado um golpe de Estado na Ucrânia e ter tentado cercar a Rússia, o imperialismo agora apresenta a guerra como se fosse uma guerra de conquista por parte da Rússia – no entanto, nada é mais falso. A Rússia não tem os meios necessários para anexar os países no entorno – sequer tem esse objetivo. A guerra, para a Rússia, é uma guerra defensiva, uma guerra em defesa de sua própria soberania e contra os ataques e ameaças da OTAN e do imperialismo.

Diga-se de passagem, toda guerra entre um país atrasado contra um país imperialista é uma guerra que aquele trava por sua própria libertação nacional, por sua própria autodeterminação – seja lá quais forem as ocasiões, seja lá quem atacou primeiro ou quais sejam os governos desses países.

A Rússia é um país atrasado e a OTAN é o bloco militar dos países imperialistas – isto é, dos países que dominam o mundo. Nestas circunstâncias, a esquerda não deveria ter dúvidas a respeito de quem apoiar. Enquanto um país atrasado luta por sua libertação – como, aliás, indica o fato de o comício ter sido gigantesco, mesmo com todo boicote por parte dos donos do mundo –, ele cumpre um papel progressista na luta de classes ao enfraquecer o maior inimigo dos povos de todo mundo, que é o imperialismo.

PCO quer mandar um representante para cobrir a guerra a partir de Moscou

Para furar o bloqueio e a censura promovidos pela imprensa burguesa e o imperialismo, o Partido da Causa Operária decidiu enviar um correspondente a Moscou para acompanhar de perto os acontecimentos, enviar notícias em primeira mão e produzir reportagens especiais sobre o que acontece na Rússia durante a guerra. O companheiro Rafael Dantas, editor do jornal Causa Operária e secretário de Relações Internacionais do Comitê Central Nacional do PCO foi destacado para a viagem. Saiba mais sobre a campanha para levantar fundos para essa viagem acessando: www.causaoperaria.org.br/artigo/campanha-causa-operaria-na-russia. É possível contribuir por PIX (causa.operaria.na.russia@gmail.com) ou por meio da Vakinha (www.vakinha.com.br/causa-operaria-na-russia)

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