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Identitarismo

Ministério de Boric: demagogia para disfarçar o neoliberalismo

Para mascarar sua política econômica neoliberal, Boric inclui maioria de mulheres em nova composição ministerial

eleicao chile gabriel boric (1)

O recém eleito presidente do Chile, Gabriel Boric, apresentou nesta sexta-feira o nome de todos os 24 ministros que farão parte do Gabinete de seu governo, que iniciará oficialmente a partir do dia 11 de março.

O anúncio de Boric foi marcado por uma verdadeira “comoção” de setores da pequena-burguesia, dado o fato que o seu governo será composto por maioria de mulheres, que liderarão no total, 14 pastas, além de integrar partidos “social-democratas” que se passam de esquerdistas.

Por de trás de toda a demagogia, que “festejou” a nomeação de mulheres como Maya Allende, neta de Salvador Allender que, como uma piada de mal gosto, comandará a pasta da Defesa, a mesma que serviu para assassinar seu avô décadas atrás. Uma campanha abertamente direitista e pró-imperialista do governo de Boric, muito longe do que afirmava a esquerda pequeno-burguesa a respeito do seu governo.

O primeiro destaque é Antonia Urrejola Noguera, a primeira mulher a ocupar a chancelaria no Chile, uma verdadeira inimiga de Cuba e Venezuela. A mesma é ex-membro da Comissão Interamericana de Direitos Humanos e ligada à OEA, servindo desde então como uma das porta-vozes da campanha que Nicolas Maduro “viola os direitos humanos” e de ataque aos demais governos da esquerda latino-americana.

Outro nome importante para os ministros de Boric é Mario Mercel, então presidente do Banco Central durante o governo da extrema-direita chilena, e festejado pela imprensa burguesa como novo ministro da Fazenda, por dar “sinal de estabilidade e responsabilidade aos mercados”, demonstrando seu total alinhamento com a política neoliberal.

Não há dúvidas que toda esta política demagógica e identitária de Boric serve apenas para mascarar a verdadeira política direitista de seu governo. O identitarismo que se revela mais uma vez uma política do imperialismo para acobertar seus crimes em todo o mundo, no caso Chile, acobertar um governo da chamada “nova esquerda”, que aos poucos está ficando claro que de esquerda possui absolutamente nada.

O governo Boric iniciou com uma verdadeira guinada à direita, tornando-se exatamente o que precisava a burguesia chilena e o imperialismo no país, um governo que estabilize a situação de convulsão social, faça demagogia com os setores da classe média e mantenha na prática uma verdadeira política neoliberal, sob o comando dos grandes capitalistas.

Boric é assim como Lenin Moreno, um governo a serviço da direita e do imperialismo. Sua política, no Brasil muito apoiada pelo PSOL e demais setores da esquerda pequeno-burguesa, mostra a que ser finalmente o identitarismo, a demagogia com o problema das mulheres e a “nova esquerda”, que ataca Maduro, defende a “democracia” imperialista e, na prática, se torna uma esquerda anti-nacionalista.

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