Às vésperas da COP26, conferência das Nações Unidas sobre mudanças climáticas, que acontece entre os dias 31 de outubro e 12 de novembro, o imperialismo intensifica sua campanha contra os países pobres, usando o clima como cavalo-de-batalha.
A maioria das notícias sobre as mudanças climáticas e a emissões de gazes procuram mostrar que o Brasil teve aumento de 9,5% nas emissões de gases poluentes em 2020 e teria chegado entre os cinco países que mais poluem, junto com a Indonésia, China e Rússia.
Não que os dados apresentados pelas organizações imperialistas sejam confiáveis, no entanto, mesmo considerando corretos, há um elemento que fica escondido na propaganda e que deveria ser o mais gritante: a liderança disparada dos EUA no ranking da emissão de gazes.
Segundo esses mesmos dados, usados para fazer propaganda contra o Brasil, a Rússia e a China, o maior poluidor da história são os Estados Unidos. O país poluiu, de 1850 a 2021, aproximadamente o que China, Brasil e Rússia poluíram juntos nesse mesmo período.
Não há preocupação do imperialismo com a ecologia. O que há é propaganda ideológica para conter o desenvolvimento dos países pobres. O ecologismo é uma ideologia impulsionada pelo imperialismo para atacar os países pobres e controlar seu desenvolvimento econômico.
A demagogia ecológica do imperialismo, principalmente o norte-americano, nos faz chegar a uma conclusão: os Estados Unidos são os maiores produtores de lixo do mundo, lixos ideológicos, como é o caso do ecologismo, que uma espécie de identitarismo, e lixo ambiental. Mas o mais perigoso é o primeiro, porque é ele que justifica toda a destruição que o imperialismo faz no mundo todo.