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A reação imperialista

Guerra fria 2.0?

O cenário atual, a ação russa na Ucrânia e a resposta acentuada oficializada nesta última semana pelo imperialismo norte-americano, reforçam esta tendência

A ação russa na Ucrânia, iniciada no fim de fevereiro, vem sendo responsável por acelerar rapidamente a polarização em todo o mundo.

O termo Guerra Fria tem aparecido no debate político e o utilizam para fazer uma analogia dos eventos atuais com o período em que Estados Unidos e União Soviética estariam polarizando o mundo em dois campos distintos. No entanto, muito longe do que pensam os analistas da esquerda pequeno-burguesa, o que está em jogo vai muito além de um mundo “bipolar”.

Na realidade, tal mundo nunca existiu, nem na Guerra Fria e nem em sua segunda versão, o que estamos vendo hoje nada mais é que a tensão causada pela luta entre o imperialismo e países atrasando tentando escapar de sua dominação. A Guerra Fria sempre foi, de fato, não apenas uma luta do imperialismo contra a União Soviética, que no período correspondia um fator de “neutralidade” na luta política, mas sim contra a tentativa de independência de países que lutavam contra a interferência imperialista.

A guerra fria nada mais foi que a ação do imperialismo, que se utilizando de uma “ameaça soviética”, tratou estrangular todas as revoluções no mundo, promovendo pelo mundo todo brutais ditaduras fascistas contra os trabalhadores. Aqui na América Latina as ditaduras mataram dezenas de milhares de opositores, na Indonésia pelo menos meio milhão de pessoas foram mortas pelo regime e outra tragédia se passou em países como Irã com governos fantoche extremamente violentos.

O imperialismo naquele período adotou uma postura ofensiva contra tudo aquilo que ameaçasse seu controle, contra qualquer tentativa de independência e de rebelião dos povos oprimidos. Se considerarmos esse aspecto, podemos afirma que sim, uma segunda Guerra Fria está em andamento. À em medida que o imperialismo avança promove golpes de estado em todo mundo. Como vimos no Brasil, Ucrânia, tentativas de golpe no Cazaquistão, dentre muitos. Em outro flanco, observamos uma grande ofensiva contra a Rússia e China.

O mundo bipolar não existe e o imperialismo vive uma enorme crise, a maior de sua história, com o enfraquecimento do país que é  o seu centro políticos, os Estados Unidos, e com isso a polarização apenas aumenta. Nesse sentido, a guerra se desenvolve no aumento do tom, cada vez mais agressivo do imperialismo, voltado a reprimir as mobilizações revolucionárias ao redor do mundo.

No cenário atual, a ação russa na Ucrânia e a resposta acentuada oficializada nesta última semana pelo imperialismo norte-americano, reforçam esta tendência. O governo de Joe Biden, busca evitar a vitória russa contra na Ucrânia, o que aprofundaria rapidamente a crise no interior do seu governo, decidiu agir e enviar 33 bilhões de dólares em armas para o exército ucraniano. Tal ação oficializou a entrada dos EUA na guerra que vem sendo escalando no último período com declarações agressivas de países como Inglaterra e da Polônia, além dos reforços em armamentos que países estão enviando para os nazistas ucranianos.

No Brasil, o imperialismo norte-americano já vem agindo para organizar um verdadeiro golpe nas eleições e tentará impedir a todo custo que Lula seja eleito, para assim garantir o prosseguimento do regime golpista, que vem se fechando rapidamente em torno de uma verdadeira ditadura.

Esta é a tendência da luta internacional, uma ação cada vez mais contundente do enfraquecido imperialismo mundial contra a independência dos países atrasados e oprimidos. Nesse sentido, uma reedição da Guerra Fria.

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