Como diz um ditado comum no meio militar, a primeira vítima numa guerra é a verdade. Muito sábia esta afirmação. Para não revelarem a real situação do seu lado, indicando para o inimigo se ele está tendo sucesso nos ataques que fez, mentem através das notícias sobre mortos, feridos e a destruição causada. Por isso é importante lembrarmos disso ao analisar uma situação de guerra. Devemos atentar para os fatos reais e comprovar as informações.
E é claro que o veículo utilizado é o que tem maior alcance junto ao público. A grande imprensa é sempre favorável ao sistema vigente, o capitalismo, e todos que lutam contra o capitalismo imperialista são massacrados até virar pó. Como fizeram nas eleições passadas com o candidato Lula, que foi acusado e preso e sem sentença definitiva de condenação, passou mais de 500 dias na prisão. E a muito custo foi provado que nenhuma prova era real. Tudo suposições.
No enfrentamento entre a Ucrânia e a Rússia segue-se o mesmo. Para tanto, a Rússia foi banida das redes sociais em todo o mundo e inclusive aqui no Brasil. Assim ficamos sem saber o que a Rússia tem a dizer sobre o conflito militar. Temos apenas o “fantástico” noticiário da imprensa burguesa imperialista, inclusive a principal no Brasil, a Rede Globo com seu “fanático” noticiário dos domingos.
O do dia 20 de março passado deve ter sido o mais escabroso e escatológico de todos. Usaram cenas de bebês e grávidas para aterrorizar o povo contra a Rússia, que de fato está se defendendo do feroz ataque dos monopólios imperialistas.
Quem acompanha o conflito desde o início sabe bem que os EUA e a Otan e seus aliados, desde 1991 vem descumprindo o acordo assinado com a Federação Russa, que dizia que a Otan não avançaria um centímetro em direção ao leste. Anexaram várias nações contrariando o acordo, a mais significativa dessas tentativas acabou sendo a Ucrânia, que oferece um perigo mortal à Federação Russa.
Diante disso, o presidente Putin alertou que não aceitaria a inclusão da Ucrânia na Otan e não iria hesitar em usar a força militar para sua defesa. Os imperialistas não fizeram conta, como das outras vezes, achando que a Rússia não reagiria novamente. Uma base militar na Ucrânia deixaria a Federação Russa completamente vulnerável ao ataque.
Diante de avanços significativos e favoráveis à Rússia, que já tem domínio do espaço aéreo e deixou as forças armadas ucranianas sem mobilidade, os ataques contra ela ganham força descomunal.
E a imprensa pró-imperialista brasileira, lambe botas dos EUA, fez reportagem duvidosa no mínimo, para usar termo atual e contrário ao vocabulário nacional, usa de “fake news” aberta e declaradamente e sem nenhum tipo de contestação, da esquerda, da justiça e por provavelmente serem todos aliados do imperialismo.
Como a vitória da Federação Russa está praticamente ocorrida, utilizam meios sórdidos para atacar pela imprensa, tentando reverter a realidade e incriminar os vitoriosos.
Chegam ao cúmulo de mostrar imagens de crianças e mulheres grávidas, como a modelo ucraniana, Marianna Podgursky, que estaria numa maternidade bombardeada pelas tropas russas em Mariupol. E ainda declarações do papa e outros declarando o massacre do povo ucraniano. Outra mentira, no bom português, ao invés de termos estrangeiros.
A farsa da modelo já foi desmentida por este jornal e também por vários outros independentes nacionais e estrangeiros, devido à clara falsificação. O próprio hospital citado já havia sido tomado, anteriormente às fotos, pelas milícias nazistas de combate junto ao exército da Ucrânia, como hospital de guerra, portanto não havia civis nele.
As mentiras e verdades sobre o hospital bombardeado pelos russos
Conforme noticiou no seu Telegram, o deputado da oposição ucraniana Ilia Kiva, que fugiu do país em meio a processos criminais por suposta alta traição, também expressou confiança de que a história em torno da maternidade de Mariupol era falsa. “A Ucrânia está cheia de mentiras e enganos. A história da tragédia no hospital de Mariupol é outra encenação e fake”, disse ele no Telegram.
Quem leva em consideração essa aberração que a Globo chama de notícia, não considera o fato de que o batalhão Azov, Pravy Sector e outras milícias nazistas que atuam junto ao governo de Zelensky, colocam os equipamentos militares junto a abrigos antiaéreos, conjuntos residenciais, shoppings e outros de grande circulação de civis, usando a população como escudo, pensando em usar os bombardeios em zona residencial contra os russos, em noticiários como esse do programa fantástico ─ no sentido de fora da realidade ─ da Globo.
Essas milícias também metralharam os civis que estavam sendo retirados dos locais perigosos pelo exército russo, para não perderem os escudos humanos. Também o invasor declarou antecipadamente os locais que seriam bombardeados para que houvesse tempo da população deixar os locais. Lembrando que essa atitude é inusitada em termos militares e que coloca o sucesso da missão em perigo, podendo ocorrer muitas baixas dos próprios soldados russos.
Isso essa imprensa golpista e defensora do nazifascismo não apresenta na sua programação. A intenção é clara, não permitir que o povo saiba o que está acontecendo de fato. Chegam a expor claramente que em matéria de jornalismo eles não dão a menor importância aos fatos, mas sim aos interesses comerciais. E que se dane o povo, o que interessa é o quanto eles irão ganhar dos EUA e imperialistas. E enquanto isso as células nazistas da Ucrânia poderiam ter caminho livre para sua proliferação. Houve uma brasileira treinada por esses nazistas, Sara Winter, que afirmou isso nas suas redes sociais.
A verdade sempre aparece, a Globo pró-imperialista e golpista, sempre participou dos golpes de estado no Brasil, e foi criada em abril de 1965, logo após o golpe que depôs o João Goulart, seria coincidência? Acredite quem quiser nesse conto da carochinha.
