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COVID-19

Dois anos de pandemia, um balanço

Conheça o resumo dos principais acontecimentos relacionados desde 2020 no que concerne à pandemia.

pfizer reuters

Desde que a pandemia começou, a esquerda brasileira adotou a política de ficar a reboque da direita – o mais famoso caso foi na reivindicação do “fique em casa”, palavra de ordem que mascarava a tentativa de impedir mobilizações populares sob a justificativa de “combate ao vírus”. 

Muitos escândalos surgiram durante o período: por exemplo, a indústria farmacêutica, como qualquer conglomerado usurário capitalista, visa ao lucro antes de tudo; disso, decorre as várias tentativas das empresas, em especial da Pfizer, de monopolizar o setor. Dessa competição de tubarões capitalistas, surgem vários interesses contraditórios aos dos trabalhadores, aos quais os ditos “cientistas” da imprensa burguesa não denunciam, antes os apoiam.

Um desses interesses para o fim de monopolizar o setor foi, no Brasil, a proibição do uso da Sputnik V – vacina russa que já é amplamente usada na Argentina, por exemplo. Para atender à vontade dos monopólios internacionais – inclusive dos governos imperialistas –, a ANVISA barrou a vacina e a imprensa burguesa defendeu a posição da agência; a esquerda, com a política de não se opor e atacar a terceira via, acaba se perdendo politicamente, não denunciando tais abusos.

Outro absurdo foi o perpetrado pela FDA, agência de saúde americana, que trabalha de maneira total para os monopólios da indústria farmacêutica. A FDA, a respeito da vacina da Pfizer, determinou que as 500 mil páginas apresentadas pela empresa para a agência permanecessem privadas, sendo totalmente entregues apenas em 2058. Isso, naturalmente, é um escândalo, afinal as informações sobre a vacina deveriam ser de conhecimento público, amplamente divulgadas.

O que chama a atenção e preocupa, em especial, é a posição confusa da esquerda para com o problema. Por exemplo, em relação ao escândalo supracitado, importantes setores da esquerda têm adotado a política errada de defender irrestritamente os monopólios – eles acusam quem deles discorda de “negacionismo”, de serem “contra a ciência”. Ao fim e ao cabo, esses setores acabam ficando, com a política de seguir, cegamente, as instituições burguesas ditas científicas, a reboque do imperialismo também nessa questão fundamental.

Outro tema que levantou histeria na esquerda pequeno-burguesa, promovida pela imprensa capitalista, foi a questão da vacinação de crianças. Para atender aos interesses dos Estados Unidos, a imprensa brasileira e os órgãos públicos, tais quais a ANVISA – que, aliás, é controlada de fora – fizeram pressão pela “vacinação infantil”. Isto é, crianças menores de 12 anos deveriam ser vacinadas – obviamente, esses setores defendem que seja utilizada a Pfizer. 

Essa campanha é feita mesmo com o índice de mortes infantis sendo baixíssimo, estando por volta de 1 por milhão. Enquanto isso, a universidade John Hopkins aponta que o número de casos em crianças de miocardite (uma complicação que não necessariamente leva à morte), resultado da vacinação, gira em torno das 50 por milhão. Além da miocardite, há também outras complicações que podem decorrer em crianças por conta da vacina.

Tendo em vista este cenário, não faz o menor sentido embarcar em uma campanha pela vacinação infantil, como se fosse ponto crucial e decisivo para o destino da pandemia – até porque faltam vacinas para os adultos e pessoas que realmente necessitam dela. Trata-se, apenas, de uma campanha para gerar lucro à indústria farmacêutica americana, impulsionada pelo governo dos Estados Unidos e ecoada por seus lacaios.

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