Por quê estou vendo anúncios no DCO?

Seguir o exemplo

Cuba mostra que o povo é a maior arma contra o imperialismo

Em todo o mundo, explorados atenderam ao chamado de Miguel Díaz-Canel e barraram ofensiva dos abutres internacionais

cuba

Em 1959, o povo cubano fez aquilo que todo operário brasileiro sonha em fazer um dia: colocou para correr aquela corja de corruptos, assassinos e delinquentes que são a burguesia e seus agentes. Cuba se livrou dos banqueiros, dos diplomatas norte-americanos, dos monopólios, de tudo aquilo que conspirava contra o seu povo e estabeleceu o primeiro Estado Operário da América Latina.

A Revolução Cubana, no entanto, não permitiu, ainda, uma paz permanente para seu povo. Pelo contrário: após Fidel Castro e seus companheiros tomarem o poder, o imperialismo mostrou-se ainda mais hostil a essa pequena e pobre ilha no quintal dos Estados Unidos. Foram incontáveis tentativas de assassinato de seus dirigentes, de invasões e de golpes de Estado. Todos, até agora, fracassaram.

E fracassaram por um único motivo: o regime cubano é apoiado pela esmagadora maioria do povo. É um regime que conseguiu, apesar de todos os bloqueios e boicotes, erradicar o analfabetismo e garantir saúde, emprego e moradia para o seu povo. Um regime, portanto, que será defendido com unhas e dentes por aqueles que conhecem minimamente quais são os interesses da burguesia imperialista: transformar Cuba em um Haiti.

O presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, tem se mostrado bastante consciente desse problema. Embora não tenha vivido a revolução cubana em si — diferentemente de seu antecessor, Raúl Castro —, Díaz-Canel assumiu a chefia do Estado cubano em meio a uma ofensiva bestial do imperialismo contra a América Latina. Isto é, no período em que se articulava o golpe em Honduras, na Bolívia, no Brasil, no Equador, na Argentina e em todos os países onde havia um movimento de características nacionalistas.

A política do governo cubano, no sentido de autodefesa no enfrentamento com o imperialismo, tem sido correta. Em nenhum momento, Díaz-Canel ou seus companheiros expressaram esperar que fossem “salvos” por qualquer ilusão. Já ultrapassaram, pela experiência, a expectativa de que algum setor da burguesia se “sensibilizaria” e defenderia o seu povo. Os cubanos sabem que a única linguagem que a direita entende é a força.

Foi essa política, a do enfrentamento, a da mobilização, que fez com que as provocações de 15 de novembro fossem um grande fiasco. Em mais de 80 cidades de todo o mundo, a esquerda saiu às ruas e protestou contra a tentativa do imperialismo de desestabilizar o regime.

Em Cuba, o governo cubano, apoiado pelo povo, que tem uma tradição de décadas de se organizar em comitês e milícias contra os inimigos do país, sequer deixou a direita sair de casa. Em vez de acontecerem manifestações contra o regime, o que aconteceu, na prática, foi uma série de manifestações de apoio a Díaz-Canel, que prendeu parte dos lesas-pátrias e acabou com a farra dos gusanos.

A mobilização do povo cubano deixa uma importante lição para os oprimidos de todo o mundo: é possível derrotar o imperialismo. Para isso, basta apostar na própria mobilização dos trabalhadores, e não em ilusões com a direita golpista.

Gostou do artigo? Faça uma doação!

Apoie um jornal vermelho, revolucionário e independente

Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 

Diferentemente de outros portais , mesmo os progressistas, você não verá anúncios de empresas aqui. Não temos financiamento ou qualquer patrocínio dos grandes capitalistas. Isso porque entre nós e eles existe uma incompatibilidade absoluta — são os nossos inimigos. 

Estamos comprometidos incondicionalmente com a defesa dos interesses dos trabalhadores, do povo pobre e oprimido. Somos um jornal classista, aberto e gratuito, e queremos continuar assim. Se já houve um momento para contribuir com o DCO, este momento é agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz tremenda diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00 . Obrigado.

Apoie um jornal vermelho, revolucionário e independente

Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 

Diferentemente de outros portais , mesmo os progressistas, você não verá anúncios de empresas aqui. Não temos financiamento ou qualquer patrocínio dos grandes capitalistas. Isso porque entre nós e eles existe uma incompatibilidade absoluta — são os nossos inimigos. 

Estamos comprometidos incondicionalmente com a defesa dos interesses dos trabalhadores, do povo pobre e oprimido. Somos um jornal classista, aberto e gratuito, e queremos continuar assim. Se já houve um momento para contribuir com o DCO, este momento é agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz tremenda diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00 . Obrigado.

Quero saber mais antes de contribuir

 

Apoie um jornal vermelho, revolucionário e independente

Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 

Se já houve um momento para contribuir com o DCO, este momento é agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz tremenda diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00 . Obrigado.