Jair Bolsonaro não passa de um pau-mandado dos Estados Unidos. Sua subserviência ao imperialismo não tem comparação na história do País. E a concorrência é grande para saber quem foi o governo mais capacho dos grandes monopólios e das potências capitalistas.
A continência prestada a John Bolton, conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, é o retrato perfeito do que será seu governo. O governo mais entreguista que já passou pelo Palácio do Planalto, que nem assumiu e já dá amostras do que virá pela frente.
Antes de ser eleito de maneira fraudulenta, o presidente ilegítimo já vinha demonstrando que atenderia plenamente os interesses norte-americanos. Em visita à comunidade brasileira (coxinhas de extrema-direita) e empresários de Miami, ele já havia batido continência para a bandeira dos Estados Unidos.
Tal vassalagem contradiz o discurso que tenta vender, de “nacionalista”, “patriota”. Na verdade, Bolsonaro vende duas coisas para clientes diferentes: as mentiras (como a de que seria patriota) para o povo, e as riquezas do povo para o imperialismo.
Claros exemplos são as promessas de que irá privatizar a maioria das empresas estatais. Paulo Guedes, um “Chicago Boy” escolhido para ser seu ministro da Fazenda, já indicou que pretende acabar com absolutamente todas as estatais. Os beneficiários de tal programa de choque neoliberal não seriam somente os capitalistas brasileiros, mas, sobretudo (e, de maneira hegemônica), os capitalistas estrangeiros.
Bolsonaro e sua equipe também já sinalizaram o interesse em passar para as mãos dos Estados Unidos a Amazônia e a Base de Alcântara. A Embraer, por sua vez, já está nas mãos da Boeing, e Bolsonaro avalizou tal crime de lesa-pátria. “Sou favorável a ela (a fusão)”, disse recentemente.
A possível utilização das Forças Armadas brasileiras como bucha de canhão dos Estados Unidos na Venezuela e a expulsão dos cubanos do Mais Médicos com elogios de Washington são dois exemplos mais de subordinação às ordens do imperialismo.
É preciso ampliar a denúncia do entreguismo de Bolsonaro. Ele foi colocado na presidência pelo imperialismo para atender aos interesses do imperialismo e vender o Brasil às potências capitalistas. Seu governo organizará um saque aos recursos nacionais e, para isso, fará de tudo para esmagar a resistência popular, por isso o destaque que se está dando para as forças de repressão.
O governo de Bolsonaro será um governo dos capitalistas estrangeiros, não do povo brasileiro.