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Fora direitistas

Alianças com a direita contaminam campanha de Lula

A candidatura operária e popular de Lula está sendo maculada em função das alianças com setores abertamente direitistas

A magnitude da crise na qual está imersa o conjunto do regime burguês brasileiro fez despedaçar todas as engrenagens que arquitetaram e executaram o golpe de Estado de 2016, gestado diretamente nas salas de conspiração do imperialismo norte-americano.

O reflexo mais imediato dessa política de terra arrasada contra os trabalhadores e as massas populares se manifestou na desagregação do centro político, por ocasião das eleições gerais de 2018, quando a direita tradicional (DEM, MDB, PSDB e outros) foi completamente esmagada nas urnas. A condenação e a prisão arbitrária, assim como o impedimento do ex-presidente Lula em participar como candidato às eleições, pavimentou o caminho para a ascensão da extrema direita, com a consequente eleição do candidato apologista da ditadura e da tortura, Jair Bolsonaro.

Neste cenário de crise e pré-convulsão social, as eleições que ocorrerão esse ano estão marcadas pela clara polarização entre as duas candidaturas de maior apelo popular, Lula e o atual presidente que concorre à reeleição, ambos liderando a corrida presidencial, com Lula à frente da preferência do eleitorado em todas as pesquisas feitas por todos os institutos.

Lula aparece como o virtual vitorioso no pleito de outubro, sendo o candidato que ostenta a preferência do eleitorado popular do País, assim como de setores de classe média e também da intelectualidade nacional. Lula e o PT, no entanto, nessas eleições, têm adotado uma política estranha e muito distante dos verdadeiros anseios e necessidades das massas populares que vêem no ex-presidente o candidato capaz de colocar fim a todo esse estado de coisas, livrando o País desse verdadeiro pesadelo imposto à população, não exatamente pela extrema direita (beneficiária do golpe), mas pela direita liberal “democrática”, a mesma que articulou e executou o golpe contra o governo eleito, sob a cumplicidade direta das instituições “democráticas” do regime (parlamento, judiciário, etc.).

A aproximação, via alianças eleitorais, com setores da direita nacional (Alckmin, PSB, MDB, etc.) além de nada acrescentarem à campanha do ex-presidente, são um elemento de confusão no interior do PT, como aparece como um fator de enorme desmoralização da militância petista. E, ainda, deixemos claro, são uma punhalada nas costas de todos os setores populares apoiadores de Lula, os mesmo que foram duramente atacados em suas condições de vida pelos elementos burgueses que ora se aproximam de Lula por puro oportunismo e, se possível, para também desvirtuar qualquer ideia de um programa e um mandato que represente a ruptura com todo o velho edifício podre da burguesia reacionária nacional.

A direita que o PT convidou para fazer parte da aliança eleitoral não cumprirá nenhum papel progressista na campanha; ao contrário, atuará como quinta coluna contra as medidas que necessitam ser adotadas para atender as reivindicações mais sentidas dos trabalhadores e das massas populares, pauperizadas e na ruína em função dos ataques da burguesia, dos golpistas e do imperialismo.

A magnitude da crise na qual está imersa o conjunto do regime burguês brasileiro fez despedaçar todas as engrenagens que arquitetaram e executaram o golpe de Estado de 2016, gestado diretamente nas salas de conspiração do imperialismo norte-americano.

O reflexo mais imediato dessa política de terra arrasada contra os trabalhadores e as massas populares se manifestou na desagregação do centro político, por ocasião das eleições gerais de 2018, quando a direita tradicional (DEM, MDB, PSDB e outros) foi completamente esmagada nas urnas. A condenação e a prisão arbitrária, assim como o impedimento do ex-presidente Lula em participar como candidato às eleições, pavimentou o caminho para a ascensão da extrema direita, com a consequente eleição do candidato apologista da ditadura e da tortura, Jair Bolsonaro.

Neste cenário de crise e pré-convulsão social, as eleições que ocorrerão esse ano estão marcadas pela clara polarização entre as duas candidaturas de maior apelo popular, Lula e o atual presidente que concorre à reeleição, ambos liderando a corrida presidencial, com Lula à frente da preferência do eleitorado em todas as pesquisas feitas por todos os institutos.

Lula aparece como o virtual vitorioso no pleito de outubro, sendo o candidato que ostenta a preferência do eleitorado popular do País, assim como de setores de classe média e também da intelectualidade nacional. Lula e o PT, no entanto, nessas eleições, têm adotado uma política estranha e muito distante dos verdadeiros anseios e necessidades das massas populares que vêem no ex-presidente o candidato capaz de colocar fim a todo esse estado de coisas, livrando o País desse verdadeiro pesadelo imposto à população, não exatamente pela extrema direita (beneficiária do golpe), mas pela direita liberal “democrática”, a mesma que articulou e executou o golpe contra o governo eleito, sob a cumplicidade direta das instituições “democráticas” do regime (parlamento, judiciário, etc.).

A aproximação, via alianças eleitorais, com setores da direita nacional (Alckmin, PSB, MDB, etc.) além de nada acrescentarem à campanha do ex-presidente, são um elemento de confusão não somente no interior do PT, como aparece como um fator de enorme desmoralização da militância petista e, deixemos claro, uma punhalada nas costas de todos os setores populares apoiadores de Lula e que foram duramente atacados em suas condições de vida pelos elementos burgueses que ora se aproximam de Lula por puro oportunismo e, se possível, também desvirtuar qualquer ideia de um programa e um mandato que represente a ruptura com todo o velho edifício podre da burguesia reacionária nacional.

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