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Congresso impotente

A nulidade da CPI diante dos militares

Parlamentares mal conseguem fazer cócegas em Bolsonaro

Semana passada os chefes das Forças Armadas e o ministro da Defesa, Gal. Braga Netto, publicaram uma nota contra o presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM). O Presidente do Clube Militar, Gal. Eduardo José Barbosa, também repercutiu a nota e subiu o tom atacando o Parlamento e o STF. Segundo os militares, a CPI é um “Circo Parlamentar de Indecência”. Deixaram claro que eles são o principal pilar que sustenta Bolsonaro e são a força mais poderosa dentre os Poderes da República.

A CPI nunca passou de um teatro para desgastar Bolsonaro para 2022 e tentar projetar outro nome da direita para as próximas eleições, por isso seus limites foram muito bem delimitados pelos militares: qualquer coisa que jogue na lama o nome dos generais ou do próprio presidente não será tolerada. Ao contrário de enquadrar Bolsonaro, a CPI está sendo enquadrada por ele. Desde o golpe contra a  ex-presidenta Dilma Rousseff, os militares intervieram diversas vezes ameaçando as demais instituições políticas. Quando o judiciário ou o legislativo foram pressionados pelas ações populares, os generais intervieram para colocar a política golpista no seu eixo novamente. Basta lembrar da ameaça do Gal. Villas Boas ao STF quando o órgão votava a possibilidade de Lula de participar das eleições.

As Forças Armadas são a última linha de defesa de Bolsonaro e dos interesses imperialistas no Brasil. Caso o centrão ameace uma manobra jurídica contra o presidente as FFAA não hesitarão em intervir, inclusive por meio de um golpe militar para impedir que a política saia de controle.

Agora com a CPI, nem sequer cócegas fazem contra Bolsonaro. Qualquer tentativa de comprometê-lo ou ameaça real de derrubá-lo para colocar outro elemento sem o aval dos militares será impedida com brutalidade.

Mesmo assim a esquerda insiste em acreditar no “superpedido” de impeachment, que foi imediatamente engavetado por Artur Lira, ou outras manobras institucionais. Alianças com a direita, que pariu Bolsonaro e tem como única arma as inúteis instituições, também não levarão a esquerda muito longe por mais que esta goste de acreditar nisso.

Para derrubar Bolsonaro e bater de frente com as Forças Armadas, a esquerda precisa fortalecer o movimento nas ruas. Quanto mais crescerem as manifestações e quanto mais forte ficarem as organizações operárias ─ sindicatos, partidos de esquerda, organizações estudantis e de juventude ─, mais fácil será de pressionar o governo e os militares com força bruta, a única linguagem que entendem.

Nem as instituições, nem as eleições de 2022, sem uma forte pressão popular, podem derrotar Bolsonaro e os golpistas, pois os militares estão a postos para defender os interesses imperialistas custe o que custar. Por isso, é preciso combater fogo com fogo, as forças opressoras da burguesia com as forças libertadores dos trabalhadores. Todos às ruas no dia 24 de julho por Fora Bolsonaro e todos os golpistas, Lula presidente e por um governo dos trabalhadores.

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