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Situação dramática

A fome do povo e as férias da esquerda “fique em casa”

Fruto dos ataques da burguesia e da falta de luta da esquerda pequeno-burguesa, a extrema pobreza aumenta no Brasil.

A situação social do Brasil continua dramática. Depois das tristes cenas de cidadãos no Rio de Janeiro selecionando carcaça de carne para se alimentar, agora nos deparamos com mais uma situação de miséria na cidade de Senador Elói de Souza, no Rio Grande do Norte. Castigada pela seca, a cidade está em calamidade pública e sua população vem passando fome. “A última vez que comi carne já tem mais de um mês. Foi quando ajudei a tirar o couro de uma vaca”, disse, emocionado, Adailton Oliveira, 52 anos, agricultor, que ajudou a abater um animal que agonizava de fome e fraqueza.

“Ao invés de deixar a vaca para urubu e cachorro, a gente tem que comer. É isso porque não tem outro jeito. Sem chuva não se planta o que comer e se acabam os animais. Também não existe mais passarinho para desfrutar, e a gente não tem condição de pedir no mercado ‘bota 1 kg de carne com osso. A gente tem que pegar os bichinhos para fazer a mistura”, relata Adailton, cujo drama é semelhante para boa parte dos trabalhadores pelo Brasil afora.

Sobre o Bolsa Família de R$170,00, programa extinto pelo fascista Bolsonaro, o agricultor diz à Folha de S.Paulo “não dar para nada”. O Auxílio Brasil,  novo “programa” de Bolsonaro, excluirá muita gente e pagará muito pouco até o final do ano de 2022, numa clara ação demagógica e eleitoreira do governo federal.

A pandemia e o desemprego em massa no país agravaram a situação de extrema pobreza dos brasileiros. No Rio Grande do Norte, mais da metade dos 52% dos municípios ainda estão em estado de “seca grave”. Segundo a Secretaria de Estado do Trabalho, da Habitação e da Assistência Social, mais de 370 mil famílias estão em situação de extrema pobreza, a pior crise da última década. São quase 38% da população na pobreza e com deficiência alimentar. O Brasil havia saído do mapa da fome da Organização das Nações Unidas (ONU) em 2014 e desde o golpe de 2016 retorna com muita violência. Esse é o projeto da burguesia, tirar todos os direitos e riquezas da população para que ela não tenha forças para lutar.

Fruto da seca, do golpe de estado de 2016, da política neoliberal de ataques do governo federal, da inflação galopante, do desemprego de mais de 14 milhões de pessoas, e até da inércia e capitulação da esquerda pequeno-burguesa, a fome e a pobreza que acometem a população brasileira só terão um fim com a organização popular, a fim de derrotar esse governo e demais golpistas que nada fazem para mudar essa triste realidade.

A esquerda inseriu durante o ano de 2021 os inimigos do povo nos seus atos e agora sabota o movimento e tira férias da luta até depois do Carnaval, o que é um verdadeiro crime contra a mobilização popular diante do estado degradante que se encontra a população.

Não devemos aceitar pacificamente esse quadro social que joga na miséria milhões de brasileiros, cujo primeira batalha contra a burguesia deve ser o apoio à candidatura de Lula para derrotar Bolsonaro e todos os golpistas, construindo um governo de esquerda, apoiado exclusivamente nas massas populares, que atenda às reivindicações básicas dos trabalhadores e entre em profundo embate com a burguesia e o imperialismo.

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