Guilherme Boulos e Juliano Medeiros, dupla dinâmica do PSOL, deram cada um, uma entrevista essa semana, o primeiro para o UOL e o segundo para o 247. Em ambas, os integrantes da dupla dinâmica do Não Vai Ter Copa, caluniaram o PCO quando indagados sobre o mesmo. A resposta que deram foi idêntica “o PCO é um partido de lunáticos!”.
Esqueçamos o fato de ser um recurso de gente preguiçosa, mas ao invés de tentar atacar as ideias do PCO ou rebater as graves denúncias feitas pelo mesmo, indicando o papel de Guilherme Boulos na campanha contra Dilma, ele que trabalha agora com o então chefe da Polícia Federal, o antigo chefe do GSI, e o ex-Ministro da Justiça, eles preferem desqualificar pessoalmente quem fez a crítica. Ao invés disso, vamos nos concentrar no fato de que o único recurso aparente do PSOL para se justificar seja o ataque à reputação do PCO; o Partido Socialismo e Liberdade, que enche a boca para dizer que o nosso partido não é sério, mostra que, na verdade, quem vive de difamações e são incapazes de discutir são eles.
Para Juliano, Boulos trabalhar junto aos golpistas não é problema, problema é o PCO que cedeu uma entrevista à Jovem Pan, que Juliano caracteriza como imprensa golpista, Boulos ao ser indagado pelo democrático UOL sobre as denúncias feitas pelo DCO, diz que a esquerda vai muito bem e nunca esteve tão unida, e que o PCO não passa de uma seita de lunáticos. Guilherme deu um excelente exemplo da unidade da esquerda, referindo-se otimista à possibilidade de PSOL e a Rede golpista de se unirem em uma Federação Partidária.
Boulos e Juliano atacam o PCO para tentar calar quem denuncia o objetivo do PSOL e daqueles que se autoproclamam de “nova esquerda”: sabotar por dentro a esquerda nacionalista e a luta contra o imperialismo.
Juliano e seu partido agora deram para atacar Lula e o PT por sua aliança com Alckmin. Uma acusação como esta vindo de um partido como o PCO, que não mantém relações com nenhum elemento da burguesia é compreensível e até mesmo esperada, mas vinda do PSOL que implorava meses atrás para que o PSDB participasse das manifestações, que trabalha com Daiello, Jungmann e Etchegoyen, é de uma hipocrisia muito grande. Vale lembrar que mesmo com críticas o PCO apoiará Lula se o mesmo escolher o tucano de vice, mas o PSOL, com Alckmin ou sem ainda não declarou apoio a Lula, logo eles que falam sempre em união.
Fica evidente de diversas maneiras que o partido da esquerda pequeno-burguesa, assim como durante o impeachment de Dilma, quer do PT não a aliança, mas somente o eleitorado. Em São Paulo, Boulos ainda mantém sua candidatura para governador, mesmo tendo a oportunidade de mostrar a aliança da esquerda que tanto comemora e apoiar Haddad, atualmente primeiro colocado nas pesquisas. Nacionalmente o PSOL falou em Federação Partidária com todos os partidos menos o PT. Aposto meus milhões desviados no Fundo Eleitoral do PCO que se indagado sobre a razão de não falarem em federação com o PT vão culpar o “hegemonismo do PT”. Para o PSOL é assim, o partido maior (PT), tem que deixar os partidos menores (PSOL, PSB, Rede, PCdoB, PCB, PDT etc.) liderarem, caso o contrário é “hegemonismo”!
O resultado de toda essa gritaria contra o PCO não poderia ser diferente: os que acusam o PCO de lunatismo e profetizam seu fim, estão lutando pela existência através de fusões com outros partidos, vendo um cada vez mais personagens notórias saírem do partido, enquanto o PCO cresce e se consolida.