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Victor Assis

Editor e colunista do Diário Causa Operária. Membro da Direção Nacional do PCO. Integra o Coletivo de Negros João Cândido e a coordenação dos comitês de luta no estado de Pernambuco.

Contra o PT

Recife, a expressão mais aguda da fraude eleitoral de 2020

Campanha do PSB/PCdoB utilizou de maneira ainda mais escancarada os métodos bolsonaristas da "frente ampla"

No último domingo (29), aconteceu o segundo turno das antidemocráticas eleições municipais de 2020. O resultado já era esperado: o PT não ganhou uma única capital, e o PSOL, o partido de esquerda que a burguesia resolveu chamar de seu, saiu vitorioso nas eleições de Belém. No fim das contas, todo o teatro eleitoral, montado em meio a uma das piores pandemias que a humanidade já viu, serviu apenas para que a direita aprofundasse ainda mais a sua ditadura e desmoralizasse a esquerda.

O caso que mais chamou a atenção, sem sombra de dúvidas, foi o das eleições no Recife, disputada, em segundo turno, por Marília Arraes (PT) e João Campos (PSB). Na capital pernambucana, onde o PT tinha a candidatura mais competitiva do País, a fraude se mostrou ainda mais escancarada, dando vitória ao impopular e golpista do PSB.

A fraude, contudo, não se deu apenas no dia da eleição, quando cabos eleitorais pagos pelo PSB foram flagrados praticando todo tipo de ilegalidade. A fraude é uma marca nacional dessa eleição, de modo que o caso de Recife, em seu conjunto, revela apenas a superfície de toda a imundície eleitoral promovida pela burguesia para garantir um resultado favorável.

As eleições mais antidemocráticas desde a ditadura militar

Guia eleitoral, restrito apenas a uma fração dos partidos brasileiros. Foto: Arquivo Agência Brasil

As eleições de 2020 foram a terceira desde o golpe de Estado de 2016. E, progressivamente, a mais antidemocrática. Em 2016, a campanha eleitoral foi reduzida para 45 dias — isto é, cortada pela metade —, o que beneficiou unicamente a burguesia, que já faz propaganda de seus candidatos e de sua política o ano inteiro por meio de sua imprensa. Em 2018, os golpistas cassaram a mais importante candidatura do País — a do ex-presidente Lula —, eliminando da eleição o candidato da maioria do povo brasileiro. Ao mesmo tempo, cassaram outras milhares de candidaturas, aprofundaram as proibições em relação à campanha de rua e colocaram a extrema-direita para intimidar os militantes da esquerda.

Neste ano, a direita simplesmente impediu que a maioria dos partidos de esquerda tivesse acesso aos meios de comunicação de massa — a rádio e a televisão. PCO, PSTU, UP e PCB não tiveram direito a transmitir seu guia eleitoral por causa da fascista clausura de barreira. Neste aspecto, as eleições se mostraram mais antidemocráticas que durante a ditadura militar, quando os dois partidos legalizados tinham direito igual ao guia eleitoral. E, mesmo no caso dos partidos que tiveram acesso à televisão e ao rádio, o tempo foi reduzido bruscamente em comparação com eleições anteriores.

A “frente ampla”

Guilherme Boulos em conversa amigável com Bruno Covas. Foto: Kelly Queiroz/CNN Brasil

O caráter cada vez mais antidemocrático com o qual a burguesia vem tratando as eleições no Brasil e na América Latina como um todo não é um sinal de força, mas sim de fraqueza. Por um lado, a classe dominante percebe que a crise econômica irá se tornar mais aguda e que será necessário atacar ainda mais duramente as condições de vida do povo. Por outro, vê uma resistência muito grande à aplicação dessa política, como no caso das grandes mobilizações no Chile contra o governo Piñera, as centenas de protestos dos bolivianos para que as eleições presidenciais fossem realizadas, o enfrentamento do povo do Amapá com a polícia e os confrontos entre os torcedores brasileiros e a extrema-direita fascista. Diante desses fatores, a única política que a burguesia tem para seguir adiante com sua política é através do uso da força e do fechamento do regime, pois quanto mais democrático o regime, maior o espaço para que os trabalhadores se manifestem contra a ditadura dos golpistas.

O problema de fechar o regime é que a ditadura também acaba por aumentar a insatisfação popular. Uma ditadura aberta contra a população desnuda completamente a luta de classes e opõe a esmagadora maioria do povo contra a burguesia. Essa situação é extremamente perigosa, pois quanto maior a polarização política, melhores as condições para os trabalhadores se tornarem conscientes de quem são seus inimigos e se organizarem para colocar o regime abaixo. Por isso, a burguesia procura, ao mesmo tempo em que aprofunda sua ditadura, tentar diminuir a polarização política. E, para que isso aconteça, seu principal expediente é a política de “frente ampla”. Isto é, a política de infiltrar seus cavalos de Tróia nas organizações de esquerda para impedir que elas se desenvolvam em um sentido revolucionário.

O caso mais simbólico e mais importante da “frente ampla” nas eleições de 2020 é o de Guilherme Boulos, candidato do PSOL na cidade de São Paulo. Boulos, que nunca fez parte de qualquer luta importante dos trabalhadores, vem sendo, desde 2013, impulsionado pela burguesia para cumprir o papel de articulador da “frente ampla”. Desde então, atuou no sentido de desgastar o governo do PT com a campanha contra a Copa do Mundo, colaborou com o golpe de 2016 criando a Frente Povo sem Medo e saindo às ruas contra a política do governo petista, levou o verde e amarelo para a fracassada campanha das “Diretas já” em 2017, lançou sua candidatura presidencial em 2018, ao invés de lutar pelos direitos políticos de Lula, e desmontou a mobilização pelo Fora Bolsonaro em São Paulo em 2020. Esse breve histórico é mais do que suficiente para comprovar o objetivo da “frente ampla”: em troca da promessa ou da perspectiva de conquistar algum cargo — seja uma prefeitura, seja um emprego na Folha de S.Paulo —, os setores mais carreiristas e pequeno-burgueses da esquerda nacional traem qualquer perspectiva de luta.

Em São Paulo, assim como em tantos outros lugares, a burguesia organizou uma complexa operação para impulsionar o candidato da “frente ampla” com o claro interesse de afundar a candidatura do PT — o partido mais perseguido pelo golpe de Estado — e promover figuras que serão utilizadas futuramente como “lideranças” da “nova esquerda” para impedir que a polarização política se desenvolva. Como a própria imprensa capitalista está deixando claro, Boulos teria se tornado uma nova liderança nacional da esquerda.

Trata-se, obviamente, de uma grande falsificação, já que Boulos não teve uma grande votação — apenas roubou milhares de votos do PT por meio de uma extorsão política e obteve outros milhares de uma classe média bastante conservadora. Contudo, esse posto dado pela imprensa burguesa mostra claramente quais são os planos da burguesia para os candidatos da “frente ampla”.

O PCO nas eleições

Victor Assis, candidato pelo PCO em Recife. Foto: Diário Causa Operária

O PCO, em todo o País, foi o único partido a denunciar as eleições como uma enorme fraude montada para aprofundar a ditadura dos golpistas. Rejeitando completamente a política demagógica e cretina da esquerda pequeno-burguesa em sua disputa por cargos, o PCO compareceu às eleições para convocar os trabalhadores a se mobilizarem pelo Fora Bolsonaro e por Lula presidente. Ao mesmo tempo, foi o único a denunciar a política podre da “frente ampla”. Seu programa e sua tática eleitoral foi decidida democraticamente na sua 30ª Conferência Nacional.

Fui candidato do PCO à prefeitura do Recife e fui testemunha da fraude eleitoral. Nossa atuação não apenas serviu para denunciar a fraude, como acabou provocando os golpistas a revelarem de maneira ainda mais explícita os seus interesses e os seus métodos. Em um debate em que participei, um complô de candidatos bolsonarista exigiram que eu tirasse da parede cartazes que pediam o Fora Bolsonaro. A mediação do debate, composta por membros da UFPE, cedeu à chantagem dos direitistas e ainda alegou que eu estava “causando tumulto”. Detalhe: de todos os candidatos, sou o único estudante da UFPE. Em outro episódio, um blogueiro covarde do Jornal do Commercio publicou um artigo alegando que eu seria “o candidato que não é candidato”, simplesmente porque nosso Partido tem um programa nacional de luta, e não um programa de governo municipal mentiroso e demagógico. Em outra ocasião, o mesmo Jornal do Commercio excluiu o vídeo de minha entrevista porque outro candidato teria divulgado uma informação falsa.

O interesse em sabotar, censurar e atacar o PCO era tamanho que o Datafolha chegou a afirmar que o número de pessoas que jamais votariam em mim era maior do que o número de pessoas que me conheciam! E, para completar, a Justiça Eleitoral fascista resolveu indeferir, em primeiro grau, minha candidatura. Afinal, no Brasil, tornou-se comum o Judiciário, e não mais os partidos, decidirem quem deve ser candidato ou não. O PCO, naturalmente, recorreu da decisão, e até hoje não foi julgada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Mesmo minha candidatura estando em recurso, a imprensa burguesa passou a tratar minha candidatura como se não existe. Em todos os momentos, lembravam que eu estava indeferido — uma “fake news” que não levou a punição alguma —, e não que minha candidatura estava regular enquanto os recursos não fossem julgados. O Jornal do Commercio chegou a mencionar que só havia 10 candidatos no Recife, e não 11, ignorando completamente minha candidatura. Não bastasse toda a palhaçada, no dia da eleição, a Justiça Eleitoral não divulgou a quantidade de votos que o PCO teve em Recife.

Esse relato não é único, mas é a regra de todas as candidaturas do PCO nas eleições de 2020.

Uma vitória da ala lulista em Recife

Marília Arraes e Lula em São Bernardo do Campo. Foto: Ricardo Stuckert

A operação da “frente ampla” se tornou bastante complexa de ser realizada em Recife. Isso porque o PT decidiu, corretamente, lançar a candidatura de Marília Arraes à prefeitura do Recife. Como ela é uma candidata apoiada pela base do partido e pelo próprio Lula, tendo, inclusive, se envolvido com a luta contra o golpe e a luta pela liberdade de Lula, sua candidatura tinha muita força. Assim, repetir a chantagem feita em São Paulo, onde a burguesia exigia que os petistas votassem em Boulos, não seria possível no Recife. Afinal, não teria como convencer nenhum petista sincero de que a candidatura do golpista João Campos seria mais esquerdista que a de Marília Arraes.

A decisão do PT foi tomada após uma verdadeira guerra interna. Dentro do PT, a sua ala direita, comandada por Humberto Costa, sempre defendeu a submissão do partido ao PSB. Em 2018, essa ala chegou a rifar a candidatura de Marília Arraes ao governo do estado para apoiar o PSB. Com o aumento da crise do partido, a ala lulista conseguiu se impor e derrotar a ala direita. Foi por isso que a “frente ampla” não pôde ser aplicada tão facilmente.

Mesmo assim, a burguesia organizou a sua “frente ampla”, embora com características diferentes das dos demais estados. O PCdoB, que tinha uma tradição nacional de coligação com o PT, decidiu apoiar o PSB. O PCB e a UP, que decidiram apoiar praticamente todas as candidaturas do PSOL nas capitais, lançaram candidatura própria, em vez de apoiar o PT. O PDT, partido da “esquerda burguesa”, também entrou na chapa comandada pelo PSB. E, o que é mais importante: toda a propaganda de que a esquerda deveria se unir contra a direita, utilizada para impulsionar Boulos em São Paulo, foi esquecida no Recife. Note-se bem: praticamente toda a direita golpista estava na chapa adversária, de João Campos.

A ditadura do TRE-PE

Cartazes em protesto contra o TRE-PE. Foto: Reprodução

No dia 29 de setembro, o Tribunal Regional Eleitoral do Estado de Pernambuco (TRE-PE) tomou uma decisão inédita: proibiu os atos de rua durante o restante da campanha eleitoral. O pretexto seria o de conter a pandemia de coronavírus. Uma verdadeira piada, uma vez que o governo do PSB estava, ao mesmo tempo, reabrindo as escolas. O único interesse do TRE-PE era o de impedir a campanha de rua para facilitar que a direita fraudasse as eleições. Em coluna neste diário, expliquei detalhadamente como se deu a sessão horrenda que aprovou o cancelamento dos atos de rua.

O voto da direita, finalmente, não vem da militância, mas sim da compra de votos e de lideranças comunitárias, além da manipulação da opinião pública por meio da imprensa capitalista. Tudo isso podia ser feito mesmo com a proibição do TRE-PE. E mais: sem um clima de mobilização nas ruas, contestar uma eventual fraude que tenha acontecido nas urnas se tornaria ainda mais difícil.

Manipulação das pesquisas

Pesquisa de intenção de voto no Recife. Imagem: Reprodução

Apesar de a decisão do TRE-PE ter sido francamente contra a candidatura do PT, Marília Arraes decidiu não denunciar a arbitrariedade e acatou a decisão da Justiça Eleitoral. Certamente não por coincidência, as pesquisas de intenção de votos seguintes apresentaram Marília Arraes no segundo turno — uma espécie de “cala-a-boca” para que sua militância não se voltasse contra a decisão do TRE-PE e se contentasse com as condições que foram colocadas.

Até o dia da eleição, não havia qualquer garantia de que Marília Arraes fosse, de fato, para o segundo turno. Embora as pesquisas lhe colocassem em segundo lugar nas intenções de voto, a votação do terceiro e do quarto colocados, se somada, era superior a de Marília Arraes e de João Campos. Isto é: a burguesia poderia, no dia da eleição, diminuir a votação da candidata Patrícia Domingos, do Podemos, para elevar a votação de Mendonça Filho, do Democratas, e tirar Marília Arraes do segundo turno.

O primeiro turno

No dia da eleição, a burguesia acabou permitindo que Marília Arraes chegasse ao segundo turno, provavelmente com a consideração de que restringir a disputa entre o DEM e o PSB seria uma fraude muito escancarada e aumentaria a crise política no estado. No entanto, é preciso destacar que a própria votação da direita é uma gigantesca fraude: atribuir 25% dos votos ao DEM e 14% dos votos ao podemos é uma falsificação total da realidade, que só foi possível porque a burguesia tentou ao máximo impedir que a polarização política se desenvolvesse.

No final das contas, a votação do primeiro turno foi de 27,9% para o PT, contra 72% para uma coligação que reúne desde o “centrão” golpista (PP, MDB etc.) e a extrema-direita bolsonarista (Podemos, PRTB, PSL etc.), passando pela “esquerda burguesa” (PDT e PSB). Essa votação é uma grande falsificação, uma vez que, em termos concretos, a disputa se dava entra a candidata que representa a ala lulista contra os inimigos do povo. Se considerarmos as pesquisas de intenção de voto de 2018, vamos constatar que, mesmo diante de todo tipo de calúnia e perseguição, a proporção da população que defende o ex-presidente Lula é uma maioria.

A fraude, neste sentido, consistiu justamente em ocultar que as eleições em Recife seriam uma disputa entre a ala lulista e os golpistas. Isso se deu, por um lado, pelas proibições absurdas do TRE-PE e pelo próprio caráter antidemocrático das eleições. Por outro, porque, apesar de a candidatura de Marília Arraes não ser a candidatura da “frente ampla”, a burguesia encontrou um jeito de infiltrar alguns cavalos de Tróia para impedir que ela alçasse voo. Dentre esses infiltrados podemos citar: o PSOL, como candidato a vice na chapa, partidos de direita como o PMB e o PTC, alianças de ocasião com partidos direitistas como o Podemos no interior do estado para angariar apoio contra o PSB, e a presença de setores da ala direita do PT.

O segundo turno

Após o primeiro turno, as pesquisas da imprensa burguesa sempre mostravam um cenário bastante apertado, dando a ilusão de que Marília Arraes teria chances de vencer. No dia do segundo turno, três institutos de pesquisa previram 50% dos votos para cada lado. No entanto, isso foi muito longe do que ocorreu: João Campos venceu as eleições com 56,27% dos votos. Mais de 21% dos eleitores sequer foram votar, resultado da ausência de um clima de verdadeira guerra política.

Apesar de tudo isso, de toda a manipulação da burguesia, de toda a fraude, de toda a tentativa de amenizar a polarização política, o fato de que a candidatura de Marília Arraes era a mais forte da esquerda nessas eleições forçou a burguesia a intensificar os seus métodos podres. Nesse sentido, para garantir a vitória de seu candidato, a direita usou e abusou, nas vésperas das eleições, de todo tipo de calúnia, aos moldes do que foi feito na campanha contra Dilma Rousseff em 2016. A campanha, visivelmente direitista, chegava a alegar que Marília Arraes seria “contra a Bíblia”. Ao mesmo tempo, figurões da “frente ampla”, como Ciro Gomes (PDT), Marina Silva (Rede) e Flávio Dino (PCdoB) entraram pessoalmente na campanha em prol de João Campos. Por fim, dezenas de vídeos flagraram a compra de votos e o uso da boca de urna por parte do PSB. Vários funcionários da prefeitura e do Estado denunciaram que foram chantageados para votar no PSB.

Anular as eleições?

Os métodos podres, bolsonaristas e remanescentes da República Velha, que jamais abandonou o Brasil, causaram muita revolta entre os apoiadores de Marília Arraes. A vereadora eleita pelo PT, Liana Cirne Lins, que também é articulista do Brasil 247, chegou a declarar: “se a justiça eleitoral não anular a eleição em Recife, ela pode fechar”. Não guardamos qualquer tipo de ilusão com a Justiça Eleitoral, uma vez que o seu papel é justamente o de referendar a ditadura dos golpistas. No entanto, como igualmente vítimas desse processo eleitoral fraudulento e antidemocrático, não podemos deixar de nos solidarizar aos companheiros que foram roubados em plena luz do dia. Reivindicar a anulação das eleições, diante de toda a sabotagem da direita, é mais do que um ato legítimo. É dever de toda a esquerda denunciar amplamente a farsa do processo eleitoral, utilizado tão somente para aprofundar a ditadura dos golpistas.

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