A credibilidade do jornalismo desqualificado e mentiroso do Diário do Centro do Mundo está com seus dias contados. Depois de uma sequência de reportagens que procuravam caluniar o Partido da Causa Operária, vão surgindo cada vez mais novos elementos que mostram o fundo do poço no qual o DCM está enfiado. A nova descoberta da vez é a campanha direitista de Pedro Zambarda contra o PT, enquanto defendia com orgulho Marina Silva. Para Zambarda, até o tucano José Serra parecia mais de bom grado do que Dilma, na época das eleições de 2010.
O histórico dos jornalistas do DCM está cheio de vínculos com a direita. O próprio Zambarda tem em seu currículo a participação como ghost-writer da biografia de Joice Hasselman, na qual faz religiosa defesa da Lava Jato e, obviamente, também ataca Lula. Já Kiko Nogueira, o outro jornalista furreca do DCM, já trabalhou em publicações de qualidade duvidosas como a Revista Alfa, onde propagandeava figurões da direita como FHC, Aécio, Luciano Huck e vários outros.
Vasculhando um pouco mais, o usuário do Twitter @misaelbr1 parece ter chegado mais próximo do fundo do poço de Pedro Zambarda, resgatando tuítes do período das eleições de 2010 como: “você quer um motivo para votar em Marina? Eu te dou três: 1-Dilma, 2-Serra, 3-Plínio”. Dias depois, se recusava a apoiar a candidatura do PT, se dirigindo à Marina dizendo: “não apoie ninguém no segundo turno. Isso ia ser tão bom para seus eleitores”. Zambarda ainda debochava da esquerda que apoiava Dilma: “Vai lá, outra galere. Ataquem o Serra e votem na Dilma. É tudo farinha do mesmo saco, com discursos requentados. Tô cansado desse cardápio”.
Na ânsia de atacar ferozmente o PT, como se fosse um contratado da imprensa burguesa golpista, chegou a aliviar a barra de Serra, comparando-o à Dilma: “Serra explorando a bolinha de papel é feio, ok. Dilma explorou o câncer dela para ganhar simpatia. Ambos são patéticos amigos”.
Esses tuítes e os ataques ao PCO deixam claro o compromisso dos jornalistas do DCM com setores da direita que promoveram o golpe de estado de 2016. É um setor que se fantasia de esquerda, mas que ataca o PT tal como se fosse a Folha de S. Paulo. É a esquerda que não quer apoiar o Lula e por isso mesmo ataca o PCO.
As denúncias feitas pelo PCO sobre o caso de Guilherme Boulos e o IREE abriu a tampa do esgoto golpista e pró-imperialista presente na esquerda brasileira. Os ataques do DCM são desferidos numa tentativa de retaliação contra as denúncias que publicamos.
O acirramento da luta de classes e da situação política no país dificulta cada vez mais que esses golpistas travestidos de esquerda influenciem a militância. A população revoltosa, os militantes de base que estão nas ruas contra o golpe e pela candidatura de Lula, não aceitam mais funcionários do golpe e do imperialismo. O DCM, junto de Boulos e os funcionários do IREE devem ter suas posições na esquerda reconsideradas e destinadas para o seu devido lugar: a lata de lixo da história. Esse lixo não-reciclável deve ser tratado da mesma forma como tratamos a imprensa golpista, sendo denunciados constantemente pela nossa imprensa partidária.
A opinião dos colunistas não reflete, necessariamente, a posição deste Diário.