Neste fim de semana os partidos oficializaram os seus candidatos para eleições municipais, o PCO além das convenções, uma obrigação jurídica para as eleições, realizou as conferências estaduais em dezenas de capitais para debater o programa eleitoral do nosso partido.
As conferências estaduais foram uma continuação do programa aprovado na 30ª Conferência Nacional do PCO realizada nos dias 15 e 16 de agosto e para debater junto com os candidatos de cada região a nossa intervenção nas eleições.
Também foi atualizado no programa sobre a nossa defesa à candidatura do ex-presidente Lula para presidente em 2020, após o pronunciamento do dia 7 de setembro, ele declarar que está ” à disposição dos trabalhadores”.
Neste sentido, acreditamos que podemos usar a capacidade de Lula mobilizar em massa os trabalhadores, para impulsionar a mobilização popular para enfrentar o governo bolsonarista.
Eleições municipais devem ser uma tribuna de luta
As eleições municipais afloram o espírito “administradores do capitalismo” de muitos candidatos de esquerda, parece que no período eleitoral, todos os problemas políticos fundamentais para a população, simplesmente desaparecem, e se a esquerda quase nunca colocou em pauta o problema da luta contra o golpe nas eleições, neste período o tema é ainda desprezado, e problema específicos de cada cidade recebem a maior atenção destes candidatos.
Por isso, os candidatos do PCO, farão das eleições uma tributa de luta contra o golpe, pelo fora Bolsonaro e por Lula candidato. É uma traição com os trabalhadores fazer demagogia com as suas necessidades, sem colocar em discussão – que sob um governo golpista – os trabalhadores serão cada dia mais atacados, serão cada vez mais excluídos dos orçamentos governamentais e que apenas votar em um representante “x” será o suficiente para derrotar Bolsonaro.
Os candidatos de um partido operário – como o PCO – devem ter em mente e atuar em sentido da mobilização dos trabalhadores e da construção do partido revolucionário.