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Uriel Schramm

Dirigente nacional da Aliança da Juventude Revolucionária e estudante da UnB. Apresenta de segunda a sexta o programa Reunião de Pauta na COTV. É membro da Coordenação Nacional dos Comitês de Luta e responsável pela organização dos comitês de juventude em todo o País.

Intrigas e calúnias

Os “Monstros” do PCO

Por que entrei em partido operário e revolucionário, e não em uma organização de universitários cirandeiros.

A política revolucionária do PCO supera qualquer calúnia contra nosso partido. É óbvio que o PCO não bate em crianças e em mulheres velhas, muito menos, rouba celulares e come carne de cachorro. Mesmo assim, escolhi fazer um breve relato de como conheci o partido para mostrar que o PCO não é um partido de monstros, mas sim, um partido de operários com um programa revolucionário e marxista.

Comecei a me interessar por política por causa da minha família materna. Lembro que em 2014, quando eu tinha 13 anos, a vitória de Dilma nas urnas foi motivo de comemoração na casa da minha mãe. Já em 2016, no dia da votação do impeachment e em pleno golpe de estado, o clima era de tristeza e de prantos sobre o que poderia acontecer. Assim, cresci com uma simpatia pela esquerda, em especial pelo Lula e pelo PT.

Quando entrei na universidade (UnB), em 2019, Lula já estava preso, ao mesmo tempo em que os golpistas buscavam destruir as universidades públicas com o projeto “Future-se”. Nesta situação, procurei conhecer as organizações que atuavam na UnB para me organizar na luta contra o golpe.

Antes de encontrar o PCO, participei de reuniões da juventude do PT, do PCdoB, da UP, do PCB e de alguns dos vários coletivos PSOL – felizmente entrei no partido antes de conhecer o PSTU. Inevitavelmente, me deparei com as loucuras típicas da esquerda pequeno burguesa no movimento estudantil. 

Conheci de perto a famosa tática 2, quando, na falta de uma discussão política, os militantes de alguma organização se prostituem para conseguir mais contatos e novos militantes. Me recordo bem das xavecadas que tomei de militantes do PCB e do PSOL.

Outro bom exemplo, são as tradicionais e super efetivas reuniões com maconha liberada, antes, durante e depois. Sem contar nas manifestações “combativas”, nas quais se realizam saraus, beijaços, performances, etc. 

Entretanto, mesmo com todas essas escatologias, o pior é que nenhuma destas organizações, nem a própria juventude do PT, lutavam de fato para tirar Lula da cadeia. Muito menos, travavam uma luta real contra o “Future-se”. As longas reuniões discutiam apenas a formalização de notas ou abaixo assinados, quando não sobre alguma fofoca dentro do movimento estudantil. 

Em diversas oportunidades, mesmo que de forma ingênua, eu questionava nessas atividades libertinas o golpe e a necessidade de lutar pela liberdade de Lula. Para mim parecia uma questão simples, Lula era uma importante figura política e sua prisão era a continuação do golpe de 2016, portanto, a luta pela sua liberdade era fundamental para toda a esquerda. Mas logo descobri que se tratava de ponto sensível, mal visto e quase que uma pergunta proibida dentro desses grupos.

A maioria falava que defendia a candidatura de Lula, mas que era uma “questão secundária”. Outros, os quais não tinham muito receio e iam direto ao ponto, respondiam de prontidão que “o PT é um partido de conciliação de classes, e que não deve ser defendido”. Alguns grupos anarquistas ou de partidos que se consideravam mais radicais argumentavam, ainda, que Lula era um “preso político como qualquer outro”.

Os “magníficos” grupos de estudos e trabalhos de solidariedade pareciam mais importantes do que a luta contra os golpistas. Aquilo não fazia sentido para mim. Entretanto, tudo mudou quando me deparei com uma banca do PCO ao lado do restaurante universitário. 

Os companheiros estavam com materiais da loja do partido e com um abaixo assinado pela liberdade de Lula. Imediatamente, quando me aproximei, me convidaram para ir a Curitiba em um ato nacional pela liberdade de Lula. Além disso, me venderam um Jornal Causa Operária e me chamaram para ajudar na panfletagem e na convocação das caravanas.

Aqui é importante frisar a diferença do trabalho do PCO em relação aos outros partidos da esquerda. É justamente a diferença de um trabalho operário e militante para um trabalho tipicamente pequeno burguês e oportunista. Me espantei com tal diferença colossal da política que conhecia e decidi participar.

Na medida em que me aproximava do PCO e convocava as caravanas para Curitiba, vários daqueles “camaradas” dos outros partidos, passaram a me olhar torto e falar todo tipo de asneira contra contra o PCO:

“O PCO é um partido pequeno e insignificante”;

“O PCO é um partido alarmista”;

“O PCO é comprado pelo PT para defender o Lula”;

“O PCO é um partido de velhos”;

“O PCO é um partido machista e homofóbico”;

“O PCO é um partido de monstros”;

Essas foram as primeiras coisas que me disseram quando chamei os dirigentes de outros partidos para Curitiba. Mas, naturalmente, quanto mais eu militava com o PCO mais eu me esclarecia da política picareta e das calúnias da esquerda contra o partido. Em Curitiba, conheci pessoas gentis, amigáveis e dedicadas à luta da classe operária.

O PCO não é um partido de monstros. Não somos “corruptos”, “estupradores”, “marginais” e muito menos “insignificantes”. Se alguém além da corja golpista pode ser chamado assim, são os canalhas que hoje tentam destruir o movimento Fora Bolsonaro enfiando a direita na goela do povo. 

Além do mais, se os militantes do PCO são monstros, são para a burguesia e para a esquerda oportunista que vive a reboque dela. De fato, somos o terror da esquerda pequeno burguesa.

O PCO é uma organização operária e revolucionária. As calúnias contra o nosso partido são calúnias e ataques contra a classe trabalhadora e sua organização. São calúnias que nunca vão superar o nosso programa e o nosso trabalho militante, algo que nenhum dos caluniadores têm ou estão perto de ter.

Venha lutar com o PCO e os Comitês de Luta!

Pela formação de um verdadeiro partido operário e revolucionário!

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