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Izadora Dias

Izadora Dias é militante do Partido da Causa Operária em São Paulo, coordenadora do coletivo João Cândido e integrante da secretaria de organização do PCO. É militante anti-imperialista e anti-identitária. É estudante da USP e, além de colunista do Diário Causa Operária, participa do programa matinal da Causa Operária TV, o Reunião de Pauta, às sextas-feiras.

Como se faz

O PCO honrou a luta do movimento operário neste 1º de Maio

Neste 1º de Maio o Partido da Causa Operária fez bonito e levou milhares às ruas para um Dia do Trabalhador combativ


Sábado, foi Dia do Trabalhador, não dia do trabalho como dito por FHC na vergonhosa live das centrais sindicais. O 1º de Maio é um dia histórico da luta da classe operária, um dia de luta pelos direitos políticos e trabalhistas dos operários. Os mártires de Chicago representam bem a luta que tantos trabalhadores tiveram que travar por sua classe e marcaram a data como um dia de luta combativa contra os capitalistas, os sanguessugas do povo.

Fazer live nesta data,  abandonar as ruas, diante de todas as atrocidades que estão sendo feitas contra os trabalhadores brasileiros, não só é vergonhoso, como chega a ser criminoso. A abdicação das ruas pela esquerda é tão escandalosa, que até a direita se sentiu à vontade para chamar manifestações em apoio a Bolsonaro, neste dia que representa justamente o oposto de deixar a direita tão soltinha.

O PCO, totalmente contra substituir os atos públicos por lives, convocou e levou milhares  às ruas neste 1º de Maio.  A Praça da Sé, em São Paulo, ficou pequena para as pessoas que se manifestaram pela quebra das patentes das vacinas, por auxílio emergencial de um salário mínimo, por emprego, redução da jornada de trabalho e tantas outras reivindicações.

Um dos setores mais oprimidos da nossa sociedade, os moradores de rua, sentiram-se contemplados não só pela a animação do ato, pelos batucada da bateria Zumbi dos Palmares, mas também pelas reivindicações. Esses que cada vez mais, diante do aprofundamento da crise capitalista, estão sendo massacrados e vivem dia após dia sem nenhuma perspectiva, se emocionaram. Senhores foram vistos chorando durante o discurso do presidente nacional do PCO.

Ali se viu que o abandono da luta política, justificado com a campanha do fique em casa, não tem vez, é inconsequente e individualista. Essa política só é possível para aqueles que estão totalmente alienados, para aqueles que estão acuados, paralisados pelo medo e – por enquanto – têm condição econômica de manter o isolamento.

O ato, que caminhou pelo centro da cidade de São Paulo, acolheu com a onda vermelha aqueles que puderam soltar da garganta o grito pelo Fora Bolsonaro, Lula Candidato e sentiram a dignidade que uma verdadeira luta política pode dar.

O PCO, os Comitês de Luta, os militantes de base do PT, os companheiros do FNL, vários grupos da esquerda e pessoas de destaque, como o Padre Júlio Lancellotti, mostraram que é possível lutar para combater a pandemia, derrotar Bolsonaro, o golpe e o imperialismo. O PCO fez bonito! Não abandonou o seu programa verdadeiramente socialista e a luta histórica da classe operária do Primeiro de Maio.

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