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Eduardo Vasco

Militante do PCO e jornalista. Materiais publicados em dezenas de sites, jornais, rádios e TVs do Brasil e do exterior. Editor e colunista do Diário Causa Operária.

A quem serve?

O identitarismo é uma perigosa ameaça à soberania nacional

Ataques à história, à identidade nacional e ao coração econômico do Brasil sinalizam que poderia estar sendo esboçado um movimento pela separação do país

Os identitários foram queimar a estátua de Pedro Álvares Cabral e o confundiram com Pero Vaz de Caminha. Conforme justificou um de seus porta-vozes pseudointelectuais, o treteiro de Twitter do PCB, tratou-se de uma “ação de propaganda visando chamar a atenção para o Marco Temporal que é uma ameaça concreta a (sic) vida e existência dos povos indígenas”.

O grande problema é que nem Pedro Álvares, nem Pero Vaz, tem alguma coisa a ver com a ameaça concreta aos indígenas. A ameaça (o Marco Temporal) não é produto de Pedro ou de Pero, nem de suas estátuas. Tanto é que não foi em frente a suas estátuas, no Rio de Janeiro, que uma multidão de indígenas se concentrou, mas sim em Brasília. Porque foi o STF que, mais uma vez, postergou a votação do tema. STF que é tão bajulado pela mesma esquerda identitária, sendo Alexandre de Moraes (verdugo do PSDB de SP) o grande herói antifascista da moda.

Muito longe de ser uma mera ação de propaganda, o ataque às estátuas segue uma linha bem definida de tentativa de apagar a história do Brasil. É o que reconhecem os próprios identitários. Dizem que a história do nosso país é má e por isso os acontecimentos que lhe pertencem não deveriam ter ocorrido. Deveríamos nos envergonhar do nosso passado e apagá-lo, exterminá-lo. O ataque à história do Brasil ─ e isso é preciso ficar muito claro ─ é um ataque ao próprio Brasil e a seu povo. O Brasil, como comprova sua própria história que os identitários querem apagar, é um país oprimido, de um povo sofrido, que ainda não conseguiu se libertar da opressão.

O Brasil é um país que nasceu justamente com a chegada de Cabral. Antes disso, não existia um Estado-Nação. Não existia civilização. Não existia uma unidade territorial. Tudo isso se desenvolveu com a colonização portuguesa, que representou um avanço extraordinário que modificou as relações de produção, impulsionou as forças produtivas, criou um Estado, o expandiu, o concretizou e unificou e, com o passar dos séculos, o industrializou. Foi um progresso magnífico. Logicamente, como tudo na história da humanidade, não foi um mar de rosas. Tem sido, desde então, nas palavras de Engels, um período “no qual cada progresso é simultaneamente um retrocesso relativo, e o bem-estar e o desenvolvimento de uns se verificam às custas da dor e da repressão de outros”.

Entretanto, os identitários comprovam a tese de que seu objetivo não é lutar contra a opressão, mas sim atacar o Brasil (um país oprimido, por isso estão ao lado da opressão!), ao escolherem alvos que não representam a verdadeira opressão. Porque Cabral e Pero Vaz não podem ser considerados opressores. Nem mesmo os bandeirantes. Cabral inaugurou o Estado-Nação brasileiro, Pero Vaz inaugurou a rica tradição literária nacional e os bandeirantes expandiram nosso território. É uma guerra cultural aberta pelos identitários contra a própria existência do Brasil.

São Paulo, estado “fascista” e “opressor”

O ataque aos bandeirantes, que começou mesmo antes do incêndio à estátua de Borba Gato, nos dá mais pistas sobre isso. Ele tem por trás de si um ataque a São Paulo. Setores da esquerda, alguns que acham que são marxistas, outros abertamente identitários, dizem que os bandeirantes seriam uma invenção da burguesia paulista para forjar um “nacionalismo paulista”, ou mesmo um “supremacismo paulista”. E quem contraria esses ataques não passaria de um “supremacista paulista”.

Ora, o que poderia motivar tão esdrúxula teoria?

São Paulo é o estado mais desenvolvido do país. É o motor do Brasil. Digo isso correndo o risco (que medo!) de ser tachado de nacionalista paulista pelos identitários. Mas é a verdade. São Paulo é o coração industrial do país, um estado tão desenvolvido que, do ponto de vista capitalista, se fosse um país poderia até mesmo ser considerado como uma nação desenvolvida.

Devido a esse desenvolvimento industrial, São Paulo é o berço da classe operária brasileira. Foi em São Paulo onde a CUT e o PT foram fundados. É neste estado onde sempre ocorreram as mais importantes greves e manifestações de massas dos trabalhadores do país. É onde existe a maior concentração de operários. Portanto, naturalmente, o epicentro da revolução proletária no Brasil.

Essa esquerda pseudomarxista e identitária pode dizer que o “nacionalismo paulista” é incentivado pela burguesia, mas isso é uma grande mentira. Existe um mito criado pela burguesia e alimentado pela esquerda analfabeta política de que o povo paulista é de direita. Isso é uma invenção para justificar a ditadura do PSDB em São Paulo contra o povo paulista. Dizem que os paulistas merecem o PSDB, porque o elegem há 25 anos. Mas, em São Paulo, ninguém nunca viu nenhum cidadão bater no peito e gritar orgulhosamente: “Eu sou tucano!” ─ como já se viu inúmeras vezes na defesa do PT. Ninguém gosta do PSDB e da direita, essa é a verdade. Alguém já viu uma manifestação das “massas cheirosas”?

O PSDB controla São Paulo não porque tenha o apoio do povo, mas porque tem o apoio da burguesia paulista e nacional. Acima de tudo, porque é o partido do imperialismo no Brasil. Este utiliza todos os seus mecanismos (do dinheiro da FIESP à mais poderosa máquina estatal do país) para manter um ferrenho controle da política local. Por quê? Justamente porque São Paulo é o barril de pólvora da luta de classes no Brasil. Devido ao proletariado ser o mais poderoso, a burguesia precisa mantê-lo sob forte controle.

Essa invenção de que São Paulo (e o Sul-Sudeste do país) teria uma população ideologicamente de direita e o Nordeste teria uma população de esquerda é obra da própria direita nacional. Ganhou força exatamente durante os preparativos do golpe de Estado. Nas eleições de 2014, quando o mapa eleitoral mostrou que Norte-Nordeste votou no PT e Sul-Sudeste votou no PSDB, e o PT venceu por margem ínfima, a direita começou a falar em separar o país. O que todos escondem é que isso não reflete a realidade, até porque, se fosse assim, teríamos que admitir que as eleições refletem exatamente a opinião do eleitorado e que, em 2014, Aécio Neves tinha praticamente a mesma popularidade que Dilma (apoiada por Lula). Na verdade, o cidadão mais atento certamente perceberá que o Nordeste ─ uma região mais atrasada do ponto de vista econômico e, portanto, cultural (no sentido da educação e dos costumes) ─ é dominado por uma oligarquia política, dos chamados “coronéis”. É uma região de latifúndios, não de indústrias. Logo, onde a classe operária é mais fraca. Onde as relações de produção são mais atrasadas. Onde a menor presença da burguesia torna os setores capitalistas mais fracos. No Nordeste, pode-se perceber que não existe PSDB. Quem manda são os partidos e políticos secundários, ligados a setores produtivos locais. Esses partidos têm menor poder, logicamente, que a principal ala da burguesia, a ligada diretamente ao imperialismo através do capital financeiro. Por isso, em muitos lugares, acabam apoiando políticos do PT. Mas também porque, devido à falta da pressão operária existente em São Paulo (porque o proletariado é mais atrasado), o PT e a esquerda são muito mais conservadores e direitistas. Vemos assim que alguns dos principais expoentes da ala direita do PT são nordestinos, como Rui Costa, Humberto Costa ou Jaques Wagner. O PCdoB só conseguiu eleger seu primeiro governador, com Flávio Dino no Maranhão, devido a alianças com a direita mais reacionária e atrasada do país. Agora que Dino foi para o PSB fica mais fácil de entender o quanto a direita, e não a esquerda, controla o governo do Maranhão. O PSB, junto com o PDT, partidos da pseudoesquerda, têm certa força no Nordeste porque são, em muitos casos, os principais partidos da oligarquia ─ não há exemplo melhor do que a família Ferreira Gomes no Ceará. A oligarquia controla com mão de ferro todo o sistema eleitoral nordestino e quem manda é ela, seja quando está o PT no governo ou quando quem está é o DEM. Lá, ao contrário de São Paulo, a delimitação entre esquerda e direita não é muito clara, justamente porque a luta de classes não é tão abertamente explosiva, embora também seja uma realidade irrefutável.

Porém, a propaganda da burguesia não leva nada disso em conta. E, como é absolutamente tapada e correia de transmissão da burguesia, a esquerda nacional acredita mesmo que o Nordeste é revolucionário e São Paulo é fascista. Nas eleições de 2018, essa propaganda se acentuou. “Os paulistas são todos de direita, votaram em Bolsonaro”, ouvi de pequeno-burgueses desesperados. Por isso, segundo eles, Haddad estava certo quando deu um giro à direita no final de sua campanha, pois tinha de angariar votos do eleitorado mais conservador. Grandes gênios da política!

Em resumo: a ideia de que os paulistas são de direita é um mito. E foi criado pela burguesia. A esquerda pequeno-burguesa e identitária é um instrumento dessa propaganda. Ataca os trabalhadores paulistas, que são a vanguarda da classe operária brasileira. Quando a burguesia esboçou uma campanha pela separação do país, essa esquerda chegou a apoiar ─ ela diz “Viva o Nordeste!”, indicando que uma região vale mais do que outra pois seu povo não seria conservador como seria o outro (que deveria pagar pelo seu alegado apoio à direita).

A esquerda identitária nacional (ou, mais precisamente, antinacional) já demonstrou também em outras ocasiões sua ânsia separatista. Recentemente, quando das queimadas no Pantanal e na Amazônia, chegou a fazer coro com o imperialismo sobre a necessidade de uma intervenção na Amazônia. Os porta-vozes imperialistas dessa campanha foram Emmanuel Macron e Joe Biden, duas figuras adoradas pelos identitários. Alguns prefeitos chegaram a gravar um vídeo, em março deste ano, pedindo “ajuda internacional” para “salvar” a Amazônia. Dentre eles, estavam direitistas como Eduardo Paes (outro amado pela esquerda), mas também Edmilson Rodrigues, do PSOL. Todos esses grupos defendem, de uma maneira ou de outra, que a Amazônia seria “melhor administrada”, “mais bem cuidada”, se estivesse em mãos estrangeiras, e não brasileiras.

Outra ideia que começou a surgir, embora de uma maneira ridiculamente embrionária, é a de que o tamanho do país não teria relevância para a luta dos oprimidos. Ou seja, que a expansão territorial levada a cabo pelos bandeirantes não teria feito diferença nenhuma. Já desmontamos essa tese em outra oportunidade, mas não podemos deixar de referi-la novamente, entendendo agora que pode ser utilizada, junto às de que São Paulo seria de direita e o Nordeste de esquerda ou de que a Amazônia estaria melhor em mãos estrangeiras. Tudo isso como arma do imperialismo, através do câncer identitário, para destruir a unidade nacional do Brasil, cuja manutenção é condição sine qua non para qualquer independência que nosso povo possa pensar em ter em relação às grandes potências capitalistas.

Ataque o coração do país para destruí-lo por completo

Voltando à questão de São Paulo, é preciso entender que, como motor do desenvolvimento nacional e lar da mais poderosa classe operária do país, é um alvo chave do imperialismo. Seguindo a máxima “dividir para conquistar”, o imperialismo, em sua luta para dominar os países oprimidos, fez uso, em muitos casos, da divisão territorial. E, para conseguir dividir o território de um país, o imperialismo sempre começou por incentivar movimentos separatistas contra o coração do país em questão, contra seu centro político e econômico. A principal característica desses movimentos separatistas sempre foi precisamente o identitarismo étnico, chegando ao ponto da xenofobia racista. E o alvo sempre foi o centro político e econômico do país, a região mais desenvolvida industrialmente, onde há mais operários, região que, de fato, é a responsável por manter a unidade nacional ─ essas regiões sempre foram acusadas de dominar e subjugar as outras regiões. 

Foi assim quando o imperialismo dividiu a União Soviética, aproveitando-se da revolução política no primeiro estado operário do mundo. Alimentou, com dinheiro enviado pela CIA, o identitarismo de diversos países contra os russos. Alimentou o identitarismo nos países bálticos, na Ucrânia e nos países muçulmanos da Ásia Central. Ali nasceram grupos de extrema-direita que atuam até os dias de hoje, com muita força, que têm como alvo principal a Rússia e os russos que vivem nesses países. Os mais famosos são os fascistas ucranianos que, quando do golpe do Euromaidan, iniciaram uma verdadeira “caça aos russos” dentro do país, inclusive proibindo o ensino do idioma. Esses ataques são baseados no mito de que os russos seriam os dominadores e opressores desses povos, porque tanto o Império Russo como a URSS tinham a Rússia como centro político e econômico.

Mas o exemplo mais conhecido é o da Iugoslávia. O imperialismo promoveu as minorias étnicas (croatas, eslovenos, bosníacos, albaneses) para que se separassem da Sérvia, coração do país. Os sérvios também seriam opressores, exploradores. A Sérvia estaria enriquecendo às custas desses povos, estaria realizando uma tentativa de suprimir a liberdade nacional dessas minorias. Seria, nas palavras dos “nossos” identitários, um “supremacismo sérvio”. Eis que o imperialismo impulsionou uma grande propaganda contra os sérvios e alimentou o racismo contra eles por parte de setores de extrema-direita identitários (os ustache croatas foram revividos, por exemplo). Um banho de sangue tomou conta da Iugoslávia, com massacres de todos os lados. Finalmente, a Terra dos Eslavos do Sul se dividiu em cinco países. Depois, a Sérvia foi ainda desmembrada (surgiu o Cossovo, após uma segunda guerra, e mais tarde Montenegro). Ainda hoje, persistem os riscos separatistas dentro desses países (a Bósnia pode se dividir em Bósnia, de um lado, e Herzegovina, de outro, além de um terceiro país que é a República Sérvia ─ e a Sérvia ainda tem dentro de si a região potencialmente separatista da Voivodina). A Bósnia e Herzegovina tem um governo tripartite com um representante de cada identidade étnica diferente: um bosníaco, um sérvio e um croata. É uma anomalia gerada diretamente pelo imperialismo. Nada disso deveria existir, a Iugoslávia era um único país, de todos os eslavos do sul, dos bosníacos e dos albaneses do Cossovo (onde se originou a própria nação sérvia). O país consolidou sua unificação com a vitória contra o fascismo na II Guerra Mundial e a instauração de um estado operário. O imperialismo, para expropriar as riquezas da região e controlá-la de um ponto de vista geoestratégico (fica próxima à Rússia), promoveu o identitarismo étnico, racial, e desmembrou o país. Essa destruição do país balcânico popularizou o termo “balcanização”, utilizado para designar países ou regiões do mundo divididos por guerras fratricidas.

Balcanização do Brasil?

O identitarismo étnico é integralmente reacionário em sua ideologia. Em muitas ocasiões, é assumidamente fascista. É assim também com os supremacistas brancos nos EUA e os que se reivindicam “indo-europeus”.

Os identitários brasileiros dirão que não têm nada a ver com esses aos quais me refiro, pois os “nossos” identitários não são racistas, uma vez que lutam contra o racismo. Ou me acusarão de promover a teoria do racismo reverso. Mas ao atacarem a nacionalidade brasileira, estão defendendo uma raça pura negra, indígena ou europeia contra a miscigenação. Porque dizem abertamente que não deveria ter ocorrido miscigenação. Ao dizerem que o brasileiro (mulato, mameluco, cafuzo, etc.) é um lixo, pois seu país é um lixo, estão atacando a identidade brasileira em nome de uma identidade fictícia, ideal, reacionária.

Será coincidência que a onda identitária antinacional com tendências separatistas está surgindo justamente em um momento de aprofundamento da crise política do regime imperialista no Brasil e radicalização da classe operária?

Visto que esse movimento é, comprovadamente, financiado pelo imperialismo (basta ver quem patrocina tais ONGs, entidades e políticos identitários), e que vem esboçando tendências separatistas (Amazônia, Nordeste, “brancos” x “negros”, índios x “brancos”, etc.), é possível depreender que a separação forçada do Brasil poderia estar começando a ser planejada de uma maneira mais séria. No nosso país, o separatismo é altamente impopular. Mas, por meio tanto da direita como da esquerda identitária, podem estar sendo feitas “aproximações sucessivas”. Uma coisa é certa: se correr o risco de perder o controle do Brasil, o imperialismo não pensará duas vezes para mutilar o território nacional, como fez com a URSS, a Iugoslávia e muitos outros países.

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