O dono do portal de notícias DCM e do canal DCM TV, Kiko Nogueira, nunca foi dos mais fervorosos blogueiros do chamado “campo progressista”. Criticou bastante o governo Dilma Rousseff durante a época do golpe, deu palco para tudo que é tipo de direitista e evitou entrar nas maiores polêmicas da luta contra a direita. No entanto, pode-se dizer que, ao menos entre o ano de 2017, quando herdou o DCM de seu irmão, e o ano de 2020, Kiko Nogueira colocou parte de sua imprensa à disposição de um setor que estava se enfrentando com o regime golpista.
Eis que, no entanto, algo fez Kiko Nogueira fechar as poucas portas que outrora abrira para a luta contra a direita. Em um curto espaço de tempo, o dono do DCM expulsou o militante petista André Constantine e o presidente do PCO, Rui Costa Pimenta, e começou uma campanha podre de calúnias contra ambos. O motivo viria à tona pelos lábios do próprio Kiko Nogueira: no DCM, não se pode mais falar mal do príncipe Guilherme Boulos (PSOL).
A partir de aí, o DCM, que já não era nenhum grande exemplo de jornalismo sério, se transformou numa espécie de revista Veja nos seus “bons tempos”. Entre tantas loucuras, Kiko Nogueira e seus funcionários falsificaram a morte de um personagem (!), o Coronel Siqueira. Como nunca antes, Kiko Nogueira tem falado que não publica “fake news”, mas seu portal se tornou numa pocilga onde só tem notícia falsa, fofoca, mentira, calúnia e o conjunto de todas essas coisas: a reprodução de matérias da Folha de S.Paulo e de O Globo.
O mesmo ano que levou Bruno Covas (PSDB) e Major Olímpio (PSL) também terminou por liquidar o Kiko Nogueira jornalista. Fica de pé — não se sabe até quando — o vigarista Kiko Nogueira.