Seu currículo é mais sujo que pau de galinheiro. Geraldo Alckmin foi governador de São Paulo no período de 2013, foi o responsável pela brutal repressão às mobilizações estudantis que se iniciaram naquele ano e acabaram se alastrando por todo o país após a repressão do PSDB. Foi em seu governo que a polícia de São Paulo se infiltrou nessas mesmas mobilizações legitimas contra a repressão policial para cooptá-las por dentro e iniciar a campanha golpista contra o PT.
O principal foco do movimento “Não vai ter Copa” era em São Paulo e contava com um claro apoio da Polícia Militar do Estado. Nas mobilizações coxinhas de 2015 e 2016, chegaram a transferir os jogos de futebol dos times paulistas no domingo para a parte da manhã (11h), coisa que nunca tinha acontecido no Brasil, e liberar as linhas do metrô após os jogos para os torcedores saírem dos estádios e irem para os coxinhatos que aconteciam na parte da tarde.
Foi presidente do PSDB durante os dois anos do governo golpista de Michel Temer, a eleição de Bolsonaro, e o primeiro ano de seu governo. Ou seja, Geraldo Alckmin foi presidente do principal partido da base dos governos Temer e Bolsonaro.
Não é segredo para ninguém da relação que o PSDB teve com o golpe de Estado. Se Bolsonaro tem um pai, podemos dizer que é Geraldo Alckmin.
Alguns inocentes, outros mal intencionados podem alegar que ele saiu do PSDB, agora irá para o PSB. E eu pergunto: no que isso muda? Em nada.
Também não é segredo para ninguém que o PSB é um puxadinho do PSDB. Em 2014 Márcio França do PSB foi eleito vice- governador na chapa com Geraldo Alckmin do PSDB e chegou a governar no ano de 2018 após renúncia do “picolé de chuchu”. A desfiliação do PSDB e filiação ao PSB não passa de aparência, método tipicamente utilizado na política burguesa para confundir o cenário.
Com Temer o PT, poderia alegar que foi pego de surpresa, já com Alckmin é botar a raposa para cuidar do galinheiro, é cavar a própria cova. Se elegemos Lula, basta a burguesia prendê-lo que teremos Geraldo Alckmin na presidência da República, o candidato preferencial da burguesia em 2018.
Lula sim, Alckmin não!