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Roberto França

Militante do Partido da Causa Operária. Professor de Geografia da Unila. Redator e colunista do Diário Causa Operária e membro do Blog Internacionalismo.

Intelectuais do imperialismo

Guerra híbrida ou golpe violento contra o povo brasileiro?

Partido Fardado: fantasia ou retórica para encobrir o imperialismo?

O exército é o instrumento principal da guerra. O seu nascimento está ligado ao aparecimento do Estado, quando a sociedade se dividiu em classes antagónicas. O exército é uma organização especial do Estado, o instrumento de uma dada classe que se serve dele para realizar a sua linha política pela violência armada. 
A natureza de classe do Estado é decisiva para a natureza social do exército e a sua vocação. O exército dos Estados exploradores tem sempre por vocação, no plano interno, a repressão das massas exploradas, a sua submissão à ordem da classe dominante e, face ao estrangeiro, a conquista de outros países e a defesa do território nacional contra a agressão estrangeira. 
A história viu nascer três tipos de Estado explorador aos quais correspondem três tipos de exército: o exército do Estado esclavagista, o do Estado feudal e o do Estado capitalista (Võ Nguyên Giáp) 

Considerações preliminares sobre os propagadores da teoria do “partido militar” 

A primeira vez que li o termo “partido fardado” fiquei um tanto atônito pelo furdunço. Parecia a descoberta científica do milênio em ciências sociais. O termo me chamou a atenção por não fazer nenhum sentido e novidade, pois, o exército brasileiro sempre foi copartícipe da política brasileira, especialmente pró-imperialista, atuando contra insurgências, revoltas e movimentos políticos de esquerda no Brasil, por que utilizar o termo? Trata-se, sem dúvida, da guarda pretoriana da burguesia brasileira, subordinada aos interesses dos Estados Unidos.

Depois li o termo “partido militar”.

De acordo com o resumo:

 Autor argumenta que “partido militar”, grupo informal e coeso, com ambições políticas, liderado por generais formados na década de 1970, governa hoje o país. Comandantes instrumentalizam e arrastam as Forças Armadas para a política pelo exemplo sobre os subordinados, e só a disciplina interna ou a imposição do poder civil poderá reestabelecer a muralha de apartidarismo e constitucionalidade que ora desmorona. 

O referido autor do artigo supramencionado estabelece parcerias em debates com o antropólogo Piero Lierner, participante do Canal Duplo Expresso (DP). A alcunha dada pelo apresentador do DP, Rômulus Maya, à Piero Lierner, é “professor titular de guerra híbrida”.

O termo foi se popularizando na imprensa venal, golpista, de modo avassalador, sem critério para utilização, mas, acima de tudo, sem profundidade, até mesmo pelo professor titular da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Lierner, talvez o mais conhecido estudioso contemporâneo das questões militares e circula especialmente nos veículos de imprensa imperialista, justamente para abrir a “caixa preta” do “funcionamento militar brasileiro”. Inteligente e estratégico, não!? Ou são favas contadas? Lembra muito o projeto Glenn Greenwald de mostrar a pornografia do Telegram do juiz e os filhos de Januário, mas sem impactar muito, sem redefinir o jogo, sem ir além das entranhas do poder.

A guerra híbrida, em realidade, nada mais é, que uma abordagem adaptativa do imperialismo (imprensa, redes sociais e militares da OTAN) às formas de comunicação deste século. Contudo, não é nenhuma novidade, pois nada mais são que operações psicológicas que são utilizadas como instrumentos de guerra há milênios. Portanto, antes de mais nada, a hybrid warfare, não é um conceito acadêmico, mas um instrumento para a tomada de poder. De acordo com documento apresentado pela própria Controladoria Geral dos Estados Unidos. 

Altos oficiais militares testemunharam recentemente perante o Congresso que os adversários atuais e futuros provavelmente usarão táticas de “guerra híbrida”, uma mistura de abordagens convencionais e irregulares em todo o espectro de conflitos. Além disso, várias publicações comerciais acadêmicas e profissionais comentaram que conflitos futuros provavelmente serão caracterizados por uma fusão de diferentes formas de guerra, em vez de uma abordagem singular. A implicação geral da guerra híbrida é que as forças americanas devem se tornar mais adaptáveis e flexíveis para derrotar adversários que empregam uma série de tecnologias letais para conflitos prolongados e centrados na população, como os do Iraque e Afeganistão. Funcionários do Departamento de Defesa (DOD) discutiram a necessidade de combater o contínuo de ameaças que as forças americanas poderiam enfrentar de adversários não estatais e patrocinados pelo Estado, incluindo rede de computadores e ataques por satélite; mísseis terra-ar portáteis; dispositivos explosivos improvisados; manipulação de informações e mídia; e dispositivos químicos, biológicos, radiológicos, nucleares e explosivos highyield. À luz das referências à “guerra híbrida” por altos oficiais militares e possíveis implicações que poderia ter para o planejamento estratégico do DoD, o Congresso solicitou que examinemos: (1) se o DoD definiu a guerra híbrida e como a guerra híbrida difere de outros tipos de guerra e (2) até que ponto o DoD está considerando as implicações da guerra híbrida em seus documentos de planejamento estratégico abrangentes. Em 16 de junho de 2010, nos reunimos com a equipe do Congresso para discutir os resultados preliminares do nosso trabalho. Este relatório transmite formalmente nossa resposta final ao pedido do Congresso (GAO, 10 de setembro de 2010)

Diante desse documento de Estado, nenhum esforço de conceituação é necessário para além da análise do resultado da abordagem adaptativa, ou seja, as consequências dessa violência institucionalizada pelo imperialismo para os países periféricos principalmente, amplamente divulgados por Julian Assange em Wikileaks. Essa questão não é de interesse de Piero Lierner, a não ser reafirmar que houve uma vitória do exército sobre o PT, por uma falha do Partido, especialmente de Dilma Rousseff (conforme detalharemos doravante), na condução de sua política militar, desconsiderando todos os golpes de Estado praticado pelos Estados Unidos, das mais diversas formas, inclusive com operações psicológicas (daí os russos manterem o termo психологическая война ou “guerra psicológica” ao invés de hybrid warfare).

As análises feitas pelas ciências militares, antropólogos, historiadores e imprensa, muitas vezes revelam o intrincado xadrez político com táticas e estratégias com certo grau de sofisticação, procurando revelar como as peças são movimentadas e como Bolsonaro é utilizado como uma espécie de “espantalho”, “cabeça de ponte” do projeto militar brasileiro. Muitas vezes esses analistas se apresentam em lives como inconformados pela “politização” das Forças Armadas.  

Em meio às análises antropológicas e por intermédio da conexão de Lierner com militares de “oposição” ao governo, revela-se que Bolsonaro é um “espantalho da elite” e que os militares desejariam uma chapa Sérgio Moro com Gen. Santos Cruz. Em termos de bastidores, aparentemente os propagadores dessa tese estão muito atentos aos grupos de Whatsapp e Telegram dos militares, o que revela uma operação para manter o projeto imperialista, sem Bolsonaro, mas com os militares no poder.

No Duplo Expresso, a participação de Lierner não acontecia sem algum ataque às estratégias das esquerdas, como se a esquerda estivesse sempre desorganizada “no campo de batalha da guerra híbrida”, muito embora, em quase todas as entrevistas concedidas, sempre o PT figura como fator central para a tal “politização da caserna”

Exclusivo: desmontado o golpe do "golpe no golpe" | Piero Leirner &... (__) 😬 – D.E. 2/abr/2021

Para o “titular da guerra híbrida” essa modalidade começou dentro da “caserna”, enquanto, na realidade, essa é uma abordagem imperialista que utilizou as tropas para alçar a direita novamente ao poder, nem que para isso utilizasse seu maior parceiro na região, justamente as FFAA, associada à imprensa venal e a elite financeira do país.

Além de terem o slogan de donos da verdade, o DP ataca sistematicamente as mídias de esquerda, muitas vezes passando neles próprios, o verniz de “esquerdista”. O alvo preferencial é o 247, mas também foram levantadas calúnias ao PCO.

Por trás do verniz de paladinos da verdade (slogan “Duplo Expresso: a verdade chega primeiro”) está a normalização do regime político pelo uso comum de uma teoria útil na dissuasão, que são as teorias de Michel Foucault, autor prioritário de Lierner, que entremeios são embaralhadas ao Carl von Clawsewitz e um pouco de SunTzu, para dar uma cara mais “robusta” às teorias sobre as forças armadas brasileiras e guerra híbrida. Não há análise geopolítica concreta, pois não é do interesse de Lierner, atacar o regime político.

Não existe “partido militar”, o que existe é uma filial do Pentágono 

Diferentemente de um Carlos Lamarca ou mesmo Luiz Carlos Prestes, os militares brasileiros em geral são os cachorrinhos de madame dos Estados Unidos e os guardinhas de luxo da burguesia financeira.

Vejamos aqui, a guerra, conforme demonstra Clausewitz, é a “continuação da política”, sendo assim, forças de segurança territoriais são inerentes à diversas formações sociais e modos de produção. Nesse sentido, o desenvolvimento de forças militares faz parte do desenvolvimento das forças produtivas, não sendo à toa, que a maior parte das invenções sejam derivadas do desenvolvimento de tecnologias militares. Sendo assim, para que as forças militares se desenvolvam, necessita de demanda por força de conquista territorial, por um lado, e, defesa, por outro. Portanto, a guerra é continuidade da luta pela vida e uma demonstração de força para conquista territorial.

Como comentei anteriormente, talvez o maior propagador da existência de um partido militar seja Piero Leirner, antropólogo que estuda as Forças Armadas Brasileiras há quase 30 anos. Nos últimos anos vi algumas participações dele no DP, pois sou estudioso da geopolítica e professor deste ramo e concluo que o DP é um canal a serviço do antipetismo, e não temos a intenção de explorar qualquer relação financeira do canal com qualquer partido político, apenas tratá-lo como um veículo a serviço da direita brasileira e, quiçá, do próprio imperialismo, que é minha hipótese. 

A preferência de Lierner em falar aos veículos da imprensa tradicional e imperialista após fama no DP e durante o governo Bolsonaro, como Deutch Welle – DW; Le Monde; BBC; The Intercept; Exame; O Globo; El País; Folha; Unisinos (universidade conservadora que mantém um espaço “progressista” no IHU, reprodutora de suas entrevistas nessas mídias mencionadas) entre outras mídias tóxicas e assumidamente ligadas ao status quo geopolítico, conforme o próprio colega de programa, Rômulus Brillo diz em Twitter. 

Era muito comum em conversas de Lierner no DP, com o obsessivo Rômulus Brillo (do grande escândalo das CC5 do Banestado, que insistentemente queria, nas entrelinhas, atribuir ao PT a responsabilidade de não ter dado sequência às investigações…). 

Um pouco mais sobre Rômulus Brillo em três artigos:

O estranho caso do advogado internacional que virou bloqueiro

Minha opinião sobre o caso Duplo Expresso

RÔMULUS MAIA E O CASO DOS INIMIGOS INTERNOS NO BRASIL – PARTE 1 (linhacaatomica.blogspot.com)

De tanto atacar a esquerda, Lierner e o DP caíram no colo da direita, conforme publicação do Defesanet intitulada DefesaNet – RESET – Coup D´Reset – Mais uma “PSYOP” no “Estupro Culposo”  

Outra publicação nos chamou a atenção, que foi o elogio ao Piero Lierner por Olavo de Carvalho.

O antipetismo como fundamento central por trás da suposta defesa nacional

Demonstramos a preferência de Leirner à imprensa imperialista, mas Leirner aceitou dar entrevista para um canal ligado ao que eles, no Duplo Expresso chamavam de PIGuinho Vermelho ou New Left, que é o antigo Brasil de Fato, que tomei como um dos recortes para esta coluna, embora eu pudesse apresentar uma análise sobre o último livro do autor. Considero a entrevista uma síntese e aponta o motivo de se realizar uma análise marxista para a compreensão do exército brasileiro. 

Antes, uma digressão fundamental, toda categoria profissional, sendo ela o próprio Estado, como é o caso do exército brasileiro ou a Polícia Militar, ou mesmo servidores públicos e trabalhadores operários e camponeses, possui organização, seja essa organização mais corporativa ou não, isto é, mais organizada ou não, sindicalizada ou não. Militares não podem se sindicalizar, mas se organizam politicamente, e sempre o fizeram, desde os mais remotos tempos. Muitos líderes de monarquias e principados guerreavam e defendiam sua política.  

Para Piero Leirner, o projeto de politização do exército brasileiro é recente (pós-ditadura !).Segundo o autor, os militares chegaram ao poder utilizando-se de formas assimétricas de guerra para chegar ao poder, não necessariamente no governo. Assim como na guerra, para chegar ao poder, os militares teriam um projeto de voltar após os 20 anos de ditadura. Porém, o que acelerou esse “projeto” foi a Dilma Rousseff. Ele considera um grande erro de Dilma implantar a Comissão da Verdade, que isso teria acelerado ou melindrado os militares, enquanto na verdade, o imperialismo nunca deixou suas pretensões de utilizar os militares brasileiros para seus interesses. Repito, Leirner discorre muito pouco sobre isso, sob base teórica frágil e muito distante de uma análise de esquerda.

Lierner escreveu em 2016 um texto publicado no GGN (!). O artigo de características golpistas destila ataques ao PT, Lula e Dilma, poupando a própria lógica sistêmica internacional do golpe e afirmando que Lula, indo contra a Tsunami de 2008, com projeto anticíclico para os interesses imperialistas, teria conseguido um grande feito de não enterrar o país na crise internacional, “sem querer”.

De acordo com o professor de guerra híbrida:

De todo modo, foi notável como este plano de Lula sem querer funcionou, financiando inclusive a enorme ampliação da base social tomadora de crédito – este aliás, um dos requisitos para fazer o sistema girar. E a aposta de Lula foi usar o setor de energia para financiar por alguns anos mais esse processo de expansão do capital. É aí que as coisas novamente se enroscam. Aliás, foi aí o racha que hoje vemos entre Dilma e Marina Silva. Não sei exatamente o porquê, mas suspeito que a essa aposta em energia teve dois grandes motivos que redobraram essa bolha: o primeiro foi a possibilidade de projeção de poder para a América Latina e Caribe, de um lado (as tropas no Haiti não foram mera coincidência), e África do Sul de outro (idem para a Namíbia). Esse foi inclusive um projeto coordenado com a China, mas até aí morreu neves. O par que iria alimentar isso era a associação entre a Petrobras e grandes empreiteiras, que fariam as obras de infra-estrutura nesses lugares. O pré-sal, a margem interna desse projeto, além de projetar poder no Atlântico Sul, elevaria a oferta doméstica de barris de 1,5 para 5 milhões de barris/dia (claro, às custas do aumento de 5 vezes o tamanho da dívida, mas isso com certeza ia ser equacionado), oferecendo colchão não só para a indústria automobilística, capenga no mundo mas aquecida aqui, como para as termoelétricas, que garantiriam que não mais se passaria por um apagão semelhante ao que derrubou FHC. 

Leirner continua:

O segundo motivo é este que estamos vendo aí. Desde sempre a base do PT foi insuficiente, e o mensalão foi um mecanismo grosseiro de garantia de gestão dos interesses no Legislativo. O petróleo se constituiria num processo mais engenhoso, dado que tudo se passaria no interior de estatais, protegidas por segredos industriais, num acordo tácito com a assim chamada base aliada. Além disso, já na década de 1980, a Petrobras era uma das maiores fontes de IDE, só diversificados prá valer depois do governo Lula [O NÚMERO DE DECLARANTES DE IDEs EM 2001 (ANO BASE 2000) ERA DE APROXIMADAMENTE 11,5 MIL; EM 2003 (ANO BASE 2002), CAI PARA 10 MIL; EM 2011 (ANO BASE 2010), SÃO 21,7 MIL; EM 2014 (ANO BASE 2013), 37 MIL]. É aí que Dilma venceu a parada. Nessa aposta. A bolha do executivo poderia se garantir desde que essa bolha do fluxo de capitais continuasse inflando, junta. Todo mundo sai ganhando, e os postes de energia alimentam tanto o capital, quanto a política. É assim que Lula foi plantando postes por aí. 

Leiner chama Lula, ex-Presidente, de lobista

depois dele Lula se tornou um notório lobista de empreiteiras brasileiras, fato, aliás, que tem representado o maior nó em sua atual carreira política (voltarei a isso). Tenho a impressão que é aí que entra a Petrobrás, e a posterior atuação de Serra. 

Entre inúmeras pérolas de características golpistas e direitistas, que pretendemos desdobrar a partir de resposta do autor, caso venha acontecer:

Vemos, assim, que esse governo aponta para uma nova transição que revê a aliança entre setores elétricos, empreiteiras e a geopolítica brasileira. Nada mais sintomático, nesse sentido, que a poda do projeto lobista de Lula em relação às empreiteiras no exterior: tudo indica que, mais hora menos hora, vão pegar Lula por conta dessa relação. O tríplex no Guarujá e o Sítio em Atibaia são, até agora, as evidências de um eventual “tráfico de influência”. É pouco, mas é suficiente para tornar Lula inelegível em 2018. 
O grande problema que vejo, daqui para frente, é como desarmar o resto da bomba relógio que foi montada para explodir a bolha petista. 

Mesmo em meio a uma enxurrada de informações que já tínhamos desde 2013, e antes, um “Professor Titular de Guerra Híbrida”, não se equivocaria. Embora aborde o papel de Sérgio Moro, ele implica o PT de modo a passar a impressão que haveria uma necessidade no “reinício” do sistema.

Leirner conhece as histórias da Líbia, Iraque entre outros inúmeros casos. Não é só a habilidade ou não de um partido político que define se favoreceu um golpe ou uma guerra, mas a demonstração de força e poder por parte do imperialismo. Não foi um golpe brando, isso também foi sedimentado pela intelligentsia. Por trás da retórica de Leirner, apesar de revelar meandros da política de Estado dos Estados Unidos e estratégias daquele país, um Golpe de Estado nunca vem sem uso da força, mesmo que a aparência seja colorida, e que não é financiada por agentes militares. 

O golpe não foi brando, utilizou-se de estratégias não convencionais, mas violentou a soberania e golpeou o povo frontalmente com reformas neoliberais para atender à banca, não aos militares, que são a guarda pretoriana da burguesia, que, como contrapartida, pratica uma série de crimes orçamentários e reformas para favorecer algumas castas profissionais. Esse é o projeto. 

A opinião dos colunistas não reflete, necessariamente, a posição deste diário.

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