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Eduardo Vasco

Militante do PCO e jornalista. Materiais publicados em dezenas de sites, jornais, rádios e TVs do Brasil e do exterior. Editor e colunista do Diário Causa Operária.

O refúgio dos gusanos

Fuga para Miami

Weintraub se junta às ratazanas latino-americanas no quartel-general da reação continental

Abraham Weintraub fugiu como uma ratazana para Miami. Os brasileiros só fomos saber de seu paradeiro quando desembarcou em terras gringas. Teve total apoio de Bolsonaro, uma vez que só foi exonerado do cargo de ministro da Educação depois da chegada na Flórida. Assim, irá concorrer a uma das diretorias do Banco Mundial. Se eleito, será um prêmio por todos os serviços prestados ao governo de seu país, os Estados Unidos da América. E, na entidade imperialista, continuará servindo, como um verdadeiro patriota, as cores branca, vermelha e azul.

Miami é historicamente conhecida por abrigar elementos pertencentes aos setores mais reacionários e anticomunistas da direita latino-americana. Essa cidade tem algo que atrai esses elementos – logicamente, esse “algo” é a tranquilidade de poder desfrutar o resto da vida em hotéis luxuosos, praias, restaurantes caríssimos, com a fortuna roubada de seu país de origem. Miami é, acima de tudo, conhecida por abrigar a máfia latino-americana quinta coluna do imperialismo.

Para onde fugiram os partidários do sanguinário Fulgencio Batista, após serem chutados do poder pela Revolução Cubana de 1959? Exatamente, para Miami! Lá, a burguesia prostituída de Cuba fincou seus pés, com todo o suporte de Washington, para organizar as operações terroristas a fim de tentar derrocar o governo revolucionário. E, ainda hoje, permanece tendo Miami como quartel-general de seus planos contrarrevolucionários. Diversos políticos, principalmente do Partido Republicano, são descendentes de cubanos, como o senador Marco Rubio ou a ex-deputada Ileana Ros-Lehtinen. O primeiro é famoso por ser um dos principais articuladores de ações desestabilizadoras contra Cuba, Venezuela e Nicarágua. A segunda, que fugiu com sua família após 1959, também desempenha ardente lobby para financiar campanhas contra a ilha caribenha.

Miami realmente é um lugar especial para os “gusanos” (em português, vermes), como são chamados os cubanos serviçais do imperialismo contra seu próprio país – apelido que, nos últimos anos, vem se estendendo aos seus pares venezuelanos e mesmo nicaraguenses. Chegará um momento em que a corja contrarrevolucionária de toda a América Latina se reunirá ali, transformando a cidade em um verdadeiro esgoto cheio de ratazanas reacionárias? Bom, desde quando descobri que, perto dali, há uma cidade chamada Boca Ratón – e que também hospeda ou hospedou famosas ratazanas do nosso continente – não tive dúvidas de que a Flórida é o local perfeito para a direita.

Parte da campanha contra o governo Maduro na Venezuela também provêm de Miami. Desde que o golpe de 2002 contra Chávez foi derrotado, muitas ratazanas venezuelanas fugiram para lá e de lá começaram a patrocinar as sucessivas tentativas golpistas. Um fato comum é opositores viajarem para Miami a fim de participarem de eventos que promovem o golpismo na Venezuela.

Nos últimos anos, desde a desestabilização golpista de 2014-2016 no Brasil, temos visto a piada das madames ou das Barbies reclamando que não podem mais viajar para Miami graças ao PT. No entanto, Miami continua sendo o centro internacional da reação latino-americana, incluindo os coxinhas brasileiros.

Apesar das contradições entre o governo Bolsonaro e o STF, que levaram às ações contra Weintraub e sua posterior exoneração, a fuga do ministro não deixa de ser curiosa. Miami ganha mais um gusano.

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