Henrique Áreas de Araujo

Militante do PCO, é membro do Comitê Central do partido. É coordenador do GARI (Grupo por Uma Arte Revolucionária e Independente) e vocalista da banda Revolução Permanente. Formado em Política pela Unicamp, participou do movimento estudantil. É trabalhador demitido político dos Correios e foi diretor da Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios)

Todos às ruas

Escolher entre o risco de ficar doente e a certeza da miséria

No dia 29, os trabalhadores se mobilizam suas reivindicações, contra os governos golpistas

O povo não suporta mais a situação catastrófica do País. Estamos caminhando para meio milhão de mortes pela COVID-19, um índice oficial de desemprego que chega a quase 15 milhões de pessoas, demissões e miséria aumentando em todas as cidades.

Essa situação é resultado de uma política orquestrada pelos patrões e colocada em prática conjuntamente por todos os governos golpistas, de Bolsonaro, João Doria, Claudio Castro, Romeu Zema e cia.

Esses golpistas tiveram mais de um ano para resolver o problema da pandemia e não fizeram absolutamente nada. Estão deixando o povo morrer como moscas nos hospitais, sem atendimento médico decente, sem equipamentos suficientes para combater a doença e sem nenhuma política de prevenção. O melhor exemplo desse descaso criminoso é as constantes declarações de Bolsonaro desdenhando das famílias que perderam seus entes queridos.

Para piorar esse quadro, governos igualmente inimigos do povo, substituíram um real combate à pandemia por medidas completamente insuficientes, obrigando um setor da economia a fechar sem nenhuma contrapartida, levando uma parte dos trabalhadores e serem demitidos, sendo jogados na miséria. Enquanto isso, outra parte dos trabalhadores nunca tiveram o privilégio de ficar em casa. Para não serem vítimas das demissões, milhões de trabalhadores saem para trabalhar, pegam transporte lotados e correm o risco de ficar doentes.

Vivemos uma situação em que o trabalhador precisa escolher entre o risco de ficar doente e morrer e a certeza da miséria.

As organizações populares estão convocando atos de rua em todo o País. É preciso dar um basta nessa política genocida de Bolsonaro, Doria e cia. É preciso exigir vacinação em massa e urgente, é preciso exigir um auxílio emergencial que não pode ser menor que um salário mínimo.

Dia 26 de maio, haverá uma manifestação em Brasília. No dia 29 de maio atos gigantescos para todas as capitais do País. No dia 3 de julho, também haverá um ato nacional em São Paulo, na avenida Paulista.

Sair às ruas, derrubar Bolsonaro e todos os golpistas inimigos do povo!

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