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Dois pesos, duas medidas...

E se fosse na fronteira do México?

Estariam, então, os EUA defendendo sua soberania ao invadir o México?

Reprodução.

Desde que Andrés Manuel López Obrador assumiu a presidência do México em 2018, intensificou as relações do país com a Rússia.

López Obrador é apoiado por grupos nazistas que controlam, através de milícias armadas, as ruas mexicanas. O sentimento anti-EUA cresceu a ponto de cidadãos norte-americanos serem perseguidos e assassinados em atentados cada vez mais recorrentes.

Hoje, o México acena para entrar no BRICS – que passará a se chamar BRIMCS.

O grupo de países, liderado pela Rússia, possui um exército comum: a Organização do Tratado do Atlântico Sul (OTAS), que intervém em conflitos defendendo os interesses russos e dos países do bloco.

Obrador cedeu bases militares mexicanas para operação livre da OTAS. A cooperação do México com a Rússia foi duramente criticada pelo presidente dos EUA Joe Biden, que declarou preocupação com o avanço das bases russas próximas à fronteira.

Na última semana, a escalada da crise teve um novo episódio: Biden afirmou que tomará medidas enérgicas contra o México, uma vez que as instalações militares da OTAS na fronteira com os EUA indicam a possibilidade de neutralização da capacidade de resposta norte americana num possível ataque à Washington.

Os mísseis nas bases da OTAS na fronteira com os EUA atingiriam Nova Iorque em apenas 5 minutos, sendo praticamente impossível a interceptação pelo sistema antiaéreo estadunidense.

A comoção geral toma conta dos noticiários: é inadmissível que a Rússia e a OTAS ofereçam tamanha ameaça aos EUA usando a fronteira de um país vizinho!

Jornalistas explicam ao vivo que o presidente mexicano é um ditador apoiado pela Rússia. Que o México passou de todos os limites e precisa urgentemente de democracia.

Hoje, enfim, todo o Ocidente comemora: tropas dos EUA cruzam a fronteira por terra e ar. Mísseis tomahawks cruzam o céu e destroem bases militares mexicanas.

As cenas da invasão estão em todas as televisões do Ocidente, comentadas por âncoras que comemoraram freneticamente o fim da ameaça aos EUA.

Embora o presidente mexicano clame por ajuda, a Rússia e tampouco a OTAS intercedem. De modo que em poucas horas o México está de joelhos, destroçado.

Biden é elogiado efusivamente por analistas internacionais, afinal jamais poderia aceitar ameaças à segurança nacional dos EUA.

Um governo provisório assumirá o México, cujo território será ocupado por tropas dos EUA até a pacificação do país.

A invasão do México é festejada como um marco na promoção da paz e da liberdade: uma ação militar contundente e necessária.

Viva os Estados Unidos da América!

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