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Roberto França

Militante do Partido da Causa Operária. Professor de Geografia da Unila. Redator e colunista do Diário Causa Operária e membro do Blog Internacionalismo.

Boulos e o Flash Mob

Boulos, o flash mob e a entrevista para a New Left, de Oxford

Como o imperialismo utiliza o identitarismo como instrumento de dominação

Na semana passada, procurei demonstrar como o imperialismo, por intermédio de operações envolvendo a dominação e cooptação de espectro total (ou a dominação da esquerda e da direita), consegue controlar a situação em todos os países sem necessariamente utilizar o uso da força bélica. Demonstrei como isso ocorre a partir de revistas científicas de ciências humanas, especialmente a New Left Review – NLR (https://www.causaoperaria.org.br/rede/dco/opiniao/colunistas/esquerda-fantoche-e-seu-papel-geopolitico-a-new-left-review).

A New Left Review (NLR – https://newleftreview.org/ ), sediada em Londres, cujo editor é Perry Anderson, notório pelo revisionista do marxismo, influenciado por Jean Paul Sartre, a fim de atender os interesses do imperialismo e pacificar a esquerda internacional, por intermédio da intelectualidade. Perry Anderson também publica no Blog e Editora da Boitempo, onde figuram personagens ligados ao PCB e PSOL.

A última edição da NLR tem na capa uma entrevista com Guilherme Boulos. A entrevista tem uma introdução da editoria da NLR que o apresenta como um “líder de grande impacto” (!).

De acordo com a NLR:

Os sem-teto podem ser encontrados em praticamente todos os países do mundo. Mas, talvez, em nenhum lugar, eles se tornaram um movimento de massa tão significativo quanto no Brasil. Lá, na maior cidade do país, encontraram um líder de impacto nacional em Guilherme Boulos. Candidato à presidência em 2018, ele ficou em décimo lugar com menos de 1% dos votos. Candidato a prefeito de São Paulo apenas dois anos depois, ficou em segundo lugar com mais de dois milhões de votos. Um carismático orador e organizador, Boulos — com 39 anos — pertence a uma geração que não produziu muitos exemplos de dinamismo à esquerda no Norte, onde figuras como Iglesias na Espanha e Ruffin na França permanecem exceções. Ele deve sua ascensão à combinação de seus próprios dons com a gravidade da situação do “sem teto” e o cataclismo dos cuidados de saúde no Brasil, sob um governante que preside o segundo maior número de mortes por Covid-19 no planeta. Politicamente, o fracasso do mandato de Bolsonaro redesenhou o mapa institucional do país. O alarme das camadas da classe média que anteriormente apoiavam o presidente de extrema-direita está agora transformando bastiões normais do estabelecimento em uma fronde desafetada. O mesmo STF que determinou a prisão de Lula de repente se inverteu para libertá-lo (Grifos meus a partir de https://newleftreview.org/issues/ii130/articles/struggles-of-the-roofless )

A operação aqui reside em dois movimentos, um primeiro é colocá-lo como “líder de massas” e o compara a personagens pelegos como Pablo Iglesias do Podemos e escritor sempre presente na revista liberal de esquerda, a Jacobin. O Podemos é notório partido espanhol que atua em causas identitárias, ao mesmo tempo que atende as mais nefastas reformas contra o povo da Espanha. Boulos também é comparado com François Ruffin, do La France Insoumise (LFI – França Insubimissa), que atua em “ocupações a teatros” para dar migalhas à mídia em operação em pinça, isto é, quando a imprensa imperialista utiliza essas organizações identitárias para demonstrar que seus interesses não são os mesmos da classe trabalhadora.

A NLR, sediada em Oxford, é notória por desfilar em suas páginas, pesquisadores financiados pela Open Society, fundação de George Soros, bem como a não menos abjeta, Fundação Ford. A NLR é uma revista que pauta grande parte da visão política da esquerda mundial, tornando-a mais dócil e domesticada. A domesticação tem a sutileza de tomar de assalto os mais incautos.

A NLR continua: 

Sob ameaça de impeachment, Bolsonaro, que já exortou o “Centrão”, recorreu a ele para proteção. Com Lula detendo uma liderança esmagadora nas pesquisas de opinião para a eleição presidencial de 2022, seus antigos arqui-adversários do PSDB – sob liderança de Cardoso – anunciaram que seu bicho-papão de longa data é preferível ao atual, pressagiando um abraço do PT pela centro-direita. O PSOL, do qual Boulos é agora o principal representante, sempre esteve à esquerda do PT, muitas vezes ferozmente, mas nesta conjuntura se mantém sem reservas sectárias firmemente por Lula. As apostas no resultado são altas. A América Latina começou a reverter as conquistas da direita dos últimos anos, com as vitórias de López Obrador no México, Alberto Fernández na Argentina, Luis Arce na Bolívia, Pedro Castillo no Peru e a ascensão de Gustavo Petro na Colômbia e de Gabriel Boric – da mesma coorte de Boulos – no Chile. (grifos meus) 

Nota-se que há um movimento da revista, em associar o PSDB ao PT, como se fossem frente amplistas contra Bolsonaro, o que é extremamente falso, mas, ao mesmo tempo, afirmando o “radicalismo” de Boulos em relação ao PT, sem associar o PSOL ao golpe e seu real apoio à burguesia brasileira, por intermédio de ações que fingem radicalismo, como foi o caso do “Movimento Não-Vai-Ter-Copa”, que ajudou a provocar a vaia da extrema-direita, dentro dos estádios, à Presidenta Dilma Roussef. A NLR, em sua catastrófica introdução, ainda coloca Obrador, Fernández, Arce e Castillo, além de Petro e Boric, como parte de uma esquerda que vai contra os interesses “da classe dominante”, como se desdobra o termo durante a entrevista a nada mais, nada menos, que Mário Sergio Conti, um jornalista que tem um programa na GloboNews, intitulado “Diálogos”. Conti é um tucano indisfarçável que atualmente vem mantendo um nicho de “esquerdistas”, antilulistas e antimarxistas como Freixo, Djamila Ribeiro e André Singer.

Imagem a partir de buscador

Conti, por amor a Fernando Henrique Cardoso, chegou a ser demitido da TV Cultura, após manter entrevista com o ex-presidente, quando o presidente da emissora, Marcos Mendonça, ligou para o próprio FHC desconvidando-o. Na sequência viria Augusto Nunes. A mensagem soou positiva para a Rede Globo que usa a fachada “cheirosa” do PSDB para atacar o povo.

A entrevista propriamente dita

Boulos faz uma série de autoelogios se promovendo ao um entrevistador assistido por uma classe média “bem pensante” e burguesa que deve saborear a história de aventuras dele junto à UJC e ao movimento MTST. Uma pessoa militante que foi estudar Filosofia, pois ele se considera um autodidata oriundo da “educação popular de base” (aspas minhas).

Apesar de ter “lido” Marx, disse que quis estudar Hegel, mas decidiu permanecer hegeliano visto suas ações no padrão Flash Mob, que explicaremos doravante. Por ora, destaco que Boulos apresenta uma postura elitista perante o entrevistador, a fim de procurar deixar claro que a seguridade no movimento MTST é prioridade, considerando, de acordo com o psolista, é necessário o movimento social de “sem tetos” se preocupar com “riscos de infiltração por parte dos provocadores, por pessoas que querem ocupar um pedaço de terra e depois revendê-lo por lucro, pessoas ligadas ao crime organizado, por membros da milícia”. Sem dúvida uma postura pequeno-burguesa, que não compreende a dinâmica de classes e do poder estatal.

Durante a entrevista, Boulos disse à Conti que seu interesse por Psicanálise se deveu primeiro a seus problemas na juventude e a experiência de vida dele na Argentina no “movimento piquetero” durante um mês, entre 2001-02, aparentemente um turismo militante. Boulos teria ficado encantado com o movimento dos “desempregados, organizados territorialmente”, cujo slogan era “O bairro é a nova fábrica”. Boulos encontrou uma forma criativa de dizer que o movimento operário estava superado, o que remete claramente o leitor a interpretar que o psolista viu uma oportunidade na crise do movimento operário e no ápice do neoliberalismo daquele período.

Fui a um bairro na periferia de Buenos Aires onde havia uma reunião que eles chamavam de “grupo de reflexão”. Foi coordenado por dois psicanalistas que uniram as pessoas em um círculo e criaram um ambiente para ouvir — ouvindo pessoas que nunca haviam sido ouvidas antes. Eles tinham acabado de passar por situações traumáticas, como serem redundantes e despejados de suas casas; ou eles perderam seus parceiros, ou viram suas famílias destruídas. Nunca esquecerei isso: pelo poder, pela força que estava presente lá. Foi uma catarse que trouxe toda a experiência de sofrimento, humilhação, de todo tipo de opressão e violência que as pessoas viveram. Saí convencido do potencial da psicanálise para a transformação das pessoas, de seus corpos. E da necessidade de procedimentos como esse para chegar à base da sociedade, os excluídos, para ajudá-los a tomar seu destino em suas próprias mãos, com o apoio da comunidade. Era uma ferramenta para aqueles que não podiam pagar pelo tratamento psicológico. Voltei da Argentina e comecei a estudar psicanálise (BOULOS, 2021 à NLR)

Boulos pretende atacar os problemas sociais a partir da psicanálise, em realidade, um forte sintoma do pós-modernismo e sua militância Flash Mob. O próprio Boulos comenta sobre suas conexões com partidos da esquerda antirrevolucionária:

Internacionalmente, nossas relações mais próximas são com outros movimentos urbanos da América Latina. Construímos a Resistência Urbana Latino-Americana, uma coalizão que reúne movimentos na Argentina, Colômbia, Bolívia, Chile e Equador. Também temos contatos com a esquerda europeia. Na Espanha, com o Podemos; em Portugal, com o Bloco de Esquerda; na Alemanha, com Die Linke. Tivemos uma troca com movimentos de moradia na África do Sul, a quem contatamos através da mediação de alguns setores da Cáritas, da Igreja Católica.

Mas a entrevista nos oferece outras mensagens sobre a posição burguesa de Guilherme Boulos, quando endossa a pergunta reacionária de Sergio Conti:


CONTI: Como o MTST lida com tráfico de drogas, banditismo e alcoolismo? Por exemplo, o MST em um ponto proibiu o consumo de álcool em seus locais de ocupação.
BOULOS: Uma ocupação não é uma ilha. É condicionada por todas as influências sociais e políticas que predominam nas periferias urbanas. Algumas regras de convivência devem ser estabelecidas. Uma regra básica é que você não pode vender um lote ocupado de terra. Defender isso é extremamente difícil, porque desafia interesses poderosos, até mesmo grupos mafiosos, que querem aproveitar as ocupações para ganhar dinheiro e explorar as pessoas. Cada ocupação tem suas próprias regras internas, que são votadas em assembleia. Eu entendo a proibição do MST, mas em um acampamento no campo você tem controle quase completo sobre o território. Na cidade, alguém só tem que atravessar a rua e eles estão em outra comunidade. Então, nossas regras são baseadas na tomada de decisões coletivas e na participação. A própria comunidade estabelece limites em relação à bebida, horas e conduta. Essa é a única maneira de lidar com essas situações.

O endosso comparece na ideia de que o grupo não tem propósito e está apto somente aos negócios, inclusive, reconhecendo indiretamente que os métodos de ocupação e “resistência” não tem tática de transformação social (o que é público e notório, porém fica evidente a noção de que as pessoas estão abaixo de sua posição pública, tutelados por uma “vanguarda”), além de não rebater o termo “banditismo”. Há uma espécie de chancela clara à pergunta reacionária de Conti.

Mas, a grande confissão antipetista vai aparecer adiante. Boulos afirma que a dinâmica geral da economia — a mudança do investimento produtivo para a especulação patrimonial — precipitou um boom imobiliário nas grandes cidades. Em São Paulo, o valor de um metro quadrado de terra “aumentou mais de 200% entre 2007 e 2014”. Houve um grande fluxo de capital para as cidades, projetos de obras públicas foram realizados, e houve um “boom imobiliário alimentado por crédito. Mas nada disso foi cumprido pela reforma urbana”. Havia muita especulação de mercado, que se refletia novamente no aumento dos valores da terra e, muito diretamente, em aluguéis mais altos.

Muitos trabalhadores urbanos no Brasil pagam aluguel, que continuou subindo, a ponto de as famílias gastarem 80% de sua renda com isso. No final, a escolha foi entre comer ou pagar o aluguel. Isso gerou as condições sociais para o crescimento das ocupações, pois as pessoas não tinham outra alternativa (BOULOS, 2021)

Nada sobre o período atual, como se o país estivesse em uma condição melhor atualmente, como nunca. Ao perceber que Boulos estaria aberto a bater no PT diante da burguesia que dá audiência à GloboNews e à NLR, Conti arrebata com a pergunta:

CONTI: Nas periferias das grandes cidades, os governos do PT frequentemente beneficiavam empreiteiras, incluindo empresas gângsteres como a Odebrecht, que tinha em sua folha de pagamento políticos e executivos em onze países, de Angola ao Peru, Guatemala à Argentina, Moçambique ao México. Como a política urbana do PTbeneficiou os sem-teto?
BOULOS: O principal programa que o PT desenvolveu nessa área, Minha Casa, Minha Vida, Minha Vida ilustra a situação. Foi lançado na esteira da crise de 2008 para evitar falências no setor da construção civil, que haviam sido atingidas pela crise do subprime-hipotecário nos Estados Unidos. Foi uma injeção de recursos públicos na construção e, ao mesmo tempo, um programa de habitação popular. Mas foi moldado pelos interesses das construtoras, o que se refletiu nos ambientes urbanos que produziu. Minha Casa, Minha Vida manteve a lógica da periférica — pois era do interesse dos construtores construir em terrenos distantes, que era mais barato. Resultou em apartamentos minúsculos e mal construídos — porque o financiamento recebido pelas construtoras não estava condicionado à qualidade da habitação construída. Houve uma luta permanente entre o governo e os movimentos sociais, incluindo o MTST, e através de uma tremenda pressão conseguimos algumas melhorias na terceira fase do programa. Mas depois veio o golpe de 2016 contra Dilma. Michel Temer assumiu o governo com o apoio da classe dominante e encerrou o programa.

… “Mas depois veio o golpe” … Boulos sai da questão com a frieza dos “bons”, como se não tivesse participado de uma grande operação do imperialismo, haja vista suas participações junto à burguesia, inclusive adentrando, performaticamente, a Bolsa de Valores de São Paulo recentemente, num Flash Mob que não resultou em nada concreto a não ser ter elevado o índice Bovespa.

Uma esquerda Flash Mob

De acordo com a Wikipedia

Um flash mob é um grupo de pessoas que se reúnem repentina e instantaneamente em ambiente público, realizam uma apresentação atípica por um curto período de tempo e rapidamente se dispersam do ambiente como se nada tivesse acontecido. Entre os motivos do movimento, há anseios de entretenimento, crítica e expressão artística. Flash mobs são rotineiramente organizadas por redes sociais, mensagens virais por e-mail ou outros meios de telecomunicação.( https://pt.wikipedia.org/wiki/Flash_mob )

A esquerda a qual está vinculado Guilherme Boulos é uma esquerda de flash mob, como ficou demonstrado na “ocupação da bolsa”, numa clara alusão do movimento Occupy Wall Street, um movimento inspirado nos métodos da “Revolução de Cores”, porém utilizado no sentido inverso, para o movimento de pinça utilizado pela imprensa, que ao mesmo tempo divulga a suposta ameaça ao sistema, nutrindo esperanças dos mais incautos, por outro lado, utilizado como ameaça que precisa ser combatida. Forma-se uma operação orquestrada e televisionada, como foi o caso do Black Lives Matter (BLM) recentemente, após a morte do George Floyd. Enquanto os novos Panteras Negras atuavam armados quase no modo guerra civil nos Estados Unidos, os grandes grupos de mídia guiavam os BLM em sua operação híbrida, que culminou na eleição de Joe Biden.

Extraído de ESPM

O MTST tem sido o movimento que pratica essa tática extraída dos métodos propostos propugnados pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos, de como se fazer uma guerra não-convencional e impulsionar os interesses do imperialismo, uma palavra que não está no vocabulário de Guilherme Boulos. Com esses movimentos de operação de falsa bandeira, a reboque da mídia corporativa, Boulos impulsiona sua forma de fazer política e torna-se a opção “de esquerda” dos grandes capitalistas.

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