O artigo “Quem fuma, senta e cheira, vota no… Boulos”, de minha autoria, foi sentido até por quem, a princípio, não tinha nada a ver com o pato… da FIESP. Pedro Zambarda, o jogador de videogame que paga suas contas puxando o saco do dono do DCM, Kiko Nogueira, logo apareceu no Twitter atacando a matéria. Disse ele:
A matéria, explicamos ao aparentemente analfabeto funcional Zambarda, não atribui problema algum com quem “fuma”, “senta” ou “cheira”. É uma simples denúncia de que o instituto onde trabalha Guilherme Boulos (PSOL), uma figura pública que se diz de esquerda, tem rabo preso com um homem de confiança da Família Marinho.
O que eu esperava, se a esquerda pequeno-burguesa fosse minimamente civilizada, seria que o senhor Guilherme Boulos viesse a público e dissesse: “sim, trabalho no IREE, que premia golpista, é dirigido por golpista e tem parceria com golpista, e defendo para a esquerda essa política de submissão total”. Esperava ainda, considerando a total falta de humor dos eleitores do PSOL, que algum deles viesse dizer “eu voto em Boulos, mas não fumo, nem sento, nem cheiro”.
O que veio, no entanto, foi um animal, sabe-se lá de onde, tomar as dores pelo psolista — e, é claro, o fazer sem entrar na discussão sobre a política sinistra de seu ídolo.
Por pena, respondi ao rapaz, dizendo o óbvio: que, se ele se doera tanto e se ele não era o próprio Guilherme Boulos, é porque se considerava um apoiador do psolista. Pedro Zambarda, contudo, não parou por aí e passou a atacar mais e mais a mim e o PCO, feito aquele menino gordinho e mimado que chega por último em qualquer esporte e sai xingando todo mundo.
Depois de ver o comportamento de Zambarda, só podemos chegar a uma única conclusão. O faxineiro do DCM não escreve suas matérias podres e mentirosas porque quer contribuir com o jornalismo de qualidade. Ele o faz por… amor.
O que levaria alguém a se humilhar tanto para defender Guilherme Boulos? Pedro Zambarda passou o dia ontem tuitando contra o PCO e contra qualquer um que criticasse Boulos, foi atrás, como faria qualquer canalha da Veja, de quatro impostores que nunca militaram no Partido, tão somente para publicar um “escândalo” que ninguém levou a sério, e ainda saiu panfletando — pelo Twitter, é claro — o seu jornalismo de esgoto.
Não o julguem. Pedro Zambarda é um homem apaixonado. Um homem (homem?) capaz de tudo pelo seu grande amor. Que late para ele dia e noite, rasteja aos seus pés e morde quem quer que fale mal dele.
Basta conhecer um brega pernambucano, no entanto, para saber que isso não é amor. Como diria o Vício Louco, “esse amor que você sente é só obsessão, uma ilusão do teu pensamento”. E é nada além disso. Daqui a pouco, quando Zambarda estiver tão queimado, mas tão queimado, que terá sido bloqueado no whatsapp até pelos seus pets, Boulos lhe dará um pé na bunda.