Em uma favela na zona sul de São Paulo, uma obra da prefeitura para construir um parque foi paralisada. Porém, os escombros das obras ficaram ali e os moradores remanescentes precisam lidar com o medo de pessoas que ficam pelos entulhos a noite, com a precariedade do local que, além de não ter luz, abriga várias casas com problemas no encanamento e vazamentos por conta da destruição das casas dos antigos moradores, e com o aumento da presença de ratos e insetos.
A prefeitura, sob a gestão do tucano Bruno Covas, diz que não pode fazer nada para “urbanizar” a área enquanto ainda houver pessoas morando ali, e oferece um pequeno valor para uma mudança, o qual os moradores já denunciaram ser insuficiente.
Algumas pessoas denunciaram que estavam recebendo a proposta de R$61 mil enquanto já viram pessoas recebendo até R$200 mil. A moradora Beatriz Bispo relata: “Se não querem a favela, se querem tirar a gente daqui, venham com respostas porque estamos desiludidos”
Essa é a política de moradia da direita para o povo: destruir e retirar o que resta de quem já não tem muito e negar qualquer apoio para essas famílias, tudo isso para beneficiar a especulação imobiliária.