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Massacre no campo

Mais um integrante da LCP é preso pelo latifúndio em Rondônia

Mais um integrante da Liga dos Camponeses Pobres (LCP) é vítima de perseguição do estado burgues, apenas crescer os números de trabalhadores que lutam pela terra assassinados

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Mais um integrante da Liga dos Camponeses Pobres (LCP) é vítima de perseguição do estado burguês, apenas crescer os números de trabalhadores que lutam pela terra assassinados ou presos de forma irregular. Na tarde deste domingo, 28 de novembro, Rafael F. P. de 35 anos, vulgo fantasma,  foi detido em operação conjunta realizada pelo Batalhão de Polícia de Fronteira (BPfron), pelo Núcleo de Inteligência de Fronteira de Guajará-Mirim, 6° BPM e pela Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Rafael era uma das lideranças da LCP, que atuava principalmente na luta pela terra na região da zona rural de Porto Velho e Nova Mamoré. Contra Rafael existem dois mandados de prisão, um de 2018 por suspeita de assassinato do namorado da ex-companheira e outro de 2020 por envolvimento na morte de dois policias em confronto numa ocupação na zona rural de Nova Mutum, Paraná.

Em nenhum dos processos houve o procedimento adequado, sendo o último um verdadeiro absurdo. O procedimento tipifica como homicídio a autodefesa dos trabalhadores no campo, que atacados não tem reconhecido pelo estado o seu direito de autodefesa.

O extermínio dos camponeses pelo latifúndio 

Uma realidade clara nos conflitos no campo brasileiro, é que o latifúndio promove um verdadeiro extermínio dos camponeses pobres e estão organizando um salto na escalada dos ataques. Temos que dizer com todas as palavras, os camponeses que lutam por um pedaço de terra para sobrevivência estão sofrendo um massacre, tendo suas ocupações invadidas, imolada por despejos irregulares e suas lideranças mortas ou presas.

O extermínio dos trabalhadores do campo ocorre de fora aberta, realizado pela Polícia Militar (PM), ou por forças paramilitares sob cobertura dessa. Além das forças policiais, tradicional braço opresso do estado, afloram na região um grande número de grupos paramilitares organizados pelo latifundiários contra a população pobre.

Esse cenário, com o envolvimento direto das polícias militares, só é possível em razão da aprovação dos governadores, que representa o latifúndio que avança na exploração da região. Um exemplo claro é o do bolsonarista, Antônio Denarium, governador do estado de Roraima, que defende abertamente essa politica da extrema-direita de avanço sobre a população sem nenhum pudor.

O apoio total a organização desse massacre dos camponeses pelo latifúndio, é uma política aberta do governo federal do golpista Jair Bolsonaro. Não por coincidência, em todos os episódios em que houve a presença do Exército e Força Nacional, a exploração e opressão ao campesinato aumentou.

Nesse momento é necessário o posicionamento de todos os setores que se reivindiquem de esquerda ou progressistas, em total apoio e defesa dos companheiros da LCP. Assim como é imprescindível o resguardo do direito de organização e autodefesa de todos os trabalhadores do campo, ponto essencial para a sobrevivência dessa população.

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