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Índios sob ataque

Pistoleiros atacam e destroem aldeia indígena em Roraima

Comunidade indígena do Pium, em Roraima, sofre ataque de pistoleiros a mando de latifundiários e grileiros da região

Nesta semana, a comunidade indígena pium na região de Tabaio, em Roraima, sofreu, na manhã do dia 4 de junho, mais um ataque. Desta vez, a mando de fazendeiros por seus jagunços.

Haveria uma reunião no local nos próximos dias no Malocão comunitário, e que foi ateado fogo pelos jagunços que destruíram o barracão em chamas e acabaram registrando o lamentável ataque. Ainda não há informações de feridos e a quantidade de matérias perdidos.

Não é a primeira vez que a comunidade indígena Pium sofre essa violência. Em 2021, após a decisão favorável a uma reintegração de posse de fazendeiros, foi marcada por mais um ataque da polícia militar contra os povos originários de Roraima.

A 5 meses atrás, mais uma vez, a comunidade sofreu violência por parte do batalhão de operações policiais especiais (Bope) da polícia militar de Roraima, fortemente armados com metralhadora. Os indígenas tiveram suas casas incendiadas e derrubadas por tratores. Ademais, com toda truculência e a característica do aparato assassino do Estado, os fascistas armados utilizaram gás de pimenta e balas de borracha contra mulheres, idosos, crianças etc. São terras que a comunidade já vivem por décadas, mas sofrem com a invasão dos fazendeiros e dos grileiros, mudando de lugar as demarcações.

Várias comunidades indígenas de Roraima tem históricos de ataques graves, de mortes. É muito conhecido o caso dos Yanomamis que sofrem constantemente violência, não só por parte dos jagunços, como também por todo o aparato repressivo do Estado.

O fato é que houve uma alta nas invasões de terras e violência no governo de Bolsonaro. Além de declarar a público sua aversão e ódio contra indígenas, afirmou que não teriam nem mais um centímetro de terra demarcada, cortou o orçamento de órgãos relacionados à demarcação, liberou garimpos ilegais em territórios indígenas, financiou todo tipo de jagunço e pistoleiros, entre outras medidas autoritárias.

Somente o armamento poderá impedir que continuem sendo exterminados. Para o parlamento burguês, armá-los é algo ilícito, criminalizado de maneira sistemática. Ao mesmo tempo, os índios podem ser assassinados sob a proteção de órgãos burgueses que servem justamente para esmagar o povo.

Os índios precisam se armar urgentemente para se protegerem das forças fascistas da burguesia. Eles precisam se mobilizar e se organizar em torno de comitês de autodefesa para enfrentarem seus algozes assassinos. Essa é a única forma de enfrentamento contra o braço armado do Estado burguês.

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