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Agora - Denúncia

Policiais Militares da GETAM atacam a Retomada Aratikuty

Índios feridos com balas de borracha marcam mais um dia de lutas em Dourados no Mato Grosso do Sul

Hoje, 02, por volta das 12h00, os índios da Retomada Aratikuty foram covardemente atacados pela Polícia Militar da GETAM (Grupo Especializado Tático em Motocicletas) com apoio dos pistoleiros dos latifundiários no local.

O ataque foi realizado por 4 viaturas, 16 PMs e 2 pistoleiros que ficam em contêineres utilizados como base pelos jagunços. Esses criminosos do latifúndio invadiram a retomada sem nenhuma autorização judicial e abriram fogo contra os índios da aldeia. Durante os ataques dois indígenas ficaram feridos por balas e as famílias ficaram aterrorizadas e fugiram para não serem baleados e executados.

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“Parecia que estava tudo calmo mas de repente, chegaram atirando, sem falar nada. As crianças ficaram apavoradas com os barulhos dos tiros”, disse uma testemunha que pediu para não se identificar diante das ameaças dos pistoleiros e do envolvimento dos policiais e da Funai com essa violência.

O ataque ocorreu de maneira totalmente ilegal. Não há nenhum mandado de reintegração de posse para retirar as famílias indígenas da retomada e sequer um aviso das autoridades da Funai sobre a ida da polícia militar ao local de retomada. Pelo contrário, após os ataques a Funai controlada pelos bolsonaristas foi até o local e ainda responsabilizaram os indígenas pelo ataque. Um tremento absurdo!

Uma liderança local disse ao Diário Causa Operária que acredita que os invasores tentavam realizar uma reintegração de posse sem mandato, à margem da lei, e acrescentou “o próprio governo enviou os PMs. Não respeita a lei”

Os ataques mostram que Jair Bolsonaro transformou a Funai em um órgão para atacar os indígenas e beneficiar os latifundiários. Os ataques estão cada vez mais constantes e realizados sem nenhuma preocupação porque o governo Bolsonaro e a direita tradicional, como o legislativo e judiciário, estão ao lado dos latifundiários e acobertam seus crimes.

Diante disso é preciso organizar os indígenas em comitês de autodefesa para garantir a sobrevivência de suas famílias e protegê-los diante dos ataques do latifúndio e do Estado. Além da imediata demarcação de todas as terras indígenas, a reivindicação de fim da Polícia Militar, braço armado do Estado para defender os latifundiários e atacar os indígenas, é necessária e imediata para acabar com a política criminosa da polícia de reprimir os que lutam por seus direitos e pela terra.

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