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Demagogia

Governo e militares atacam imigrantes venezuelanos em Roraima

Indígenas venezuelanos denunciam ameaças e ataques do governo brasileiro

Segundo denuncias locais, a PM, como porta da voz do Estado na presença de estrangeiros refugiados da Venezuela, apresentou a seguinte carta de entrada: “hoje trouxemos comida, amanhã não vai ter”. Entre as várias denúncias, chama atenção a percepção dos refugiados de que vivem num ambiente militarizado, no qual a violência é rotina nos abrigos de Boa Vista, Roraima (maior abrigo para refugiados e migrantes da América Latina). Os projetos de acolhimento no Estado de Roraima são: 13 de Setembro, BV-8, Janokoida, Jardim Floresta, Latife Salomão, Nova Canâa, Pintolândia, Rondon 1,2,3, Santa Tereza, São Vicente 1, São Vicente 2 Tancredo Neves.

As entidades envolvidas como, Exército Brasileiro, Organização das Nações Unidas – ONU (ACNUR), Governo Federal, Polícia Militar e Polícia Civil usurpam do Poder conferido à eles e tratam os imigrantes como inferiores. Sendo notório entre os abrigados a existência do “Cantinho da Vergonha” utilizado para constranger e retirar o direito de ir e vir do cidadão em estado de embriaguez, uma detenção ilegal para reprimir o cidadão.

Sem Leis nem Justiça, o que reina é a Força em um Estado que tem por natureza a opressão legitimada pelas forças policias, o braço armado do estado capitalista. A coação, por exemplo, dá lugar a um ambiente fascista que toma o lugar de um processo verdadeiramente democrático.

Foi criada uma operação chamada de “Operação Acolhida”, que é uma força-tarefa humanitária entre Governo Federal, ONU, Exército e outras entidades. Somente o Ministério do Desenvolvimento Social transferiu em 2018 1.9 milhões ao Estado de Roraima conforme portaria MDS nº 629/2018 para uso do Estado e dos Municípios para os projetos de continuidade de atendimento a imigrantes.

Num total de 14 abrigos, 4600 imigrantes abrigados são apoiados pela Agência da ONU para Refugiados – ACNUR. Investimento de vários setores há, no entanto, resta saber como estão sendo aplicados os recursos, pois a forma como tem sido conduzida as situações nos abrigos com denúncias de coerção e intimidação, tratamento degradante e sem empatia com a realidade de vida de um outro cidadão brasileiro, representa o estabelecimento de um estado genuinamente autoritário, institucionalizado pela burocracia estatal e pelas instituições que se aproveitam da catástrofe para fazer política como no caso da ACNUR.

Apesar da ideia do abrigo ser temporário, a situação do refugiado não é fácil. Este depende da rede de suporte local para dar condições de sobrevivência, ou seja, cai numa realidade igual ou pior que o desalentado brasileiro, e vive na pele a desocupação dos abrigos, alteração de CEP e endereço residencial, ou seja, dados cadastrais importantes para a sociedade civil. Além disso, nessa rotina de desocupação, o refugiado fica sem a certeza de um local fixo para que o mesmo adapte sua própria vida. Na prática, não há de fato uma política de inclusão e emancipação do imigrante, uma vez que está lançada à sorte do refugiado sua maleabilidade de lidar com essas situações incômodas da vida social imposta à ele.

Lembrando que a comunidade de Pintolândia é destinada à população indígena, sendo que cerca de 300 indígenas que estão sofrendo assédio moral dentro da região proporcionado pelo Exército e principalmente pela ACNUR, órgão que prega a “paz” no mundo. Sabemos, todavia, que, na prática, acaba sendo o braço esquerdo do Partido da Guerra que é o imperialismo.

A Operação Acolhida junto à ACNUR tem feito grande pressão nesse abrigo, no sentido de dar apenas uma escolha, que é ir para Rondom 3 e fomentar o projeto de um “Superabrigo”. Caso não aceitem, são levados à exaustão psicológica e acabam optando ir às ruas. E vejam que o mesmo órgão que apoia o abrigo aos refugiados (se faz visível para aporte de verba pública e indicação de cargos políticos), é o mesmo órgão que está do lado do Estado Fascista que humilha o cidadão em suas políticas. Nesse sentido, é uma organização que difunde a benevolência de seus atos sócias “solidários”, mascarando o caráter genocida de sua atuação política.

A política do “Superabrigo” esconde os dados de Venezuelanos em situação de vulnerabilidade, vivendo nas ruas, lotação dos abrigos e falta de atendimentos a novos refugiados. Abrigos que não respeitam o núcleo familiar no qual pais são separado de esposa e filha, caso dos abrigos que separam por gênero. Além disso, é preciso ficar claro que a situação do povo venezuelano é consequência direta das sanções impostas pelo imperialismo contra o país. É, inclusive, o mesmo imperialismo que financia a atuação farsesca dessas ONGs.

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