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Atentado contra o povo Fulni-ô

Escola indígena é incendiada em área de conflito em Pernambuco

Escola na aldeia Fulni-ô, referência na educação indígena foi incendiada por um ataque da extrema direita que tem interesse nas terras da reserva.

escola indígena incendiada

Na madrugada do dia 08 de agosto, a Escola Estadual Indígena Marechal Rondon foi incendiada criminosamente. A escola atende a comunidade indígena do povo Fulni-ô, que fica no centro da aldeia, na cidade de Águas Belas (PE). A reserva indígena dos Fulni-ô ocupa uma área de 12 mil hectares e ainda não foi demarcada.

O incêndio provocou várias perdas, principalmente relacionadas à estrutura física, livros e documentações dos estudantes. Os criminosos ainda deixaram mensagens na parede com ofensas. Segundo a coordenadora educacional da unidade, o incêndio atingiu e destruiu quatro compartimentos do bloco administrativo, entre elas a sala de leitura (onde fica a biblioteca).

A escola é referência no ensino para o povo Fulni-ô, sendo um símbolo nas conquistas de direitos dos povos indígenas, com práticas pedagógicas singulares adaptadas a comunidade. A grade curricular é composta pela língua Yaathe, única língua indígena originária viva no Nordeste (no caso, a referência exclui o Maranhão, já que a Funai considerada o local Amazônia Legal).

O pajé Gildiere afirma que o sentimento do povo é de tristeza e revolta. “Foi uma coisa muito ruim. A escola é um grande recurso para o povo Fulni-ô. Quem fez isso poderia usar o seu sentimento em saber que a escola está preparando os nossos índios, nossos jovens. Por qual motivo fazer isso com a escola?”, questiona.

Este é claramente mais um ato criminoso da extrema direita contra o povo Fulni-ô, não só por conta desse episódio, mas pela forte pressão que a comunidade indígena vem sofrendo sistematicamente pelos fazendeiros e empresários da região, que tem interesse na propriedade das terras da reserva indígena.

A agenda fascista do governo, incentiva e financia esse tipo de ação. Diariamente os povos indígenas, quilombolas, trabalhadores e trabalhadoras do campo, pessoas em situação de rua e outros grupos vulneráveis estão sendo agredidos e violados por ataques da extrema direita.

A polícia civil e a Funai foram acionadas para investigar o atentado. Mas o que esperar dessas instituições?

Não podemos achar que este é um acontecimento de menor importância. Incendiar uma escola indígena é um atentado contra o patrimônio cultural brasileiro, ou seja, contra todos os brasileiros.

Povos originários uni-vos aos trabalhadores do campo e da cidade para derrubar esse governo fascista, todos os golpistas e usurpadores do país.

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