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Porto Seguro/BA

Em um mês, dois indígenas Pataxó são assassinados na Ponta Grande

Em um mês, mais um índio Pataxó é assassinado em sua terra

No último sábado, dia 23, o artesão Pataxó indígena Íris Braz dos Santos, de 44 anos, foi assassinado enquanto trabalhava dentro de casa, na Aldeia Novos Guerreiros, localizada na Ponta Grande.

Um pistoleiro invadiu a residência de Íris e efetuou disparos contra o indígena, que chegou a ser socorrido e levado ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos.

Íris Braz era tio de Vitor Braz Souza, assassinado no mesmo local no mês passado. O homem que atirou em Vitor já foi identificado como Alef Porto Souza e está foragido. Ainda não se sabe se os crimes têm relação.

Essa região tem sido alvo de disputas motivadas, principalmente, por atuação de grileiros na região, o que tem levado a uma ocupação desenfreada e hostil aos indígenas. Isso tudo é consequência direta da política promovida pelo governo genocida de Bolsonaro, que incentiva a atuação desses grileiros em terras que deveriam estar demarcadas pela FUNAI para a habitação dos povos indígenas. Contudo, a Fundação tem abandonado os indígenas à própria sorte.

Desse modo, os conflitos se acirram na região, e mínimos entreveros tornam-se motivos para assassinatos, especificamente de garimpeiros contra a população indígena habitante desses locais. Isso é exemplificado pelo caso de Vitor Braz Souza, sobrinho de Íris, que foi morto por reclamar de som alto promovido em uma festa.

A verdadeira luta dos indígenas tem sido pela própria vida e pela terra. Muito longe do que defendem os identitários, que advogam em prol de representatividades irrelevantes em diferentes esferas da sociedade, a luta do índio é concreta e violenta.

Assim, o governo Bolsonaro tem investido no fortalecimento de grileiros contra esses povos, que, desarmados, morrem a esmo nos rincões do Brasil.

O PCO defende uma política real para a situação do índio. Dessa forma, o partido defende a criação de comitês de autodefesa dos povos indígenas, em que a população possa se armar e se defender contra a atuação de grileiros, que, por sua vez, atacam os indígenas com balas e armas de verdade, e não com palavras ofensivas como acreditam os identitários.

A questão do indígena é ponto central na política nacional, e deve ser tratada com a seriedade que o assunto demanda. As lutas identitárias em nada param o avanço do governo Bolsonaro, esse sim um verdadeiro genocida contra a população indígena e, de maneira geral, contra o povo.

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