Desde o golpe de estado ocorrido em 2016 contra o então governo de Dilma Rousseff, a direita neoliberal e fascista vem “passando o trator” no Brasil. Tudo em nome dos “mercados” e para os capitalistas. A política adotada se trata de um verdadeiro desmonte do estado, com cortes em investimentos públicos, ataques a direitos conquistados e privatizações. Este é o panorama macabro que está em curso.
Entre várias barbaridades que vêm ocorrendo, destaca-se o caso assustador dos índios no Brasil, mais especificamente os yanomamis.
Com a vitória de Bolsonaro, os garimpeiros praticamente ganharam carta branca do governo para atacar os índios e roubar suas terras. São inúmeros casos de ataques em aldeias deixando os índios em situação de extrema dificuldade de sobrevivência. Para piorar a situação, o estado praticamente deixou os índios à sua própria sorte, sem nenhum tipo de assistência, os índios ficam sem médicos e sem comida.
Com isso, as crianças yanomamis estão morrendo de desnutrição, e para piorar sem médico para atendê-las.
Em 2019 e 2020, nos dois primeiros anos do governo de Bolsonaro, pelo menos 24 crianças Yanomami com menos de 5 anos morreram por desnutrição, de acordo com dados obtidos pela Agência Pública na Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI).
Os números podem ser ainda maiores, já que não há cobertura integral de saúde no território e existe a presença de povos isolados no território Yanomami. Os óbitos ocorreram em 15 dos 37 polos-base do Distrito de Saúde Especial Indígena (Dsei) Yanomami, sendo 11 deles localizados em Roraima e os demais no Amazonas.
Ao se desmamar as crianças yanomamis não tem água potável, assim não tem água para beber, para lavar as mãos, vivem com escassez de alimentos, sujeitas a pegar doenças como malária; uma simples diarreia já é considerado um atestado de óbito.
Verdade é que as aldeias yanomamis se tornaram campos de concentração no melhor estilo Auschwitz.
É preciso urgentemente denunciar todos os crimes cometidos pela direita golpista no Brasil e sair às ruas dia 02/10 com o lema: Fora Bolsonaro, Lula presidente, por um governo dos trabalhadores da cidade e do campo, que atende às necessidades e exigências de todo o povo brasileiro, incluindo dos índios que hoje estão estão os setores mais oprimidos economicamente da população.