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Destruição da Petrobras

Venda de “bikes” dispara porque ninguém consegue pagar a gasolina

Pesquisas mostram que novos usuários desse meio de transporte deixaram de usar carros

Sem acelerador, com um motor que só funciona quando o ciclista pedala, podendo alcançar um velocidade máxima de até 25 Km/h e potência de 350 Watts, as bikes elétricas estão em alta. O ano de 2021 deve fechar como o ano com mais vendas desse veículo no Brasil. Houve um crescimento de 24,5% na produção e importação das bikes elétricas, entre janeiro e agosto desse ano, em comparação ao mesmo período do ano passado. Foram 26.671 unidades nos primeiros 8 meses de 2021. A previsão é de alta de 34% para as bikes elétricas ao final de 2021, o que será o recorde do setor — total de 43 mil unidades.

Mas não para por aí, as bikes convencionais também cresceram em vendas, aumentando em 34,17% no primeiro trimestre de 2021 em relação ao mesmo período de 2020. 

A entidade Aliança Bike, uma associação de capitalistas do setor de bicicletas, ainda não acredita que a alta dos combustíveis tenha impacto na procura por bikes elétricas, mas aponta que, mesmo antes antes da gasolina estar nas alturas, 56% dos ciclistas com bikes elétricas usavam carro para se deslocar. Ou seja, mais da metade dos usuários de bicicletas elétricas usavam carros como meio de transporte — por motivos óbvios, os combustíveis estavam mais baratos. Com isso pode-se concluir sem sombras de dúvidas que o aumento pela procura das bicicletas elétricas, se devem ao exorbitante preço da gasolina e etanol. 

E aqui é importante deixar claro que a imprensa corporativa golpista, que serve aos capitalistas, tenta esconder este fato com os mais “comoventes” relatos. É o caso por exemplo da psicóloga Erika Kuzniek, que, após ter câncer, afirma ter encontrado na bicicleta elétrica uma maneira de se exercitar: “Fiquei doente um tempo, e para me recuperar precisei pegar de novo um condicionamento físico. A bicicleta elétrica foi muito boa para mim”. 

Verdade é que, devido a política de preços dos combustíveis, implementada pelo conselho de administração da Petrobrás, logo após o golpe de estado que derrubou o governo legítimo de Dilma Rousseff, equiparou o preço dos combustíveis ao dólar. Tudo isso para maximizar os lucros de seus acionistas privados.

O problema é que o real está desvalorizado, chegando quase a 6 reais um dólar. Resultado é um aumento atrás do outro, toda semana praticamente os preços sobem, deixando o povo brasileiro no mais absoluto desespero.

Resultado é a precarização do meio de transporte, forçando o trabalhador a trocar seu carro por uma bicicleta. Expondo-o nas mais perigosas situações, como atropelamentos, assaltos, desgaste físico, etc. Um verdadeiro crime contra a população mais pobre que já enfrenta uma inflação descontrolada.

É preciso dar continuidade nos atos pelo fora Bolsonaro, com Lula presidente em 2022, para tirar a Petrobras das mãos desses parasitas que estão acabando com o País.

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